ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00412</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;LGBTs - a busca pelo espaço na sociedade</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Williane Oliveira Moura (Centro Universitário do Norte); Henrique Chagas de Araújo (Centro Universitário do Norte); Leila Ronize Moraes de Souza (Centro Universitário do Norte); Edilene Mafra Mendes de Oliveira (Centro Universitário do Norte)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Jornalismo, LGBT's, revista impressa, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O trabalho em questão foi produzido no último semestre de 2017, pelos estudantes do curso de Jornalismo do Centro Universitário do Norte para a disciplina de Projeto Experimental  TCC. A revista foi criada com o objetivo de abordar conteúdos de aspecto social, cultural e político do grupo LGBT na intenção de humanizar e desmistificar temas discriminados, visto que ainda existem preconceitos com a classe. O processo de produção desse tipo de periódico, desde a criação do projeto editorial, até a diagramação foi idealizada com características segmentadas ao tema, e a mesma está dividida em duas edições. A Queer Am é uma revista impressa informativa que ressalta pautas de ONG's LGBT's, instituições independentes e pessoas engajadas à causa em Manaus. Este trabalho proporcionou crescimento profissional à equipe, além do envolvimento com a pauta que até então é pouco tratada socialmente</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No âmbito local os LGBT's ainda não possuem espaço de fala significativo, além de considerarmos o cenário nacional que perpetua o discurso de resistência conservadora aos temas direcionados ao grupo, o que nos leva ao desafio de agregar à luta das minorias por seus direitos, e a discussão em torno desse tópico visa promover respeito às especificidades de gênero e orientação de forma integral, como meio de combate a discriminação e o preconceito institucionalizado. A colaboração das lideranças de movimentos sociais locais destaca que apesar das dificuldades a iniciativa pontua os principais avanços, os desafios e as proposições para a superação e, dessa forma, contribui para implementação com informação. O jornalismo tem como principal objetivo levar informações à sociedade. O jornalismo praticado em revista, mais que isso, deve propor uma reflexão sobre os temas tratados, portanto, oferecendo um maior aprofundamento (SCALZO,2009). Existem diversos direitos conquistados e muitos a conquistar, mas para fins de reflexão, o Brasil é o país que mais mata Transexuais e Travestis (com base na pesquisa feita pela Transgender Europe (TGEU). O intuito dessa revista é uma pequena semente da comunicação que dispõe-se a minimizar os efeitos decorrentes da violência simbólica e física sofrida pela população LGBT. O processo de produção desde as reportagens até a finalização, contou com a participação incondicional dos alunos, a abordagem foi sensorial nas rodas de conversa com pessoas que diariamente enfrentam suas lutas, e a intenção de fazer refletir sobre um assunto tão importante serviu como fôlego academicamente falando, à busca pelo espaço fortalece a produção de conteúdo regional dessa classe.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Geral  Produzir uma revista impressa que traga uma abordagem mais ampla sobre o assunto e contribua para desmistificar o pensamento do grande público sobre o grupo. Específico  Pesquisar sobre a organização do grupo, analisando aspectos característicos, coletando dados jornalísticos referentes a pautas importantes para os LGBT S com o propósito de identificar a realidade. Reconhecer e abordar as diferentes nomenclaturas dos LGBT S na intenção de construir uma referência sobre o tema. Além de entrevistar fontes especializadas e reconhecidas na área de gênero.