ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Centro-Oeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00095</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Jornal Samambaia: aprender cidadania experimentando jornalismo</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Dayane Silva Borges (Universidade Federal de Goiás); Luciene de Oliveira Dias (Universidade Federal de Goiás)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Jornalismo, Jornal Impresso, Jornal-Laboratório , Samambaia, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Esse trabalho busca apresentar e analisar as edições 74, 75 e 76 do Samambaia, jornal laboratorial do curso de Jornalismo da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) da Universidade Federal de Goiás (UFG), produzido por estudantes do curso através de disciplinas integradas. O jornal é o espaço que o curso proporciona ao corpo discente para a prática da livre ação e experimentação jornalística no ambiente acadêmico. A proposta do jornal é aproximar os estudantes da realidade que os cerca e da sociedade, que é o objeto do jornalismo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Projetos laboratoriais são ótimos espaços para aperfeiçoar técnicas aprendidas na teoria e para emoldurar uma forma única de trabalho naquilo que escolhemos como profissão. São indispensáveis na formação em jornalismo nas universidades, e corriqueiramente constituem uma das partes mais aguardadas pelos estudantes. É neste espaço acadêmico que os universitários convivem com a prática e com o mercado de trabalho. O jornal impresso laboratorial do curso de Jornalismo da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás, o Samambaia, busca por meio de pautas que sejam de interesse da população acadêmica e também da população externa, trazer a técnica, a criatividade e o interesse em produzir para as 16 páginas que compõe o jornal. Um jornal rico em ideias e que está sempre inovando, trazendo um diferencial que é fugir do olhar hegemônico da notícia, buscando os vários lados e diferentes protagonistas. As edições do Samambaia aqui apresentadas foram produzidas por estudantes das disciplinas de Jornal Impresso I e Jornal Impresso II, sendo que as publicações são referentes ao ano acadêmico de 2016. As três últimas edições, nº 74, 75 e 76, trazem uma característica forte produzida pelas turmas que compuseram o jornal no semestre letivo. Assuntos como educação étnico-racial, ocupações ocorridas em 2016 nas escolas e universidades, feminismos e religião, mostram uma visão diferenciada do que vemos nos meios de comunicação de massa. O Samambaia se propõe a esquivar-se dos padrões rígidos e fechados que muitas vezes envolvem a prática do jornalismo, e tenta utilizar não somente os caminhos já conhecidos, mas abrir novas vias através do exercício da criatividade e, principalmente, da liberdade de produção jornalística.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Enquanto produção laboratorial do curso de Jornalismo, o Samambaia constitui-se como um espaço essencialmente de experimentação. Aqui, deixa-se que os erros, os acertos, as ideias e a criatividade sejam parte desse sistema integrado entre as disciplinas, tudo para que o ponto principal alcançado seja a experimentação. A intenção é que os estudantes exercitem o que aprenderam e que possam expressar reflexões sobre o fazer jornalístico a partir do laboratório. Como forma de contestar a prática mercadológica em que o jornalismo está inserido e que nos impossibilita ter criatividade, inovação e de fugir da prática neutra, o Samambaia se propõe a não seguir padrões fechados ou definitivos. O espaço se abre e se modifica para explorar as mais diversas possibilidades no texto, na apuração, na entrevista, nas fotografias, nas ilustrações e charges, no fazer jornalismo e no ser jornalista. O jornalismo não deve ser exercido por meros cumpridores de pautas, por profissionais silenciados pela rotina produtiva. Este é um espaço para debates, tensões que refletem os interesses em jogo e que espelham, inclusive, o esforço individual e coletivo de servir à sociedade. Então, o jornal-laboratório se constitui em um dos espaços em que buscamos nossa autonomia. (DIAS, 2010, p. 74) Neste sentido, o jornal-laboratório Samambaia busca não somente atender as demandas da comunidade, como também fazer um jornalismo menos engessado por meio da experimentação. Os estudantes têm a possibilidade de se envolver no processo de produção jornalística enquanto agentes desse mesmo processo e aprender com cada parte que compõe um jornal imprenso, desde a elaboração das pautas, passando pelo seu cumprimento, edição e finalização, até o feed back necessário.