ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00190</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT12</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Igaras</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Taíssa Maria Tavares Guerreiro (Universidade Federal do Amazonas); Adriane Vasconcelos de Souza (Universidade Federal do Amazonas); Emily Brandão da Silva (Universidade Federal do Amazonas); Helena Carneiro dos Santos (Universidade Federal do Amazonas); Liam Cavalcante Macedo (Universidade Federal do Amazonas); Lorena Soares da Silva (Universidade Federal do Amazonas); Marcos Felipe Rodrigues de Souza (Universidade Federal do Amazonas); Vivian Miranda Rodrigues (Universidade Federal do Amazonas); Andrey Mendonça Vinente (Universidade Federal do Amazonas); Deivid Santos Vieira (Universidade Federal do Amazonas); Kethleen Guerreiro Rebêlo (Universidade Federal do Amazonas)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Cultura Amazônica, Igaras, Manifestações Culturais, Regionalidade, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O referido produto é resultado do trabalho idealizado pelos acadêmicos do 3º período de Comunicação Social  Jornalismo, da Universidade Federal do Amazonas, campus de Parintins. A revista aborda manifestações culturais que retratam aspectos folclóricos, populares e religiosos de cinco municípios do estado do Amazonas: Maués, Boa Vista do Ramos, Barreirinha, Parintins e Nhamundá. A Igaras traz em seu contexto a cultura amazônica, com o intuito de promover o desenvolvimento intelectual com vistas a retratar a referida cultura em sua essência.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A revista nasce no contexto da cultura local. O nome "Igaras" faz parte da linguagem regional que designa as canoas tradicionais da localidade, feitas de tronco/casca de árvore, as quais antigamente eram produzidas apenas pelos indígenas, e ao longo do tempo pelas demais gerações. Por conseguinte, o Rio Amazonas é evidenciado como rota dessa "viagem", o leitor desta revista conhece as manifestações culturais abordadas e também compreende a vivência da população no cenário circunscrito. A cultura amazônica é caracterizada por sua singularidade, emoldurada pelos caprichos da diversificada fauna e flora, bem como, de suas manifestações populares. Tal diversidade é resultado da miscigenação entre brancos, negros e índios, que culminou no aparecimento da figura do caboclo, o qual se insere como o protagonista dessa trama. O contato com o "linguajar" caboclo predominante, além do conhecimento popular advindo da simplicidade de um povo que conta suas histórias brotadas das formas típicas de viver, nos faz entender que a riqueza não está somente nos recursos naturais, mas principalmente em sua gente. De acordo com Gruman (2008 p. 3) cultura refere-se ao "significado que um grupo social dá à sua experiencia, incluindo aqui ideias, crenças, costumes, artes, linguagem, moral, direito, culinária e etc." Dessa forma, cultura é o fator que desenvolve a identidade de um povo, bem como sua linguagem e símbolos que o representam. A partir disso, o projeto da revista customizada Igaras reveste-se da linguagem, expressões e aspectos marcantes para explanar, metaforicamente, a riqueza e a resistência da cultura amazônica  precisamente da microrregião de Parintins. À vista disso, optamos trabalhar os conteúdos acerca das manifestações culturais por meio do produto revista, pois de acordo com Scalzo (2011, p. 13) as revistas "cobrem funções culturais mais complexas que a simples transmissão de notícias. Entretêm, trazem análise, reflexão, concentração e experiência de leitura".</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo deste trabalho é levar para o público as manifestações culturais de cinco municípios da microrregião de Parintins, além de disseminar seus modos de vida e difundir também a própria história dessas cidades que, em sua maioria, estão ligadas à origem de suas manifestações populares. Assim, a Igaras promove o desenvolvimento intelectual dos leitores uma vez que apresenta a identidade de povos como de Maués, Boa Vista do Ramos, Barreirinha, Parintins e Nhamundá, dado que suas manifestações não são veiculadas de forma a evidenciar a riqueza cultural.