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Sabendo que no contexto local não existe uma revista segmentada que direcione informações e orientações sobre os LGBTs, surgiu à necessidade da colocação desse projeto. Outro ponto que deve ser levado em consideração é que a revista também acaba levando esclarecimentos acerca de informações para a comunidade que não faz parte desse ciclo social, passando a amenizar julgamentos preconcebidos. Os conteúdos acentuados entram com a disposição de ressaltar o caminho percorrido, os movimentos, lutas e ativismo da classe em questão, propondo uma visão estreita de conteúdo e vivencia desse grupo com veracidade nos esclarecimentos. Com base no Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, é imprescindível o compromisso do jornalista com a verdade no relato dos fatos, razão pela qual ele deve pautar seu trabalho pela precisa apuração e pela sua correta divulgação. Produzir uma revista requer não somente criatividade, mas existe a necessidade de uma abordagem mais elaborada e a relação revista/leitor mais estreita. As revistas, por não serem periódicos diários, permitem uma maior apuração dos fatos e elaboração do texto. De acordo com Villas Boas, (1996, pág. 39) é importante que os aspectos do estilo jornalístico tenha ritmo, jeito, equilíbrio, linguagem, apresentação, símbolos, ética e personalidade. Possuir estilo em jornalismo é assumir uma forma única de linguagem. Assim como existe público para todos os tipos de revista, cada um deles com suas particularidades, a aposta de mobilidade nos textos faz com que as asserções aos leitores seja diferente em cada periódico.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Ao se propor trabalhar com impressa, de imediato é preciso informações que possibilitem conhecer a história em torno do tema que será abordado no periódico. O texto da revista deve ser planejado e requer uma conciliação entre vivência e técnica. Conduzir o leitor em uma narração chamativa, prazerosa, clara, objetiva e no final dar ao mesma sensação de ter chegado a algum lugar, é a receita de sucesso.   O plano é o segmento de tempo enfocado no texto. Significa que o assunto pode ir e vir, passear no tempo, afastar-se em direção ao passado ou ao futuro. O ponto de referência é o presente. Não necessariamente o presente agora, e sim um assunto de meses, anos, décadas, séculos atrás. (Vilas Boas, 1996, p. 55). Inicialmente foi criado o projeto editorial da revista a ser desenvolvida, onde foi definido o público alvo da revista. Dividiu-se as funções: repórteres, fotógrafos e diagramadores, de acordo com as habilidade dos acadêmicos , a fim de organizar o conteúdo.  Uma boa reportagem não deve abrir mão da pesquisa, sob a pena de alterar o espírito de investigação, curiosidade, desafio e surpresa, que estão acima de tudo  . (Vilas Boas, 1996, p. 43). Selecionaram-se as pautas sugeridas pelos repórteres e principalmente os grupos sociais pertencentes a classe, as quais foram discutidas, visando fazer com que todos pudessem opinar e além de auxiliar na produção das matérias dos demais colegas. Pontuasse que o Brasil é um Estado Democrático de Direito e, por isso, como tal, compromete-se a resguardar os direitos fundamentais de todos os indivíduos, constantes na Constituição Federal de 1988, no sentido de lhes serem resguardados seus direitos individuais e coletivos, como o direito de ir e vir, direito à vida e direito de serem tratados de forma digna, através do estabelecimento de uma proteção jurídica concretizada por meio de ações governamentais. (SILVA, José A. Da. Curso de Direito Constitucional Positivo. Malheiros: São Paulo, 25 ed., rev. E atual., 2005, p. 112-113). De maneira direta falar sobre nome social que está previsto como direito dos LGBTs, talvez tenha sido uma das pautas mais importantes, além das abordagens de saúde que permeia o contexto geral do assunto. Após a definição das pautas, cada repórter ficou responsável por apurar sua pauta e redigir as matérias. Numa revista encontramos a fotografia, o design e o texto. Seu visual vai ser essencial para a atenção do comprador, baseando-se na capa, nas manchetes, em frases criativas e afinidade do mesmo com o caderno. Levando em conta que é uma prática jornalística diferenciada e podendo ocupar mais tempo nas bancas.   