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Diferentemente de jornais com grande circulação, o jornal laboratorial, mais especificamente o Samambaia, oferece a experimentação em todas as suas fases. Como o público é heterogêneo e a liberdade de criação é maior, a prática permite testar as habilidades na escrita. Como as linhas editoriais são flexíveis e os padrões de diagramação podem ser renovados de tempos em tempos, o compromisso da coerência na apresentação do jornal também recai sobre as turmas que o constroem. Com sua primeira edição datada de 2001, o jornal-laboratório Samambaia foi o primeiro a manter a regularidade das publicações na Faculdade de Informação e Comunicação da UFG, criado ainda quando esta era Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia. Construiu-se, assim, uma identidade que busca atender realidade social, comunidade e aprendizes, integrando discentes e docentes em uma produção. As edições aqui analisadas mostram temáticas que incluem pautas que, na maioria das vezes, não são consideradas relevantes por jornais de grande circulação. Na edições 74, alcançamos uma inovação para o Samambaia com a execução do jornalismo literário para compor as páginas do impresso. O jornalismo literário, além de humanizar a prática jornalística, garante a liberdade de tratar de temas complexos com mais proximidade (LIMA, 2004). Em toda a sua trajetória, o jornal sempre carregou fortes traços do jornalismo com responsabilidade social. Essa proposta editorial conduz vários estudantes a ter contato com realidades, para muitos, desconhecidas e pode ser verificada em uma rápida análise do material publicado pelo jornal, que circula também na plataforma digital <https://issuu.com/jornalSamambaia>. O jornal-laboratório permite que o aprendiz de Jornalismo se exercite na capacitação e análise dos problemas de sua comunidade, de seu país e da civilização contemporânea, ao mesmo tempo em que desperta interesse pela especialização, fazendo-o descobrir quais dos aspectos e atividades da profissão o seduzem mais. (LOPES, 1989, p. 49) Como jornal-laboratório, os estudantes, durante a produção do jornal, passam por todas as áreas e fases que compõem o jornalismo impresso, desde o papel de editores, fotojornalistas e diagramadores, com foco especial para a equipe de reportagem. A escolha do jornal impresso como laboratório é oportuna, pois a escrita textual é base e requisito em qualquer mídia. A forma escolhida também abarca muitas outras práticas que são cotidianas na vida do jornalista. O processo de elaboração do jornal-laboratório Samambaia, nas edições aqui analisadas, está divido em: Jornal Impresso I, Jornal Impresso II e Laboratório Orientado  Diagramação, sendo estas as disciplinas integradas da proposta. Em Jornal Impresso I, os estudantes realizam reportagens, passando pela apuração, entrevistas, fotografia, além de elaborarem crônicas e outras formas do jornalismo opinativo. Em Jornal Impresso II, a turma tem o compromisso de construir as pautas, que serão cumpridas pela equipe de reportagem, organizar a edição e pensar o processo de forma integral. Em Laboratório Orientado de Diagramação, os estudantes recebem a produção textual e a organizam no projeto gráfico do Samambaia. Assim como as edições passadas, as três edições analisadas também estão disponíveis em plataforma digital. As edições nº 75 e 76 não foram impressas em função do corte de verbas imposto às Universidades públicas brasileiras pelo Governo Federal no ano de 2016. Daí a importância de se ter uma plataforma onde as pessoas possam ver o trabalho e reconhecer que existem possibilidades de circulação que ainda garanta o fazer próprio do jornalismo impresso em laboratórios de produção.O jornal em formato digital facilita a divulgação do produto na internet e nas redes sociais, alcançando um número maior de leitores. Considerando essa produção, o Samambaia tem potencial para uma periodicidade mensal.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O processo de produção do jornal-laboratório Samambaia acontece em três disciplinas que se integram por conta das especificidades. A primeira etapa começa na disciplina de Jornal Impresso II, quando estudantes que são posicionados enquanto editores elaboram as pautas sob a orientação da professora Luciene Dias. Assim que as pautas são finalizadas, a equipe de reportagem, que está na disciplina de Jornal Impresso I iniciam a apuração, entrevistas, registros fotográficos e finalização do material textual. Neste sentido, defendemos que O trabalho de reportagem não é apenas o de seguir um roteiro de apuração e apresentar um texto correto. Como qualquer projeto de pesquisa, envolve imaginação, insight: a partir dos dados e indicações contidos na pauta, a busca do ângulo (às vezes apenas sugerido ou nem isso) que permita revelar uma realidade, a descoberta de aspectos das coisas que poderiam passar despercebidos. (LAGE, 2001, p. 