ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Centro-Oeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00254</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP07</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Netflix: Até no Mundo Invertido</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Ketlen komorek de Aquino (Universidade Federal de Goiás); Giovanna Maciel Pontes (Universidade Federal de Goiás); Larissa Jácome do Carmo (Universidade Federal de Goiás); Letícia Benevides Araújo Almeida (Universidade Federal de Goiás); Janaína Vieira de Paula Jordão (Universidade Federal de Goiás)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;publicidade , propaganda, netflix, stranger things, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Neste documento será abordado a criação, o planejamento e execução do filme publicitário intitulado:  Netflix: Até No Mundo Invertido . A peça foi apresentada na disciplina de Criação Publicitária II do curso de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda da Universidade Federal de Goiás, ministrada pela Professora Doutora Janaína Jordão. A equipe teve o desafio de criar uma propaganda institucional para o Netflix, com o intuito de apresentar o novo recurso: baixar filmes e séries para assistir offline. Este projeto esclarece a concepção, o conceito e a produção do videotape - passando pelas técnicas e métodos utilizados pelo grupo - para realização deste trabalho.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Pensar em soluções criativas não é uma tarefa fácil. Inovar, pensar criativamente é algo que cada vez mais é exigida no meio profissional e na vida pessoal. Este foi um dos principais desafios propostos na matéria de Criação Publicitária II, lecionada pela Professora Doutora Janaína Jordão. O briefing tratava das demandas do cliente Netflix. Fundada em 1997, era uma empresa de aluguel de DVD por correio. Hoje, um dos principais serviços de TV por internet do mundo, uma plataforma streaming, no qual os assinantes podem assistir por uma taxa mensal, milhares de conteúdos online. A plataforma engloba filmes, documentários, séries e agora, produções da própria Netflix. Podendo ser pausadas, voltadas e tudo sem faixas comerciais. Seu crescimento nos últimos anos é notório. Cada vez mais pessoas comentam suas produções e mais pessoas aderem a plataforma com variadas idades e origens. A Netflix viu em seu público a necessidade de oferecer um novo recurso. Sendo assim, a questão a ser resolvida a partir do briefing, era divulgar o novo recurso da plataforma. A partir disso, foi iniciado o processo de desenvolvimento de soluções de comunicação. Os participantes do projeto tiveram como desafio o domínio das técnicas adequadas de produção fílmica e a criação de um conceito eficiente e criativo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com a análise do briefing, foi concluída como finalidade central do projeto a divulgação do novo recurso da plataforma streaming. A nova ferramenta traz a opção de download do catálogo disponível, possibilitando ao usuário o acesso ao conteúdo escolhido a qualquer hora e em qualquer lugar, independente de estar conectado com a internet ou não. A mudança proporciona ao cliente um relacionamento mais estreito com o serviço. A partir dessa avaliação, foi traçado o objetivo de comunicar o novo recurso, buscando a fidelização dos assinantes atuais da Netflix. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O roteiro do VT, parte da necessidade de comunicar em poucos segundos, uma informação objetiva, tendo como desafio, o envolvimento do público-alvo. Para isso, coube aos criativos a missão de agregar à peça, atributos que à tornasse atrativa aos receptores. O conceito que fundamenta a peça,  Netflix a qualquer hora e em qualquer lugar , se origina da necessidade de comunicar um novo recurso ao público que já faz o uso da plataforma. A atualização permite que o usuário continue acompanhando as suas séries e filmes, mesmo que se desconecte da internet. As vantagens geradas pela nova possibilidade, são informadas ao consumidor de modo simples e objetivo, tendo em vista a fácil e completa apreensão da mensagem. Para isso, o VT conta com um narrador de voz forte e limpa, que conversa diretamente com o público, enunciando um texto bastante conciso. Desenvolvido a partir da ideia de autonomia, facilidade e novidade, o conceito criado é unido ao