ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Centro-Oeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00139</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO06</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Primeiro Jornal: Edição comemorativa dos 50 anos do curso de Jornalismo da UFG</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Wilton Matheus Gomes de Morais (Universidade Federal de Goiás); Larissa Silva e Artiaga (Universidade Federal de Goiás); Emilly Carvalho Viana (Universidade Federal de Goiás)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;telejornalismo, curso, reportagem, comunicação, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O trabalho Primeiro Jornal: Edição comemorativa dos 50 anos do curso de jornalismo da UFG é um telejornal universitário desenvolvido pelos alunos do curso de jornalismo da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) da Universidade Federal de Goiás (UFG), no primeiro semestre de 2016, como resultado do conteúdo ministrado em sala de aula pela professora responsável pela disciplina de Telejornalismo, Solange Maria Franco. O objetivo da proposta consiste em resgatar de forma criativa e dinâmica a história do curso, por meio de entrevistas com personalidades, reportagens, crônicas, comentários e notas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O "Primeiro Jornal" é um telejornal universitário produzido por estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Goiás (UFG) durante o primeiro semestre de 2016, em comemoração ao cinquentenário do curso. A ideia surgiu a partir de uma proposição feita em sala de aula pela professora responsável pela disciplina de telejornalismo, Solange Franco, com os objetivos de estimular a prática laboratorial de produção de telejornais por meio de reportagens que resgatassem a história do curso. Para efetuar o projeto os estudantes tiveram que estudar primeiramente a história do telejornalismo no Brasil e no mundo. Entender como e quando o primeiro telejornal nasceu, possibilitou aos jovens uma maior compreensão no que se refere a execução de um telejornal como formação acadêmica. Ao lado das telenovelas, o telejornal é um dos formatos mais tradicionais da história da televisão no Brasil. Como aasinala Squirra (1989): [...] o prestígio e o poder da televisão não estavam relacionados somente com o sucesso das telenovelas, mas também com aquele dos telejornais. Informação e diversão representando, assim, um binômio extremamente sedutor em um país com graves problemas estruturais. (SQUIRRA, 1989, p.14). Prado (1996) afirma que a primeira década da televisão era como um laboratório, sem especialistas. No papel de artistas, profissionais de cinema, do rádio, e jornal que foram convidados, tiveram a formação nas primeiras transmissões. O embasamento teórico por parte dos cerca de 50 estudantes que participaram do projeto foi fundamental durante o processo de produção do Primeiro Jornal. As pesquisas referentes ao período, enfatizam o caráter insipiente e amador da televisão, principalmente na sua primeira década de existência. São vários os registros de pioneiros ressaltando que a formação dos profissionais ocorreu dia a dia, na pratica. (Franco, 2011, p. 141) Com isso, o Primeiro Jornal aproximou os alunos do telejornalismo feito no Brasil.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Os objetivos de produção do Primeiro Jornal estão divididos em objetivos geral e específicos, sendo eles: 2.1 Objetivo Geral Promover o resgate histórico da prática jornalística desenvolvida ao longo de 50 anos no âmbito do curso de jornalismo da UFG. 2.2 Objetivos Específicos a) Estimular o contato dos alunos com o telejornalismo laboratorial; b) Evidenciar a importância da reportagem enquanto elemento central da narrativa jornalística; c) Promover a experimentação estética na prática do telejornalismo laboratorial por meio da inserção de recursos audiovisuais no processo de edição e montagem final do produto; </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Curso de Jornalismo da UFG foi criado em 1966, após pressão do Associação Goiana de Imprensa (AGI) e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás. A resolução que cria o curso foi a de número 15/66 do Conselho Universitário. Apesar do documento e o relato de professores antigos, pouco se tem sobre o histórico do curso de jornalismo da UFG. Em março de 1968, entrava