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Entendemos que falar sobre cultura de forma dinâmica, torna-se relevante para trazer ao público uma discussão acerca da importância da presença da cultura amazônica no meio midiático. Dessa forma, a revista se caracteriza como instrumento de valorização da identidade de um povo. Produzimos uma revista pois compreendemos que esse produto possibilita um amplo espaço de abordagem profunda, e a cultura é um termo complexo, além de denso, que precisa ser explanado da melhor forma possível. Goulart (2006) destaca algumas características do produto revista, como a variedade: assuntos diversos que fisgam o leitor; a especialização: conhecendo o leitor, centram-se expectativas; visão de mercado: conhecendo o público, faz-se um produto de olho nos nichos de mercado; texto: o público é curioso, escolhe uma revista, logo, se importa com o texto; imagem: com o bom fotojornalismo, o leitor é seduzido pelas imagens. Por este motivo, entendemos que a revista se caracteriza como o meio de comunicação mais apropriado para falar de assuntos como a cultura, visto que o produto dispõe de  inúmeros recursos gráficos para se contar uma história (SCALZO, 2011, p. 58). Ao pesquisar obras que retratassem manifestações culturais amazônicas, encontramos produções limitadas e, em sua grande maioria, voltadas para o Festival Folclórico de Parintins  por caracterizar-se como a manifestação mais evidente da região. Autores como Basílio Tenório e Sérgio Ivan Gil Braga por exemplo, possuem livros que retratam a história do Festival dos Bois Garantido e Caprichoso. Do mesmo modo, encontramos também no livro de Wilson Nogueira denominado  Festas Amazônicas  Boi-Bumbá, Ciranda e Sairé , outras manifestações características além do Boi-bumbá. Entretanto, tais obras não mencionam as manifestações que a Revista Igaras aborda  além do Festival de Parintins. Dessa forma, constatamos que existem grandes dificuldades em encontrar produtos que retratem profundamente as manifestações culturais do Centro Amazonense. À vista disso, a Igaras abarca, de forma adaptada e personalizada, um conjunto de manifestações culturais que compõem a identidade cultural dos respectivos municípios abordados, que são significantes à sociedade amazônica, no entanto, estão pouco presentes na mídia massiva.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A produção de revistas customizadas tem se expandido no mercado brasileiro na última década, por caracterizarem uma dinâmica relação com o público, na qual harmoniza-se o conteúdo do produto com o design. Conforme visto em Marques (2007) essas revistas são produções direcionadas, e têm o objetivo de cativar o público externo uma vez que possui conteúdo informativo e de entretenimento. Deste modo, o grupo optou por realizar o trabalho através deste caminho de produção, e levamos em consideração a escassez de materiais desta natureza na região, especialmente voltados para o campo do jornalismo cultural. Para a elaboração da revista foram utilizadas pesquisas sobre cultura e manifestações culturais. A partir daí as reuniões de pauta foram essenciais para que o projeto Igaras começasse a ser planejado de maneira criativa e coerente, sob acompanhamento e orientação da professora na sala de aula, pois conforme visto em Scalzo (2011, p. 65)  a escolha acertada da pauta é meio caminho andado em direção ao sucesso . Dentro da elaboração do projeto foram determinadas as funções para cada membro: editora-chefe, diretor de fotografia, chefes de editorias, diagramadores e repórteres. Scalzo (2011, p. 59) destaca que  a integração entre jornalistas, designers e fotógrafos é obrigatória para que uma revista ofereça a seus leitores páginas ao mesmo tempo informativas e sedutoras . A ideia de sair da zona de conforto, levou-nos a ir além da cultura parintinense e buscar outros horizontes para destacar, o que resultou na escolha de cinco cidades da microrregião mencionada. Para melhor apuração, a equipe teve que locomover-se às cidades por via fluvial, onde os repórteres  divididos por seções  colheram informações fundamentais para a descrição de cada manifestação popular. Entretanto, houveram dificuldades na fase de apuração prática, pois a transição entre as cidades se dá apenas por barco/lancha e contém um alto custo nas passagens. Além disso, a falta de recursos financeiros por parte dos repórteres atrasou parte do planejamento dessas viagens, tardando a apuração prática. Mário Erbolato (1978) ao discorrer sobre as técnicas jornalísticas definiu a prática jornalística em quatro gêneros: informativo, interpretativo, opinativo e diversional. Por este motivo optamos por utilizar também esses quatro gêneros na revista, que foram divididos nos formatos: entrevista, reportagem, perfil, crônica, charge, comentário, poesia