INSCRIÇÃO: 01074
 
CATEGORIA: CA
 
MODALIDADE: CA06
 
TÍTULO: A violência contra a mulher é uma história real
 
AUTORES: Giullia Buch e Grahl de Souza (Universidade Positivo); Sandra Nodari (Universidade Positivo); Hellen Barbosa da Silva (Universidade Positivo); Tais Carolina Vaz (Universidade Positivo); Maria Claudia Souza Batista (Universidade Positivo)
 
PALAVRAS-CHAVE: Dia Laranja , Documentário , Gênero, Não Ficção , Violência contra a mulher
 
RESUMO
O roteiro do documentário Violência contra a mulher é uma história Real, procura contar as histórias de mulheres vítimas de violência nas cidades de Mafra (SC) e Rio Negro (PR), e mostrar de que forma as personagens foram impactadas pelo projeto de palestras intitulado "Dia Laranja. Foi um trabalho desenvolvido para a disciplina de Captação e Edição Audiovisual do curso de Jornalismo da Universidade Positivo. E faz parte de um projeto de jornalismo transmídia que usa diversas plataformas digitais para conscientizar a sociedade sobre a violência de gênero.
 
INTRODUÇÃO
O tema violência contra a mulher tem sido cada dia mais debatido na sociedade por meio de reportagens jornalísticas, campanhas publicitárias, palestras, eventos e manifestações que buscam a todo tempo incentivar que meninas e mulheres denunciem casos de violência, seja física, verbal ou psicológica. Porém, ainda existem vítimas que se sentem reprimidas, como é o caso de Adelaide Lindenberg, uma senhora de 84 anos, que sofre violência doméstica desde quando se casou e cuja história conhecemos na pesquisa de campo para a construção do roteiro. Com base nisso, decidimos contar a história de um grupo de mulheres, jovens e adolescentes, que têm mobilizado a cidade de Rio Negro - PR e Mafra - SC, realizando palestras sobre o Dia Laranja - dia internacional de conscientização sobre a violência da mulher. Procuramos focar no papel social que esses voluntários têm exercido nas cidades, e buscar relatos de vítimas de violência que foram encorajadas e impactadas através desse grupo.
 
OBJETIVO
O desenvolvimento de um roteiro para esse documentário tem como objetivo principal dar voz as mulheres vítimas de violência que por muito tempo foram silenciadas devido ao preconceito, a falta de apoio da família, ou medo do agressor, dando a elas não só um lugar de fala, mas um espaço onde ela fala por si mesma, se representa e representa a sua luta, sendo protagonista da própria história. Além disso, procuramos trazer a tona o trabalho do Clube Soroptimista de Rio Negro com o projeto "Dia Laranja, e como a vida das nossas personagens foi impactada por esse projeto..
 
JUSTIFICATIVA
Considerando que o nosso grupo é formado exclusivamente por mulheres, e que buscamos produzir um jornalismo de qualidade e relevância social, a nossa proposta é a de contar as histórias de vítimas de violência, e de pessoas que criaram alternativas para ajudar na luta contra esse mal, o roteiro foi um item necessário para organizar todas as informações pesquisadas além de alinhar os nossos objetivos e estratégias de abordagem antes de começar a produção do documentário. Além disso, sabendo do potencial jornalístico que um documentário tem, foi um ponto significativo para a escolha dos melhores recursos e métodos para tornar públicas as histórias das nossas personagens públicas, visto que tínhamos como principal objetivo uma produção feita exclusivamente com os depoimentos, sem takes externos, por exemplo. Além disso, decidimos abordar o tema apresentando figuras e consequentemente visões discrepantes. Vítimas de diferentes idades, profissionais e estudiosos da área, participantes do Clube e do projeto do Dia Laranja, são alguns dos perfis que compõe o nosso trabalho. Mostrando assim que a violência pode estar presente na vida de uma jovem de 15 anos e também na de uma senhora de 84, de maneiras bem semelhantes. Além disso, é claramente considerável o impacto que o Dia Laranja tem causado na vida dos embaixadores, que produzem a fazem as palestras, e principalmente do público que as assiste. Ainda há muito que melhorar, mas, através do projeto, a cidade conquistou uma delegacia da mulher para a cidade, além de perceber-se um aumento considerável no aumento de denúncias, o que mostra que não significa que a violência aumentou, mas sim que as mulheres estão tendo mais coragem de denunciar.
 
MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS
Antes da produção do roteiro, a ideia principal já estava desenvolvida: a produção de um documentário feita exclusivamente através dos depoimentos das nossas personagens. Para isso, estipulamos que o roteiro serviria como guia para a condução das entrevistas e posteriormente para a escolha de conteúdo para a edição. Buscamos, com o processo de produção do roteiro conhecer mais do assunto e da história dos nossos entrevistados, isso foi primordial para garantir o bom desenvolvimento do documentário. O método utilizado para a produção do roteiro, foi o que estudamos em Captação e edição audiovisual. O texto foi desenvolvido no software Celtx, que é processador de texto criado para escrever roteiros audiovisuais, e apresenta a proposta do documentário, a descrição dos personagens, eleição e justificativa de abordagem e sugestão de estrutura e foi reescrito algumas vezes conforme a necessidade na construção da narrativa da nossa proposta. Definimos que todas as gravações seriam feitas de forma padrão, enquadramento em Plano Médio (PM) para cada um dos entrevistados, de forma que fiquem de frente para a câmera. Todos os integrantes do grupo participaram da produção do roteiro, assim como da gravação do documentário que foi feita em 4 dias nas cidades de Mafra-SC e Rio Negro-PR.
 
DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO
O produto apresentado neste paper é um roteiro de não ficção de 44 minutos, de um documentário que mostra o trabalho Grupo Soroptimista Internacional de Rio Negro - PR e Mafra – SC na luta contra violência. O grupo é composto por mulheres voluntárias que promovem projetos de empoderamento feminino, estimulando que meninas e mulheres sigam seus sonhos, conquistem uma graduação e possam ser independentes financeiramente. Além desse projeto, o grupo conta com a ajuda dos Embaixadores do Dia Laranja, que são jovens e adolescentes do ensino médio que se propuseram a ir em escolas realizar palestras sobre a violência de gênero. O termo "Dia Laranja" é muito trabalhado no documentário e em postagens do Facebook, e se refere ao dia internacional de conscientização sobre a violência contra a mulher, determinado pela ONU como o dia 25 de cada mês. O projeto é composto por 20 entrevistados, entre os quais há a atual Presidente do Grupo Soroptimista Internacional de Rio Negro - PR, Anete de Fátima Woehl; a Enfermeira e Doutora em Políticas Públicas, Adriana Moro; a Fonoaudióloga e membro do Grupo Soroptimista, Cláudia Buch; a assistente social Evanilda; as Advogadas Irmeli a Daniela Nardes; a Professora Márcia Ratacheski; a Ex-presidente do Grupo Soroptimista e Psicóloga Vitória Hirt; os embaixadores e estudantes Emily Baugartner, Giullia Buch, Hemili Bordin, Julia Rubbo, Leticia Girardi , Mateus Sabatke e Rafael Reske; e as vítimas de violência doméstica que prontamente contaram suas histórias: a cuidadora de idosos Erlene Zielinski e a aposentada Adelaide Lindenberg, junto com sua filha Adriana Lindenberg.
 
CONSIDERAÇÕES
O propósito desse trabalho foi o de conscientizar a sociedade, através da produção audiovisual de qualidade e relevância social, com o assunto Violência Contra a Mulher, além de mostrar o trabalho que o Clube Soroptmista tem feito e o impacto que tem causado nas cidades de Mafra e Rio Negro. O roteiro foi parte essencial para definirmos melhores estratégias para lidar com o assunto. Ao fim da produção do roteiro do documentário "A violência contra a mulher é uma história real", percebemos que tínhamos como objetivo tornar o Dia Laranja conhecido, para que assim como em Mafra e Rio Negro, novas cidades possam viver uma transformação e celebrar conquistas na área. Entre as boas repercussões desse trabalho, estão o vídeo que foi publicado no youtube e já tem mais de 1800 visualizações, além do reconhecimento dos jornais locais Rio Mafra Mix e Gazeta de Rio Mafra, que reconheceram através de reportagens a relevância do trabalho desenvolvido.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS
SYD, Fiel. Manual do Roteiro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.਀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀一漀搀愀爀椀Ⰰ 匀愀渀搀爀愀⸀ 倀爀漀搀甀漀 搀攀 䐀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 倀攀爀渀愀猀 瀀爀愀 焀甀攀 琀攀 焀甀攀爀漀⸀ 䌀甀爀椀琀椀戀愀⸀㈀  㘀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