em sala de aula a primeira turma do Curso de Jornalismo, em espaço cedido pela Faculdade de Educação, no Setor Universitário. Foram 80 os primeiros a se inscreverem no vestibular para disputar 30 vagas disponíveis. Deste total, apenas quatro concluíram o curso, quatro anos depois: Braz Wilson Pompeo de Pina (in memoriam), Luiz Otávio Soares. Marly Brasil e Reynaldo Rocha (BRITO NETO, 2016, p. 13). Observando esse histórico, e todo o contexto demorado para a criação e reconhecimento da formação jornalística na UFG, o Primeiro Jornal se justifica ao retratar a realidade atual do curso que se permeia a 50 anos. O telejornal assim retrata parte da história do que é o curso de jornalismo na UFG: que atualmente se migra da Comunicação Social  Habilitação em Jornalismo, para Jornalismo, em sua nova matriz curricular. O primeiro grande desafio do curso de jornalismo foi tornar-se conhecido na universidade e provar que não era uma excrescência acadêmica: para os luminares da instituição, ensinar jornalismo não deveria ser coisa séria. Havia uma desconfiança geral quanto aos rumos e ao próprio futuro do curso na instituição. A luta seria mesmo dura na busca de autonomia do ensino e da pesquisa em comunicação na UFG (BRITO NETO, 2016, p. 21). Muito tempo se passou, desde o nascimento do Curso de Jornalismo na UFG. Com isso, o Primeiro Jornal, produzido na disciplina de Telejornalismo, retrata o que são e o que representa os resultados e a luta de nossos antigos colegas para a atual formação de novos jornalistas. A luta por equipamentos, por aquisição do próprio conhecimento se fez necessário para tornar a Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) na grande instituição que é considerada, por seus integrantes docentes, discentes e administrativos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A princípio os alunos utilizaram a pesquisa bibliográfica e o levantamento documental como base para os estudos acerca da história do telejornalismo, aprofundamento de conhecimentos na produção de reportagens, edição de vídeo e funcionamento da programação em televisão. O levantamento documental foi aplicado principalmente no que tange à apuração dos fatos mais relevantes que aconteceram durante os 50 anos do curso. Para produzir as pautas e iniciar a feitura das reportagens, os estudantes foram em busca dos personagens, conversando e agendando entrevistas com professores, ex-alunos, profissionais e demais personalidades relacionadas ao curso de jornalismo. Durante a realização das matérias, a equipe contou com a parceria da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC), que viabilizou o acesso a profissionais, câmeras e demais equipamentos técnicos de gravação e edição. Para a elaboração do script do Primeiro Jornal, os alunos designados como editores chefes participaram de cerca de quatro reuniões, que contaram com a supervisão da professora orientadora para definir a parte organizacional do projeto. Na edição de vídeos os alunos utilizaram o software Adobe Premier CS5, por causa da facilidade que a ferramenta proporciona em termo de manuseio. O vídeo do telejornal pode ser acessado no Youtube por meio do link: https://www.youtube.com/watch?v=VqtUBrb0-uY&t=1967s</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O produto reproduziu com fidelidade fatos históricos relacionados aos 50 anos do curso de jornalismo da UFG e fez um contraponto relacionando o passado com a realidade do curso no presente. Com 41'17'' de duração, o Primeiro Jornal divide-se em quatro blocos que apresentam de três a quatro reportagens cada e possuem duração de aproximadamente 10 minutos cada. Conforme regra definida pela professora orientadora, a reportagens não ultrapassam o tempo máximo de quatro minutos. O primeiro bloco inicia-se após a escalada e traz três reportagens com enfoque no passado do curso, trazendo sonoras de ex-alunos e depoimentos sobre turmas que marcaram época. Além disso, são apresentadas notas frias entre uma reportagem e outras. O segundo bloco ressalta a maneira como os alunos são preparados para enfrentar os desafios de mercado de trabalho. As reportagens abordam a mudança da matriz curricular no curso e a realidade do mercado. Assim como no bloco anterior, a exibição das matérias é intercalada pela leitura de notas frias por parte das apresentadoras Mariana Oliveira e Núbia Alves. O terceiro bloco enfatiza a contribuição da Rádio Universitária