e ensaio fotográfico, conforme o tipo de manifestação cultural. No gênero informativo, por exemplo, o formato entrevista pingue-pongue foi utilizado na matéria sobre Osmar Cascaes, o fundador dos bois de Boa Vista do Ramos. Segundo Jorge (2008, p. 114) na entrevista  quando se dá o diálogo verdadeiro com a fonte, ambos trocam ideias e tentam desenvolver um raciocínio, sempre em favor do público . Por esse motivo, entendemos que explicar essa festa folclórica com o olhar do próprio criador, por meio desse tipo de entrevista, é fundamental para se obter detalhes importantes da origem e do desenvolvimento do festival. Já o formato reportagem foi utilizado na matéria sobre Umbanda, pois segundo Lage (2001, p. 49) reportagem  é a exposição que combina interesse do assunto com o maior número possível de dados, formando um todo compreensível e abrangente . Assim, é imprescindível que um assunto tão complexo e denso como a religião Umbanda seja discorrido na narrativa de uma reportagem. No gênero interpretativo, escolheu-se adaptar a história do desenvolvimento do Festival de Parintins  no que se refere aos aspectos estéticos  através de um perfil sobre o artista pioneiro da cidade, que foi importante nas duas agremiações, Mestre Jair Mendes. Conforme visto em Silva (2009) os perfis  são textos geralmente curtos que reconstituem um episódio e circunstâncias marcantes da vida de um indivíduo . À vista disso, por meio do perfil  que possui características humanísticas e reflexivas na linguagem  fica clara a relevância da participação do artista dentro das associações folclóricas, pois sua trajetória de vida está ligada ao desenvolvimento estético do festival. Conforme visto em Pessoa (2011, p. 1) a charge  é um gênero das histórias em quadrinhos que possui como característica a natureza do humor e efeitos de sentido presente no jornalismo opinativo . Assim, no gênero opinativo o formato charge foi utilizado para retratar a Festa do Divino Espírito Santo, na qual mescla-se a ilustração e o texto que, além de informar, repassa elementos de cunho crítico sobre a festa. Já no gênero diversional, utilizar o formato ensaio fotográfico para repassar de forma não-verbal as percepções acerca do artesanato indígena, implica tanto um aspecto divertido, quanto um aspecto delicado, pois conforme Rocha (2016) a fotografia é pensada e elaborada por quem a produz, é uma composição realizada a partir de certas referências, com um processo muito maior do que apenas a operação técnica da câmera e que será fruída por sujeitos com bagagens culturais diversas. Assim, através da lente de uma câmera, o repórter repassa para o espectador a leitura visual de objetos culturalmente importantes, que carregam a história de gerações. Como método de apuração optamos pela entrevista diálogo com fontes partícipes de cada manifestação, além de contar com o auxílio de gravadores e cadernetas, pois segundo Medina (1942, p. 8) a entrevista é uma  técnica de interação social, de interpenetração informativa . Isto posto, fica evidente que tal método deixa o entrevistado mais à vontade para responder. Na captura de imagens foram utilizadas câmeras fotográficas e câmeras de celular, e procurou-se ângulos que concretizassem a matéria escrita, pois conforme Scalzo (2011) as fotografias geram reações emocionais diversas, mergulham o espectador em um assunto, convidam a entrar em uma matéria. Ter fotos boas é fundamental, elas devem exercitar, entreter, surpreender, informar, comunicar ideias ou até mesmo fazer com que o leitor entenda a matéria. Além de fazer uso de imagens capturadas pelos próprios discentes sobre fontes e aspectos relevantes, fez-se necessário a utilização de imagens de profissionais locais, uma vez que a revista retrata manifestações culturais que ocorrem em datas distintas. Outro método importante na elaboração da Igaras é a diagramação. Conforme visto em Collaro (2007, p.40)  diferentemente dos livros, as revistas sempre propiciaram aos designers certa liberdade na criação de suas páginas, com a condição de que estas tivessem uma identidade, e isso continua até os dias atuais. Desse modo, buscamos levar ao público algo diferente e criativo, que despertasse a atenção e concebesse o conteúdo de forma dinâmica.