35) O Samambaia busca trabalhar a partir da perspectiva de que reportagem "é a ampliação do relato simples, raso, para uma dimensão contextual". (LIMA, 2004, p.18). Não são produzidas reportagens que serão consumidas em um dia e descartadas no outro, mas busca-se produzir reflexões sobre o meio em que se vive, questionando as estruturas e relações sociais impostas, situando a informação num "processo social de produção de sentidos" (BORGES, 2012, p. 306). Assim que os textos e as imagens são crivados pela equipes envolvidas na produção, o material é direcionado à turma de Laboratório Orientado Diagramação. Aqui, são organizados pelos estudantes no projeto gráfico do jornal, que desenvolvem o espaço gráfico e seus elementos de expressão. As aulas das três disciplinas que integram o laboratório propõem aos estudantes não só o conteúdo técnico, mas promove também a reflexão do papel que eles estão exercendo dentro da produção jornalística, e também da função de sua produção, enquanto jornalistas, para a sociedade. Todo o trabalho é orientado e acompanhado por docentes que coordenam o grande laboratório, que é o Samambaia, e discentes que ocupam as monitorias. A conquista das monitorias para o Samambaia é um fator-chave na produção de um jornal-laboratório de qualidade. O trabalho das monitorias é equivalente ao de edição geral, e elas são responsáveis pela comunicação entre as turmas. As atividades da monitoria concentram-se na edição do periódico, que passa por todo o processo de produção, desde a pauta e apuração, até a redação e feed back.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com tamanho standard germânico (40cm x 29cm), o jornal é composto por 16 páginas, sendo que apenas a página 1 (capa) e a página 16 (contracapa) são impressas em cor. As páginas são dividas em quatro colunas. As editorias do jornal não são fechadas, mas constituem-se enquanto grandes temas, e podem manter-se na edição seguinte ou não. Como forma de experimentação, e por respeitar a sazonalidade dos interesses de experimentação editorial, os espaços destinados a colunas e outros gêneros jornalísticos, que não a reportagem, também podem mudar. As fotos que compõem o jornal são feitas pelos estudantes de Jornal Impresso I, com destaque de que vem sendo feita uma articulação política para que a disciplina de Fotojornalismo também componha a rede de disciplinas integradas ao Samambaia, que as produzem junto com o texto da reportagem. Como forma de compor as páginas do jornal, quando não há fotografia, são utilizadas ilustrações. A capa tem seus próprios editores, sendo pensada e produzida pelos estudantes de Jornal Impresso II, que compõem o corpo de editores, com a colaboração da turma de Laboratório Orientado Diagramação. Com um visual simples e moderno, a capa contém uma imagem grande que se refere à chamada da matéria principal, e outras quatro chamadas na parte superior da página, ao lado do cabeçalho. O editorial traz uma visão crítica dos assuntos abordados e do próprio papel do jornal. Os editoriais são assinados para que os alunos desenvolvam sua autoria, e também porque o corpo editorial do Samambaia é modificado a cada semestre, uma vez que o laboratório funciona a partir da construção disciplinar do curso de Jornalismo. Os artigos, as crônicas e demais espaços para a prática do jornalismo opinativo abrem espaço para uma produção livre do estudante, com garantia de abertura para a expressão de opiniões e visões de mundo diversas. Da mesma forma, a charge contribui com esse propósito, com a manifestação do pensamento crítico através de ilustrações feitas pelos alunos. Na página 16, com impressão colorida, está a seção "Olhares", com a prática da reportagem essencialmente fotojornalística. 6.1. Edição 74 (outubro de 2016)  Novos horizontes no olhar A edição do mês de outubro de 2016 foi pensada de maneira diferente das anteriores. Dividida entre reportagens e perfis literários, a edição 74 busca discutir pautas de ações afirmativas, como o Programa UFGinclui, que foi criado em agosto de 2008 e, por meio da inclusão, estudantes indígenas, assim como quilombolas e pessoas de baixa renda, passaram a ter acesso à universidade. Os perfis literários mostram, de maneira humanizada, o feminismo, a velhice, os trabalhadores autônomos e levam a reflexão sobre temas vividos diariamente na sociedade. A 74º edição do Samambaia busca a visibilidade de assuntos excluídos dos meios mais massificados e propõe uma leitura crítica e prazerosa para os seguidores. Chama atenção pela escrita, pelas fotos e principalmente pela capa. É uma edição especial, que começou a ser gestada no primeiro semestre de 2016 pelos alunos de Jornal Impresso I. Sem a certeza de que os textos seriam publicados, os estudantes se uniram, já em Jornal Impresso II, para compor a edição especial e expor os textos que trazem críticas por meio dos perfis literários e reportagens. Como resultado, tem-se um jornal repleto de ilustrações, uma diagramação cuidadosa e textos que trazem discussões importantes. 