o sucesso da consagrada produção Stranger Things, gerando a base para o slogan da peça:  Netflix, até no mundo invertido . Foi estabelecido um dialogismo intertextual, através da citação explícita da série de referência na produção. Covaleski (2009), trata o dialogismo intertextual como   consequente e usual dentro do processo de concepção artística  . De acordo com o autor, se trata de um mecanismo muito comum no meio publicitário, no qual a criação, constantemente dialoga com obras previamente concebidas, que possuem outra finalidade. A escolha da referência à web série americana Stranger Things, é baseada no sucesso da produção, atualmente uma das séries de maior prestígio dentre as disponíveis na plataforma. Considerada uma das séries mais bem recebidas, tanto pelo público geral quanto pela crítica, no ano de 2016 teve uma aprovação de 95% dos críticos, registrada pelo site Rotten Tomatoes. A série que se passa no ano de 1983, é altamente tematizada pelos elementos culturais da década, com uma trilha sonora que se utiliza dos sintetizadores, bastante característicos da época. Há diversas referências às obras de Steven Spielberg, John Carpenter e Stephen King, que de acordo com os diretores Matt e Ross Duffer, ofereceram grandes inspirações para a realização do projeto. O filme publicitário utiliza alguns elementos de estilização dos irmãos Duffer. A mudança brusca na iluminação e no cenário, leva o espectador à um passeio repentino ao obscuro Upside Down (Mundo Invertido), morada do Demogorgon:  monstro  que aterroriza os protagonistas, do primeiro ao último episódio da série. Esse personagem marcante (que não poderia ficar de fora), é representado em ambas as peças através de efeitos sonoros, que reproduzem o seu bizarro grunhido, o que contribui na aproximação da aura sombria do Mundo Invertido. O corte da conexão com a internet, situação na qual o novo recurso se faz necessário, é representado pela súbita transição de cenário. A trilha sonora do filme é composta pela música de abertura da série, disponível na plataforma do Youtube. Concebida pela banda Survive, a música, que se tornou tema de Stranger Things, é carregada de mistério, com sintetizadores que mesclam referências oitentistas com um clima futurista. O elenco do VT é composto por apenas uma atriz, que interpreta uma jovem utilizando o serviço de streaming, comendo pipoca no conforto de sua casa. A caracterização da personagem é orientada por um estilo popular entre jovens, enquanto o cenário é composto por elementos básicos de um quarto comum: algumas almofadas e cobertores amassados. Toda esta construção busca a identificação e uma aproximação com o público-alvo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Após a leitura do briefing, foram empregadas técnicas de associação e o sistema de setas - apreendidos na disciplina de Criação Publicitária II. Após um extenso brainstorm o grupo chegou à ideia central: "o mundo invertido", oriundo da série Stranger Things. Depois do insight, foi elaborado o roteiro literário e posteriormente o técnico. Este roteiro nos conduziu a transformação das ideias em imagens. Durante a gravação, a direção de arte nos saltou aos olhos. Foi desenvolvido um cenário arquitetado para criar uma ligação entre o espectador e a peça audiovisual. No primeiro momento foram utilizados rebatedores e iluminação natural, pois se tratava de uma cena leve, ambientada durante o dia. Para trazer o clima oposto do segundo momento, utilizamos uma máquina de fumaça e flocos de isopor para criar uma penumbra, além disso, elementos como teias de aranha e raízes escurecidas colaboram para a imersão do espectador no universo do Upside Down. Após gravarmos vários takes, fomos para o estágio da montagem. Selecionamos as melhores cenas e o filme foi se unificando. Foram escolhidos efeitos sonoros e narração com base na referência, tornando aquele emaranhado de ideas em um VT conciso. Para a gravação utilizamos a câmera Canon T5i, um tripé, iluminação ambiente, uma gelatina na cor azul marinho e um rebatedor. A edição do vídeo foi feita através do programa Windows Movie Maker. Roteiro para Youtube CLIENTE: Netflix PEÇA: Roteiro fílmico de 30 TÍTULO: Até no mundo invertido Jovem por volta de 18 a 25 anos, com roupas confortáveis (blusa de manga, short preto e meias 3/4) deitada na cama. A garota está mexendo no celular ou tablet assistindo a série  Sense 8 no Netflix. A energia da