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com pesquisas e reuniões de pauta, a equipe formulou o projeto a ser desenvolvido e escolheu o nome do produto, além de organizar o conteúdo específico da revista, as cidades que seriam abordadas, a divisão das editorias, as equipes de reportagem, os meios técnicos e os formatos jornalísticos a serem escritos. O desenvolvimento deu-se primeiramente com a escolha do tema específico: manifestações culturais amazônicas, que foram selecionadas devido sua intensidade em repassar a identidade de povos diversos por meio de expressões, música, dança, artesanato e teatro. Em continuidade, os municípios foram escolhidos dentro da microrregião de Parintins segundo o critério de proximidade, por serem localizados próximos à cidade de Parintins  que é a base norteadora do roteiro  , além de informar o público em geral das demais culturas regionais. O próximo passo deu-se com a escolha da cor predominante da revista. De acordo com Collaro (2007, p. 17)  as cores têm o potencial de transmitir muito mais que simples sensações; elas são capazes de codificar informações . Dessa forma, viu-se a precisão em escolher a cor verde, com diferentes tons, como característica do contexto que simboliza a Amazônia e repassa a sensação de harmonia dentro do produto. Além disso, segundo Collaro (2007) a cor verde é a cor mais calma, está associado à estabilidade. Quanto mais amarelado, mais está associado a uma força ativa; quanto mais azulado, mais remete à seriedade. Essa cor também é associada ao bem-estar, à paz, à saúde, à abundância, à tranquilidade, à segurança, e materialmente nos remete à natureza. Definiu-se também as funções de cada componente do grupo: editora, diretor de fotografias, chefes de editorias, diagramadores e repórteres. As seções foram denominadas pelo nome de cada município. A ordem das editorias foi organizada segundo a posição geográfica das cidades escolhidas, na qual o início do trajeto se deu em Maués, e seguiu percurso pelas cidades de Boa Vista do Ramos, Barreirinha, Parintins e finalizando em Nhamundá. O nome do produto foi designado pelo contexto do projeto, a palavra Igaras na  caboclitude amazônica, refere-se às canoas tradicionais da região, que servem como instrumento de locomoção dentro da vivência das comunidades ribeirinhas. Após a escolha do nome, a frase  Navegando na Cultura Amazônica foi utilizada como slogan, que faz uma analogia aos leitores que são as igaras, que navegam nos rios da cultura amazônica na companhia dos comunicadores  que nesse cenário são os decodificadores  , a fim de obter conhecimento acerca das manifestações culturais. Dessa forma, traça-se literalmente uma viagem na microrregião de Parintins, popularmente conhecida como calha do Baixo Amazonas. Após a delimitação dos conteúdos e organização das informações idealizadoras do produto, seguimos para a apuração e escolha de fontes. Foram determinadas duplas, trios e quarteto de repórteres para abordar as manifestações culturais predominantes em cada município. Assim, contatos via celular foram realizados para agendar entrevistas com fundadores, participantes ou artistas das manifestações, além de agendar a viagem dos repórteres até a cidade destino. As informações coletadas consistiram em pesquisas, entrevistas e questionários auxiliados por gravadores, anotações e a própria percepção dos repórteres. As imagens foram registradas através de câmeras fotográficas e câmeras de celular. Na estrutura da revista, a equipe ateve-se em dinamizar a leitura dos textos, dividindo-os entre os formatos de gêneros informativo, interpretativo, opinativo e diversional, de acordo com Mário Erbolato. Assim, a editoria Maués contém uma poesia sobre a  Festa do Guaraná e uma charge sobre  A Festa do Divino Espírito Santo ; A seção Boa Vista Ramos traz uma entrevista pingue-pongue com Osmar Cascaes, o criador dos bois-bumbá da cidade e uma reportagem sobre a  Festa de Nossa Senhora Aparecida ; O segmento Barreirinha contém a reportagem especial sobre  O Festival Folclórico dos Bumbás de Barreirinha e uma crônica sobre a  Festa Nossa Senhora do Bom Socorro ; A editoria Parintins traz um comentário sobre a  Festa de Nossa Senhora do Carmo , um perfil do Mestre Jair Mendes  artista revolucionário do Festival de Parintins  , uma reportagem sobre  Umbanda e um ensaio fotográfico sobre o artesanato indígena; A seção Nhamundá contém uma poesia sobre a  Festa de Nossa Senhora de Assunção e um ensaio fotográfico sobre a  Festa da Pesca ao Tucunaré . A primeira página é composta por imagens de cinco manifestações, sendo pertencentes aos municípios mencionados na revista. A cor selecionada para o nome  Igaras é o branco para dar destaque e fazer contraste com o fundo verde que nos remete à Amazônia no contexto do produto. Ao lado do