6.2. Edição 75 (dezembro de 2016)  Preconceito Velado Manifestações, ocupações, revolta. A 75° edição do Samambaia começou a ser gestada antes que os movimentos de ocupação retornassem a Goiás e, especialmente, à UFG. Entretanto, seria impossível finalizar o jornal sem que nuances das mobilizações preenchessem as páginas dessa edição. O impeachmant, a PEC 241/55 e seus impactos são relatados em algumas reportagens da 75ª edição, o que resultou em um jornal com viés um pouco mais político e conjuntural, embora ainda trabalhando com reportagens e não com notícias. A reportagem da capa traz um tema pouco discutido e fonte de discriminação, que são as religiões de matrizes africana e espírita. Encontramos aqui terreno fértil para a discussão acerca da importância de se criar ambientes de escuta e fala para assuntos como as religiões. A 75ª edição do Samambaia propõe, assim como as outras, refletir sobre temas que nos cercam, não esquecendo do seu papel de informar a comunidade sobre temas que sejam realmente relevantes para a realidade que estamos inseridos. 6.3. Edição 76 (fevereiro de 2016)  Educação étnico-racial A última edição feita pelos estudantes da disciplina Jornal Impresso II, 2016-2, coloca em evidência o querer dos alunos: mostrar temáticas sobre ações afirmativas, questões que implicam diretamente nas relações sociais e provocar o debate. A capa desta edição aborda questões étnico-raciais, que muitas vezes podem ser vistas como desnecessárias, mas que fazem parte da história da maioria do país. Como na edição 75 em que se tratou das religiões de matrizes africana e espírita, na 76ª edição mostra o grito de socorro que as pessoas negras verbalizam cotidianamente e que a conscientização não se refere somente ao dia 20 de novembro. É preciso ir além. Além disso, as páginas desta edição são ocupadas pelos 100 anos do dadaísmo, pela música que se espalha por Goiânia, por meio da Orquestra Sinfônica de Goiás e pela UFG. Não poderiam ficar de fora os ataques à educação, mas contra estes, aqui pode se observar saídas exitosas, como a oferecida pela Rede Federal de Educação, cujo exemplo do Colégio de Aplicação da UFG é mostrado nesta edição.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O Samambaia é o lugar onde estudantes encontram a prática laboratorial. Podem, por meio da experimentação, exercitar a escrita dos diferentes gêneros jornalísticos. As crônicas, que expressam os pensamentos, as charges, que ilustram o cotidiano, as inquietações, são formas de o aluno buscar o jornalismo humanizado e fugir das práticas hegemônicas. O laboratório tem a função de formar, tanto pessoal quanto profissionalmente, o estudante que se propõe a fazer o jornalismo para a comunidade. Nas edições que foram analisadas são visíveis as reportagens que mostram os direitos sociais, ações afirmativas e que descentralizam discursos hegemônicos e opressores. Nesse sentido, os alunos que se tornam editores, repórteres, diagramadores, fotógrafos e abarcam as vivências da prática jornalística para compor as páginas do Samambaia e torná-lo um material que atenda comunidade, estudantes e docentes. Novas práticas são apreendidas, as já aprendidas são aperfeiçoadas e por meio da criatividade nasce um periódico com uma identidade forte e que se reinventa a cada semestre, não perdendo a essência da busca cotidiana pela cidadania pela experimentação jornalística. Esse é o papel do Samambaia.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">CORREIA, J. C. apud BORGES, R. M. R.; DEUS, J. B. Jornalismo e Geografia no espaço e nos tempos vividos: encontros, diálogos e possibilidades nos mundos e modos. In: MAIA, Juarez Ferraz de. Atualidades: estudos contemporâneos em jornalismo. Goiânia: Ed. da PUC-Goiás, 2012. <br><br>BORGES, R. M. R.; DEUS, J. B. Jornalismo e Geografia no espaço e nos tempo vividos: encontros, diálogos e possibilidades nos mundos e modos. In: MAIA, Juarez Ferraz de. Atualidades: estudos contemporâneos em jornalismo. Goiânia: Ed. da PUC-Goiás, 2012. <br><br>DIAS, Luciene de Oliveira. Samambaia: Jornal-laboratório como construção coletiva. In: MAIA, Juarez Ferraz de (org.). Jornalismo UFG. Goiânia: FUNAPE/Facomb, 2010. <br><br>LAGE, Nilson. A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. 7. Ed. Rio de Janeiro: Record, 2008. <br><br>LIMA, Edvaldo Pereira. Páginas ampliadas  O livro-reportagem como extensão do jornalismo e da literatura. 3. ed. Barueri: Manole, 2004. <br><br>LOPES, D. F. Jornal Laboratório: do exercício escolar ao compromisso com o publicoleitor. São Paulo: Summus, 1989.<br><br> </td></tr></table></body></html>