casa acaba. Aparece uma mensagem de erro no celular informando que está sem conexão. Neste momento, todo o cenário fica como no mundo invertido de Stranger Things. Teias na parede, filtro azul em todo o ambiente, uma fumaça para dar textura ao ambiente. Som ambiente do mundo invertido que tem na série. A menina mexe no celular e abre a opção Download no aplicativo do Netflix. A mesma série que a menina está vendo está baixada em seus downloads e ela pode continuar vendo a série. Narrador em OFF (voz masculina e grave, como narrador de filme de terror/suspense:):  Agora você pode ver Netflix a qualquer hora, em qualquer lugar. Assinatura com vinheta do Netflix. Narrador em OFF:  Até no mundo invertido. Cenário do mundo invertido com menina ainda assistindo Netflix pelo celular. Som do Demorgorgon (monstro do Stranger Things) bem alto. A menina olha para a direção do som meio assustada, com os olhos arregalados e boca entreaberta. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A peça é constituída por um VT de 30 segundos. O videotape  Até No Mundo Invertido começa com uma pessoa em seu quarto assistindo a Sense8 - uma série produzida pela Netflix - através do aplicativo da plataforma em um smartphone. O cenário foi pensado para fazer o cliente se sentir representado, que ele se relacione e veja a si mesmo na situação do vídeo. O plot acontece quando a pessoa é impedida de ver a série que acompanha por um aviso que surge na tela dizendo que não é possível se conectar à plataforma de streaming. A mensagem aparece quando não há conexão de rede. Ao mesmo tempo em que a câmera foca no aviso na tela do aparelho, o cenário - que permanece o mesmo - tem uma mudança drástica de elementos. Em uma referência à série de sucesso da Netflix  Stranger Things o background que antes era iluminado, ganha uma atmosfera de suspense e terror. O ar nebuloso utilizado antes por Frank Darabont em sua famosa adaptação de  O Nevoeiro - que deu origem a uma nova forma de produzir o gênero - foi encarnado com o auxílio de máquinas de fumaça e uso de filtros azuis para difusão da luz na produção do VT. Todo o clima é complementado por efeitos sonoros semelhantes aos usados pela série da Netflix. A cena continua com a pessoa fechando o aviso da tela e indo para os títulos disponíveis offline, baixados anteriormente. Ela, então, dá continuidade ao mesmo episódio que assistia antes. A ideia que se quer passar é que, com o novo recurso oferecido pela plataforma streaming, existe a possibilidade de se assistir aos títulos disponíveis, a qualquer hora e de qualquer lugar, mesmo quando não há acesso à internet. O  outro mundo sombrio - como o  mundo invertido em Stranger Things - é usado como uma metáfora para representar a falta de rede. O processo prático se desenvolveu ao longo de quatro dias, nos quais dois foram utilizados para a montagem de cenário e filmagem, e os outros dois para a edição do filme. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Devido ao exposto, podemos concluir que a campanha  Netflix: Até no Mundo Invertido atingiu seu objetivo de forma simples e criativa. O resultado foi alcançado por conta de métodos obtidos em disciplinas da Publicidade e Propaganda, extensos brainstormings, trabalho em grupo e muitas referências. Em uma produção publicitária nada pode ser feito de forma vaga, tudo deve haver um porquê, uma explicação. A análise prévia de cada elemento presente na produção, foi o foco do trabalho. A atividade nos proporcionou a compreensão dos processos de criação: pensar, planejar e executar uma peça publicitária em grupo. Desde a ideia central da peça, até cada detalhe que constituiu o cenário (confecção das teias e raízes que compõem o background), pudemos observar o desenvolvimento de um produto de trabalho coletivo. Tentativas, erros e acertos, muito trabalho duro, diversão e aprendizado, é como podemos resumir este trabalho da disciplina de Criação Publicitária II. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BERRETO, Tiago. Vende-se em 30 segundos: manual do roteiro para filme publicitário. São Paulo: Ed. Senac, 2004. COVALESKI, Rogério. Cinema, publicidade, interfaces. Curitiba, PR: Maxi Editora, 2009. PINTO, A. G. Publicidade: um discurso de sedução. Porto: Porto Editora, 1997. STRANGER THINGS. Disponível em: https://www.rottentomatoes.com/tv/stranger_things. Acesso em: 10 de abril de 2017. <br><br> </td></tr></table></body></html>