da UFG para a formação dos alunos no âmbito do jornalismo esportivo, e por fim, no último bloco são apresentadas reportagens com conteúdos mais leves, sobre o cotidiano dos alunos na universidade. Todo o processo de criação do script e produção do telejornal obedeceu uma sequência lógica, traçando uma linha de raciocínio e interligando assuntos correlatos. Os alunos, na função de repórteres puderam escolher quaisquer temas relacionados aos 50 anos do curso, entretanto, somente os alunos designados como editores chefes do telejornal e a professora orientadora tiveram autorização para definir o Script do Primeiro Jornal. Quando a equipe de reportagem termina a produção e traz o material de volta para a redação não entrega uma fita e sim um disco, semelhante a um CD. Nas redações que já estão digitalizadas ou em processo de digitalização a edição é a não-linear. Tudo é feito diretamente no computador e dá ao editor a possibilidade de inserir qualquer elemento da reportagem em qualquer ponto da matéria e a qualquer momento, sem que para isso precise fazer cópias desta reportagem ou haja perda de qualidade. (SOUZA e PIVET, 2011, p. 6 e 7) Ao todo, o projeto levou cerca de quatro meses para ser concluído. Inicialmente os alunos tiveram que aprofundar-se teoricamente nos estudos sobre a história do telejornalismo, gêneros e formatos. O segundo passo deu-se a partir da produção de notas e análise dos principais telejornais produzidos no país, com o objetivo de gerar mais familiariedade com as ferramentas audiovisuais utilizadas em televisão. A partir disso, os estudantes começaram a fase prática do processo ao idealizar as reportagens, sugerir pautas, buscar fontes, gravar entrevistas e enviar o material 'bruto' para ser corrigido pela professora orientadora. Para facilitar e organizar o trabalho, os alunos foram dividos nos seguintes grupos: editores-chefes, chefes de reportagem, cinegrafistas, diretores e equipe técnica. Após as etapas de gravação, correção das reportagens e preparação da equipe, deu-se a edição e montagem final do telejornal. O produto foi exibido para a comunidade acadêmica em meados de julho de 2016. Posteriomente os vídeos foram disponibilizados para internet por meio da plataforma Youtube. O vídeo do telejornal pode ser acessado no Youtube por meio do link: https://www.youtube.com/watch?v=VqtUBrb0-uY&t=1967s Durante toda a elaboração do Primeiro Jornal foram realizadas reuniões durante as aulas para tirar dúvidas e trocar conhecimentos referentes aos 50 anos do curso de jornalismo da UFG </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A produção de um telejornal temático voltado para o resgate histórico dos 50 anos do curso de jornalismo da UFG,não só deu aos estudantes a chance de conhecer ex-alunos e profissionais que passaram pela universidade como ofereceu à turma a oportunidade de aprender a prática telejornalística sob um outro viés, o do reconhecimendo da acadêmia enquanto mecanismo importante na formação do jornalista. Durante o projeto os estudantes passaram por todas as fases da colocação de um telejornal no ar. Tudo começou com o levantamento bibliográfico que certamente fez com que os alunos estivessem prontos para as etapas práticas de realização de entrevistas, produção de pautas, edição e montagem final. Por esse motivo, o Primeiro Jornal pode ser considerado uma ferramente ímpar no âmbito do telejornalismo laboratorial da UFG, já que foi a primeira produção a fazer uma pesquisa extensa acerca da história do curso, com reportagens que servirão de aprendizado para outras turmas no futuro. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BRITO NETO, J. C. Do curso de Jornalismo à Faculdade de Comunicação. In: MORAES, Ângela Teixeira de; MAIA, Juarez Ferraz; FARIAS, Salvio Juliano Peixoto.<br><br>FRANCO, Solange M. Formatos Televisivos: Retrospectiva sobre a definição do modelo brasileiro de telejornal. In: MAIA, Juarez Ferraz. (Org.). Gêneros e Formatos em Jornalismo. Goiânia: PUC Goiás, 2011, v., p. 137-147.<br><br>PRADO, Flávio. Ponto Eletrônico. São Paulo: Limiar, 1996.<br><br>SOUZA, Florentina das Neves e PIVET, Patricia. A evolução tecnológica na edição do telejornalismo. Revista Famecos. Mídia, cultura e tecnologia. Porto Alegre, v. 18, n. 2, p. 431-445, maio/agosto 2011 <br><br>SQUIRRA, Sebastião. Aprender Telejornalismo: Produção e Técnica. Ed. Brasiliense, 1989<br><br> </td></tr></table></body></html>