As revistas podem ser divididas em três grupos estilísticos: as ilustradas, as especializadas e de informação geral  . (Vilas Boas, 1996, p. 71). Cada membro ficou responsável pela foto das suas respectivas pautas. Foram feitas reuniões para discutir o andamento da apuração e redação dos textos, assim como definir fotografias, projeto gráfico e a capa, buscando com isso, permitir a participação de todos no processo, apesar das funções diferentes. Com os textos finalizados e as fotos escolhidas, iniciou-se a diagramação. As fotografias foram feitas com Câmeras Digitais Canon T3. Apesar das revistas serem reversas ao jornalismo tradicional, Sergio Villas Boas (1996) diz que elas não estão ignorando a rotina costumeira e sim acrescentando mais informações ao que está em evidência nos noticiários, somando em suas matérias mais pesquisas, documentações e riquezas. Dessa forma, podemos tirar nossas próprias conclusões dos fatos, que na revista se tem diversos ângulos em relação à pauta estudada. O texto será mais prazeroso de ler, fora dos padrões que são seguidos sempre. Ao mesmo tempo o nome da revista foi definido a partir de sugestões, ficou acertado então, que o nome seria Queer Am, que justifica as diferentes nomenclaturas de gênero pertencentes ao grupo. Foi levado em conta o contexto cultural. Segundo Sergio Villas Boas (1996),  a cultura atrai um grande público por sua diversidade de especializações, ocupando uma grande parte de revistas reproduzidas no mercado. Mesmo na escala de importância e de valores a informação política e de economia serem mais necessárias para a sociedade. O texto e a padronização não seguem uma obrigatoriedade por acompanhar o pensamento e vocabulário do seu grupo social. São divididas por idade, gênero sexual, gostos/interesses, região, corpo social, área profissional, entre outros . Foi fundamental a cooperação da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania, do Doutor Honorato que é mestre na pós-graduação em gêneros pela Universidade Estadual do Amazonas, a ONG Manifesta Lgbt Manaus, que é idealizadora do projeto Casa de Acolhimento Lgbtq s, Sebastiana Silva que é presidente e representante direta do movimento local no governo, além de muitos outros que foram imprescindíveis nos assuntos de lutas sociais, saúde, cultura e política. Desta forma, desempenhamos nosso trabalho com orgulho pelo desempenho do papel social nos dado como jornalistas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A revista recebeu o nome QUEER AM, devido à utilização da expressão "queer" nos Estados Unidos, que se refere a uma pessoa diferente das demais, no caso a classe LGBT, e dando a ela toques regionais com o sigla AM, por conta da circulação ser limitada ao estado do Amazonas, e também um duplo sentido de "eu sou queer" ou "eu sou diferente/gay". A revista possui duas edições. Diante da principal questão abordada nesse trabalho  diagnosticar o interesse do público em relação aos assuntos pertinentes e de maior relevância no cenário LGBT s, buscando aplicar duas principais metodologias de pesquisas: quantitativa e qualitativa. A pesquisa quantitativa foi produzida nos eventos do movimento LGBT s com pessoas participantes dessa temática, traduziu-se em números as opiniões e informações captadas, através de questionários de múltipla escolha e livre resposta. Não sendo necessário que a pessoa se identificasse. Para realiza-la foi utilizada a pesquisa de público nas ruas.Foram elaboradas 4 perguntas bem específicas, usamos o critério de abordar apenas pessoas que fossem parte do movimento no intuito de sabermos o que pensavam sobre o fato a produção de conteúdo para esse público. Na primeira pergunta, questionou-se acerca do consumo de algum material relacionado à revistas e quais são assuntos de maior interesse do público. Cerca de 30 pessoas responderam que consomem alguma revista, a maioria sobre moda, entretenimento, cultura, conteúdo científico. Inicialmente, para composição da revista, viu necessário a criação de uma identidade visual. Portanto, uma marca que tenha elementos que remeta à regionalidade do Amazonas e a modernidade do público LGBT. Desta forma, para sua concepção utilizou-se da pregnância, técnica Gestalt, aonde a ilustração do boto é o traço da letra "q", ainda para um visual despojado foi desenhado uma tipografia sem serifa com traçado linear. Já na palavra "AM" têm tais elementos como circulo e cubos com as cores da bandeira LGBT, a fim de que destaque o conteúdo regional e o público-alvo