nome, encontra-se a logomarca oficial da revista: a figura de um canoeiro remando (em posição frontal). Na parte inferior estão contidas chamadas para as matérias que compõem o conteúdo, além da reportagem especial. A revista Igaras possui um planejamento gráfico de estrutura atraente que conta com a presença da fonte sem-serifa como estratégia para não causar monotonia. Para Collaro (2007, p. 12)  quanto mais estreitas ou mais largas, menor é o grau de legibilidade dessas letras, mas são eficazes para provocar contraste e quebrar a monotonia, além de representar determinados atributos associados à mensagem que se deseja transmitir. Além disso, a revista apresenta imagens com acabamento artístico. Conforme Scalzo (2011, p. 62) uma  revista bem focada é aquela que tem sua missão clara e concisa, cujos jornalistas sabem exatamente para quem escrevem, e trabalham para atender às necessidades ditadas pelo público . Pensando nisso, a estrutura da Igaras foi idealizada para adaptar o conteúdo de forma dinâmica no intuito de cativar o leitor com características de uma revista customizada que possui textos de leitura leve e de fácil compreensão, bem como cores harmoniosas e um planejamento gráfico que abarca a concordância do produto.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Ao abordar manifestações culturais que são consideradas identidades de povos distintos, é importante observar que o produto em questão faz a explanação dessas culturas como forma de avigorar a resistência histórico-cultural dos povos da microrregião de Parintins, além de disseminar suas culturas que são resultado da miscigenação de gerações. A revista customizada Igaras entra no conjunto inovador dos meios comunicacionais e ganha espaço por agregar valor à identidade de povos ricos em exuberância cultural. Dessa forma, apropria-se das novas formas de se fazer jornalismo para contribuir no desenvolvimento intelectual do público em geral. Por este motivo, a equipe percebeu a importância de retratar a cultura e abordar as manifestações culturais desses cinco municípios da região Centro Amazonense através do meio de comunicação revista, uma vez que as revistas se caracterizam como o produto ideal para retratar assuntos como a cultura amazônica, pois contêm estrutura adequada para tal explanação.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">COLLARO, Antonio Celso. Produção gráfica: arte e técnica da mídia impressa, 2007. Disponível em: mauriciojsantos.files.wordpress.com/2014/09/produc3a7c3a3o-grc3a1fica.pdf. Acesso em: 10 de abril de 2018.<br><br>ERBOLATO, Mário L. Técnicas de Codificação em Jornalismo: Redação, captação e edição no jornal diário. 5.ed. São Paulo: ática, 2008.<br><br>GOULART, Alexander. Uma lupa sobre o jornalismo de revista, 2006. Disponível em: observatoriodaimprensa.com.br/diretorio-academico/uma-lupa-sobre-o-jornalismo-de-revista/. Acesso em: 10 de abril de 2018.<br><br>GRUMAN, Marcelo. Políticas públicas e democracia cultural no Brasil, 2008. Disponível em: www.enfoques.ifcs.ufrj.br. Acesso em: 29 de março de 2018.<br><br>JORGE, Thais de Mendonça. Manual do foca: guia de sobrevivência para jornalistas. São Paulo: Contexto, 2008.<br><br>LAGE, Nilson. Teoria e Técnica de Reportagem, Entrevista e Pesquisa Jornalística, 2001. Disponível em: nilsonlage.com.br/wp-content/uploads/2017/10/A reportagem.pdf. Acesso em: 13 de abril de 2018.<br><br>MARQUES, José Carlos. Veículos de papel  as revistas customizadas como nova possibilidade de comunicação empresarial no mercado automobilístico brasileiro, 2007. Disponível em: www.fnpj.org.br/soac/ocs/viewpaper.php?id=138&cf=7. Acesso em: 10 de abril de 2018.<br><br>MEDINA, Cremilda de Araújo. Entrevista: o diálogo possível. 5.ed. São Paulo: Ática, 2008.<br><br>PESSOA, Alberto Ricardo. Charge Como Estratégia Complementar de Ensino, 2011. Disponível em: www.periodicos.ufpb.br/index.php/tematica/article/view/30340. Acesso em: 14 de abril de 2018.<br><br>ROCHA, Stéfanie da Cunha. Proposições Fotográficas na Escola: Olhares com/sobre Fotografia, 2016. Disponível em: www.udesc.br/.../ceart/.../Stefanie_Proposta_Padag_gica_15014315950862_2916.pdf. Acesso em: 14 de abril de 2018.<br><br>SCALZO, Marília. Jornalismo de Revista. 4.ed. São Paulo: Contexto, 2011.<br><br>SILVA, Amanda Tenório Pontes da. O Perfil Jornalístico: Possibilidades e Enfrentamentos no Jornalismo Impresso Brasileiro, 2009. Disponível em: www.insite.pro.br/2009/outubro/perfil_jornalismo_amanda.pdf. Acesso em: 13 de abril de 2018.<br><br> </td></tr></table></body></html>