da revista. Para a divisão de conteúdos da revista Queer AM cada edição contará com uma temática divididas em quatro subtemas. A primeira edição, utilizou-se dos quatros elementos naturais: terra, fogo, água e ar. O conceito principal é difundir a ideia de aceitação e naturalidade quanto ao tema LGBT, visto que os quatro são essenciais e naturais na forma de vivência do indivíduo, sendo assim busca-se mostrar que ser LGBT é algo natural tanto quanto ser heterossexual na sociedade vigente. O primeiro subtema terra abrange em sua maioria matérias de cunho histórico, a exemplo destaca-se Queer cine que conta a jornada do público LGBT no cinema. O segundo fogo é composto por pautas com assuntos intensos de preconceito e informativos de esclarecimento, como as matérias por uma Manus sem LGBTfobia e Ser ou não ser. Água o terceiro subtema tem apenas uma matéria que é voltado a saúde. Por fim, ar é um espaço lúdico a resenhas, crônicas, entre outros, seus textos são escritos por pessoas que integram a causa como Flor da rua, uma poesia sem rima. Como temática da segunda edição, foram escolhidos os elementos musicais, fazendo alusão que a música serve como instrumento de linguagem universal e que os gêneros musicais são ecléticos, pois, abrangem diversos ritmos, espera-se que as matérias possam informar atingir dos mais variados gêneros e pessoas assim como à música. Logo foram escolhidos quatro ritmos musicais que vão desde o rock até o MPB. Rock o primeiro ritmo trata de assuntos ligados à luta do movimento. Já no pop o destaque é para as personalidades do movimento LGBT de Manaus como Pepê, YouTuber e influênciador digital. O terceiro ritmo alternativa apresenta assuntos informativos da classe. E MPB integra o último subtema com suas resenhas, seus contos e suas crônicas. A capa: A fonte utilizada na capa da duas edições foi Century Gothic, alternando de regular, italic, bold e bold italic. Tamanho da capa é de 21 x 28 cm, 20,2 x 26,6 - sangrado. Na edição de novembro, a marca queer, as cores são rosa #fb0082, amarelo #f0ea13 e branco #fffffff. A fotografia foi feita pela equipe do trabalho no estúdio fotográfico da UniNorte, ela recebeu retoques no Photoshop com ajuste de brilho/contraste além de limpeza da pele. Já na edição de dezembro, as cores da marca foram amarelo #f0cd00, rosa #fb0082 e branco #fffffff. A ilustração foi feita no illustrator finalizado no Photoshop com retoques no cabelo e sobra. O fundo é um mistura de azul #030212, vermelho #67051b e roxo #130314 com efeito preenchimento gradiente. Quatro elementos: O design dos subtemas foi a sobreposição, feito no Photoshop, das fotografias da modelo da capa, inicialmente definiu-se separar por cores cada tema, do qual verde #477d4c é terra, vermelho #af2a26 é fogo, azul #4460a6 é água e amarelo #fbf06e é ar. As fontes utilizadas foram Century Gothic regular e bold. Estilos musicais: As imagens dos estilos musicais são de banco de imagem do pixabay. Há sobreposição de uma de galáxia, impressão digital e constelação, criando um filtro e textura na foto. As ilustrações foram feitas no illustrator depois fixadas no Photoshop, as fontes são Century Gothic bold italic e messages regular. Sumário Edição 1- Com fundo de cor chapado azul #111125 e retângulos com as respectivas cores dos subtemas verde #00926e, vermelho #ac151a, azul #003d85 e amarelo #cfc100. Utilizou-se da tendência do Flap design, a fim de que os elementos tenham simplicidade e clareza. Os ícones foram feitos no illustrator Century Gothic regular, regular italic, bold e Bebas Neue. Na edição de dezembro o background ou fundo é gradiente de roxo #560065. Os ícones foram feitos no illustrator, cada um representa um estilo musical chama é rock, estrela é pop, óculos é alternativa e coqueiros são MPB. A fontes são Century Gothic bold e bold italic, Bebas Neue e Impact Regular. A fonte utilizada para as matérias das duas edições é a Baskerville Old Face Regular, tipografia com serifa para melhor legibilidade. Já os títulos elas variam de acordo com o design e o estilo de cada matéria, Gadugi Bold, Impact Regular, Bebas Neue, Skrawk Serif Regular, GrutchShaded Regular, Caviar Dreams Regular, Pupcat Regular, Uchiyama, Vive la Rivoluzione e Diogenes Regular. Todas as ilustrações foram feitas no illustrator e, cada uma faz parte do texto em que está inserida, serve como um elemento visual a fim de conectar o leitor à matéria. A exemplo estão a caveira do ser ou não ser, o canivete com uma dragqueen, as flores no texto flor da rua, a mão formando borboleta na resenha do livro "O preço de ser diferente", as ilustrações da equipe com referência do filme o clube dos cinco e artistas da música, a mão segurando a bandeira LGBT, entre outras. Já as colagens e sobreposição, foram feitas no Photoshop, que são matéria Cine Queer, diva de ontem, diva de hoje etc.  Uma página impressa como produto elaborado da nossa percepção é uma organização; portanto, um fenômeno gestáltico. Nela se destacam os elementos e princípios básicos dessa corrente da psicologia: suas leis de percepção das formas, da constância dos objetos, do princípio do isomorfismo e da teoria da dinâmica de campos , (SILVA, 1996) então o planejamento gráfico com base semiótica foi indispensável ao projeto e como forma de inovação a segunda edição disponibiliza qr code como forma dinâmica para leitura em apps e mídias digitais. Houve uma análise de viabilidade visando os termos de localidade do produto, com base regional. Esse produto pode ser algo levado adiante e houve levantamento de custos variáveis, propenso a correções, mas, inicialmente modesto. Estima-se que 30% de seu espaço sejam destinados a publicidade e cada espaço disponibilizado custará em média R$ 1.500 . Proposta de tiragem 1.000 ex (inicialmente)/ valor unidade: R$ 4,11 / R$ 4.109,99 . Recursos Humanos: R$ 2.952 /este valor dividido para 3 pessoas. Serviços terceirizados: R$ 984 (diagramação) Valor total: R$ 9.545,99</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">É indiscutível a importante da elaboração de uma revista especializada, não somente por se tratar do grupo LGBT, mas pela grande vertente que está sendo aberta acerca de conteúdo direcionado com fiabilidade bem longe do que ainda é propagado pelas grandes mídias. A estrutura das pautas evidenciou casos de vivência acerca da participação da classe junto as políticas públicas, no área da saúde, cultura, cinema, direitos e outros, pode-se colocar o jornalismo como principal meio de esclarecimento para a sociedade mostrando o conflito de aceitação dessas minorias, a informação da realidade é o ponto inicial para a desmitificação desse assunto. Essas experiências compartilhadas reforçam não só as ações dos movimentos sociais, mas também dos autores da causa, criando uma visão de que é possível construir, a partir dos caminhos que constituem cidadania e de direitos dessa população. A discussão das dificuldades e conquistas compôs as intervenções e estratégias do grupo local. Apesar de atritos na informação, chegamos ao ponto de conhecer profundamente o quão especial é o apoio dessas pessoas para o movimento. O projeto demonstrou um olhar coletivo ao planejamento, como havia citado inicialmente na introdução esse pequeno espaço é o começo de algo bem maior que centraliza a representação a fim de acabar com preconceito, a discriminação e da violência contra essas minorias, então nos tornamos parceiros e apoiadores do tema. Independentemente do seguimento de revista impressa na atualidade enfrentar dificuldade, apostasse na inovação quanto às publicações para despertar o interesse do leitor tornando-o assíduo ao consumo desse tipo de material. Através das práticas jornalísticas o grupo se sente preparado para destacar ainda mais assuntos de cunho social, político e cultural destacando o estado e principalmente nossa geração quanto a temas atípicos que possam agregar de forma positiva comunicação como um todo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">SCALZO, Marília. Jornalismo de revista. São Paulo: Contexto, 2009<br><br>SILVA, José A. Da. Curso de Direito Constitucional Positivo. Malheiros: São Paulo, 25 ed., rev. E atual., 2005, p. 112-113)<br><br>SILVA, Rafael Souza. O zapping jornalístico. Da sedução visual ao mito da velocidade; Tese de Doutorado em Comunicação e Semiótica, PUC-SP, 1996 <br><br>VILAS BOAS, S. O estilo magazine: o texto de revista. São Paulo: Summus, 1996<br><br> </td></tr></table></body></html>