ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00073</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Jornal - Laboratório Artefato: As experiências de apuração, produção e veiculação</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Alan Rios Araújo (Universidade Católica de Brasília); Adriana Gonçalves Botelho (Universidade Católica de Brasília); Alinne Castelo Branco Filinto (Universidade Católica de Brasília); Iago Martinho Kieling (Universidade Católica de Brasília); Karyne Nogueira Santos (Universidade Católica de Brasília); Patrícia Nadir Rodrigues (Universidade Católica de Brasília); Renata Giraldi Dias (Universidade Católica de Brasília); Caio Eduardo Almeida Santos Sousa (Universidade Católica de Brasília); Benny Da Silva Leite (Universidade Católica de Brasília)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Artefato, jornal-laboratório, narrativas multiplataformas, produção coletiva, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este paper apresenta o jornal-laboratório impresso Artefato, da Universidade Católica de Brasília, produzido na disciplina de Produção e Edição de Impressos, geralmente com alunos do 6º semestre. O jornal é um produto coletivo feito pelos estudantes de Jornalismo desde 1998, que teve renovações no seu projeto gráfico e editorial ao longo desses 20 anos, com a última alteração feita em 2015. As quatro edições apresentadas são as mais produzidas de 2017. As pautas são livres, porém, com a preocupação de atingir o público-alvo: jovens. Temas relacionados à cidadania, direitos humanos, política, cultura e esportes costumam predominar. Paralelamente, o material é publicado nas narrativas multiplataformas a partir do contexto de convergência digital, ampliando o conteúdo do jornal impresso, utilizando as redes sociais e também o online.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A possibilidade de ter um texto publicado em um jornal, ainda estando na faculdade, é o ideal que os alunos de Jornalismo têm desde o primeiro dia de ingresso na universidade. A experiência representa uma oportunidade única e essencial na formação de futuros profissionais de imprensa, que podem constituir, desde a graduação, um portfólio rico. Para além de currículo, os espaços laboratoriais são de extrema importância para o desenvolvimento de aprendizagens técnicas e normativas nas produções jornalísticas e possibilitam maior contato com a rotina produtiva de uma redação. Na Universidade Católica de Brasília, o jornal-laboratório, inicialmente conhecido como Art&Fato, iniciou suas atividades em 1998 contando com duas edições semestrais, uma a menos do que o número atual por cada semestre. Em 2015, o Artefato foi introduzido a um novo patamar de criação e penetração no curso em uma nova gestão. A nova linha editorial buscou fazer uma abordagem ampla dos temas com o comprometimento da essência do jornalismo: o interesse público e sua função cívica. A valorização de temas regionais mostra que o jornal-laboratório não é apenas um treinamento meramente laboratorial, mas que pode levar o aluno a se posicionar de forma crítica e refletir sobre a sociedade que o cerca. (VIEIRA JÚNIOR, 2002, p.97) Outro grande diferencial da nova constituição do jornal é a interdisciplinaridade com a disciplina de fotojornalismo. A turma que produz o Artefato trabalha em conjunto com os alunos de Fotojornalismo em um contexto igual ao da vida profissional, quando repórteres e fotógrafos se unem para dar vida à pauta com qualidade textual e visual. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Produto da disciplina Produção e Edição de Impressos, o jornal-laboratório Artefato visa proporcionar aos alunos uma experiência semelhante a de uma redação. O plano de ensino da disciplina é bastante detalhado, uma vez que, mesmo simulando uma redação de jornal, o processo deve ser conduzido pedagogicamente pela professora supervisora da disciplina. Os primeiros encontros são destinados à revisão de conceitos jornalísticos importantes, conhecimentos adquiridos ao longo do curso em disciplinas técnicas e laboratoriais. Durante as aulas, os discentes colocam em prática técnicas de apuração, escrita, revisão e diagramação. Além da prática jornalística, os envolvidos também aprendem a lidar com divergências de ideias, respeitar prazos e trabalhar com os conceitos de público-alvo e angulações de cobertura específicas. Com isso, o jornal-laboratório busca atingir três objetivos: pedagogicamente, o ensino e aprendizagem da produção laboratorial de jornalismo, envolvendo as práticas e rotinas de produção inerentes à atividade profissional; simular as experiências redacionais no espaço da universidade, buscando o alinhamento com as boas práticas do jornalismo numa perspectiva ética e cidadã; e, por fim, contemplar o leitor  razão de ser  das pautas e da orientação editorial do Artefato com informação de qualidade, inclusiva, com vistas à promoção da cidadania e ao respeito das diferenças. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Artefato busca levar a todas as regiões do DF assuntos atuais e relevantes nas editorias de saúde, política, cultura, esportes, cidadania, meio ambiente, ciência, tecnologia, educação, entre outras. A disciplina Produção e Edição de Impressos, responsável pela produção do jornal Artefato, em parceria com a disciplina de Fotojornalismo , proporciona ao aluno a experiência de realização de um jornal, em todas as suas etapas e com as discussões profissionais e éticas que a tarefa implica, articulando uma série de conhecimentos adquiridos ao longo do curso e aplicando-os. É no sexto semestre do curso de Jornalismo da Universidade Católica de Brasília que o estudante passa a ter maior contato com as disciplinas práticas e laboratoriais e, portanto, exercitar o fazer jornalístico numa perspectiva mais integrada. O jornal-laboratório coloca o estudante em contato com diferentes editoriais, com fontes de informação e formas de apuração diversificadas, com o processo de edição de texto e gráfica de modo a conduzi-lo a uma performance formativa mais completa, desenvolvendo no estudante a autonomia e a capacidade de gerenciar equipes. Por meio da produção e divulgação desse produto jornalístico, os alunos podem contribuir com uma sociedade mais atuante no cenário social, pois possibilita o pensar, refletir e questionar os acontecimentos que os cercam. O objetivo é trazer a experiência de uma redação de jornal para os alunos se adaptarem ao mercado que poderão atuar e mostrar à sociedade que é possível fazer um jornalismo sério e cidadão, que presa pela verdade e respeito aos direitos humanos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A professora responsável faz o planejamento de todas as atividades do semestre em parceria com os professores de Fotografia e de Design, incluindo os objetivos da matéria até os detalhes de cada encontro presencial. Apesar das diversas regras e orientações necessárias à consecução dos objetivos, a disciplina possibilita aos alunos a oportunidade de adequação do produto conforme as peculiaridades e singularidades de cada turma, uma vez que a cada semestre, tanto projeto editorial como projeto gráfico podem ser revistos. Por ser um jornal laboratório, existe liberdade de escolha quanto às funções que são distribuídas entre a equipe, que se dividem em onze. O editor-chefe edita todos os textos antes da edição final, feita pela professora responsável. É quem alinha pautas, organiza, gere a redação e escreve o editorial que fica na página dois do jornal. Quando há duas turmas  matutino e noturno -, são escolhidos dois editores-chefes; O cargo de editor de texto fica com o aluno que faz a primeira edição do texto, corrigindo erros, orientações de pauta e incluindo comentários que possam melhorar a qualidade da informação da matéria. Para ser editor web, o estudante se responsabiliza pela cobertura interna do jornal, realizando as postagens nas redes sociais oficiais e fazendo edição dos textos para que fiquem em formato adequado para a publicação online, buscando dinamizar o conteúdo publicado no impresso e ampliar as possibilidades narrativas de forma a integrar impresso e online. O editor de redes sociais posta imagens e stories do processo de produção e fechamento das edições. Há também o cargo de editor de arte, que reúne todo o trabalho de diagramação produzido por cada diagramador. O editor de fotografia faz a edição final da imagem, deixando-a no modo mais adequado para que os diagramadores possam incluir o material na paginação, e trabalha com o subeditor de fotografia, que faz a seleção das melhores fotografias e realiza a primeira edição do material sob orientação da professora de Fotojornalismo. Dentre os outros cargos, os alunos se dividem nas tarefas mais conhecidas por eles devido ao que foi aprendido em outros semestres, como o checador, repórter e fotógrafo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O produto apresentado neste paper foi produzido na disciplina Produção e Edição de Impressos ministrada no 6º período do curso de Jornalismo da Universidade Católica de Brasília. A disciplina tem como ementa as técnicas de captação, apuração, redação, edição de notícias, editoração e distribuição de jornal. Ao compreender as técnicas e processos, o objetivo da disciplina de produção de jornal-laboratório é compreender e controlar todas as engrenagens da produção jornalística de impressos, da formulação da linha editorial à distribuição. Para que esse objetivo se cumpra, os estudantes assumem a produção do jornal, sob a supervisão da professora e participam de todas as etapas produtivas. As turmas dos dois períodos trabalham em parceria, com o auxílio de alunos da disciplina Fotojornalismo. Todas as etapas do processo produtivo são constantemente colocadas em debate e avaliação colegiada entre alunos e professores. Com finalidade de obter feedback de profissionais do mercado, o jornal Artefato promove, um Conselho Editorial com profissionais (jornalistas de texto e fotojornalistas) que atuam no mercado de trabalho em diferentes veículos e editoriais. O jornal é enviado em arquivo pdf para jornalistas e fotojornalistas para que possam apreciar o produto quando este ainda está em processo de impressão na gráfica e, portanto, não foi distribuído pelos estudantes. O dia do conselho editorial consta em plano de ensino e a organização é uma atribuição do editor-chefe que convida e recebe os profissionais. Nesta ocasião, o jornal é projetado na tela e comentado ponto a ponto. Este é um momento bastante construtivo em que os profissionais contribuem com a formação dos estudantes, orientando, explicando possibilidades, indicando caminhos e alternativas e, é o momento do reconhecimento do trabalho realizado. Melo (1984) destaca que o produto laboratorial é importante porque funciona como elo entre os alunos e a futura profissão. O jornal laboratório permite que os estudantes treinem e, desse modo, errem e entendam a extensão e a gravidade de seus erros, o que, consequentemente, os torna mais conscientes da profissão. O que Melo (1984) valoriza é realizado no Artefato durante todo o processo de produção com as devolutivas do corpo editorial e da professora supervisora, mas também no momento dos conselhos editoriais. É também nesses momentos que os conselheiros  como são chamados os profissionais que participam dos conselhos editoriais  indicam que se interessam por um ou mais pautas do jornal e que irão pautar o veículo para o qual trabalham para abordar algum assunto pelo viés ou angulação dado pelo jornal-laboratório. As quatro edições do jornal Artefato apresentadas neste paper são constituídas de 24 páginas, em formato tablóide, em 4x4 cores. O trabalho de editoração de arte e diagramação é todo feito pelos estudantes da turma, levando em consideração as funções pré-estabelecidas no jornal. As turmas contam com apoio de monitores de semestres anteriores que já passaram pela experiência da disciplina e podem contribuir com os processos produtivos, com esclarecimentos de dúvidas e compartilhar conhecimentos com os estudantes. O trabalho dos monitores é supervisionado pela professora da disciplina que avalia e conduz as atividades. De acordo com Lopes (1989), o jornal laboratório põe o aluno em contato com a produção gráfica, "dando-lhe conhecimento razoável da arte tipográfica e dos sistemas de impressão, de diagramação e do uso de ilustrações e cores, melhorando-os na parte estética" (LOPES, 1989, p.50). Em 2015, o Artefato deu continuidade às postagens no perfil que tinha no Facebook, denominado Artefato Ucb, criou sua página na rede com o objetivo de verificar alcance e obter métricas dos conteúdos postados e, no segundo semestre de 2015, as turmas desenvolveram o site próprio do Artefato . A gestão do site é de responsabilidade do editor-web e todos os repórteres devem produzir conteúdos para as plataformas ligados as suas respectivas pautas. A partir da implantação do site, percebeu-se o potencial que poderia ser explorado em relação ao material que os estudantes produzem e, que por razões de limitação de espaço, não podem entrar no impresso, podendo passar por ajustes e adaptações de linguagens para a narrativa hipermidiática (texto, hiperlinks, áudio, vídeos). </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Em tempos de convergência digital , em que as linguagens dos meios tradicionais de comunicação de massa (rádio, televisão e impresso) se integram, o processo de ensino e aprendizagem de ciberjornalismo em um jornal-laboratório que é impresso e, portanto, uma mídia tradicional, passa a se integrar, uma vez que uma das demandas previstas no plano de ensino é produzir conteúdo para a web. Entende-se aqui o ciberjornalismo como sendo a "[...] especialidade do jornalismo que emprega o ciberespaço para investigar, produzir e, sobretudo, difundir conteúdos jornalísticos" (SALAVERRÍA, 2005, p. 21). O ano de 2017 do jornal-laboratório Artefato foi desafiador para as quatro turmas matriculadas em Produção e Edição de Impressos. A edição foi bastante esperada e apresentou a matéria Interromper a gravidez, dentro da lei, esbarra em burocracia e moral, em referência à polêmica sobre a questão do aborto no país. A matéria de capa foi ilustrada com a deusa da Justiça grávida, vendada e segurando símbolo que representa a decisão judicial. O jornal-laboratório Artefato é tido como uma experiência única pelos estudantes de Jornalismo, pois é o momento em que eles concretizam a publicação de materiais jornalísticos e disponibilizam em maior escala esses materiais para o público. É também o momento a que estão expostos a avaliações de profissionais, de supervisores de estágios e de jornalistas de redações. Segundo os alunos, ver o trabalho pronto e em mãos para a distribuição sempre foi motivo de orgulho e realização. Isso não exclui os momentos de autocrítica e de reavaliação nos "balanços" das edições, identificando desvios, erros e reconhecendo que é sempre possível melhorar o padrão de produção informativo-noticiosa. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">CHRISTOFOLETTI, Rogério. Ver, olhar observar. In: CHRISTOFOLETTI, Rogério; MOTTA, Luiz Gonzaga. (orgs.) Observatórios da mídia: olhares da cidadania. São Paulo: Paulus, 2008. <br><br>DEUZE, Mark. The web and its journalisms: considering the consequences of different types of newsmedia online. New Media and Society, Thousand Oaks, v. 5, n. 2, p. 203- 230, jan./jun. 2003.<br><br>LIMA, Francisco J.; LIMA, Rosângela A. F.; GUEDES, Lívia C. Em defesa da áudiodescrição: contribuições da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência. In: Revista Brasileira de Tradução Visual: Edição eletrônica, v. 1, n. 1, 2008. Disponível em: http://www.rbtv.associadosdainclusao.com.br/index. php/principal. Acesso em: 10 de abril de 2017.<br><br>LOPES, Dirceu Fernandes. Jornal-laboratório: do exercício escolar ao compromisso com o público. São Paulo: Summus, 1989.<br><br>MELO, José Marques de. Laboratórios de jornalismo: Conceitos e Preconceitos. Cadernos de Jornalismo e Editoração, São Paulo, n.14, Departamento de Jornalismo e Editoração, ECA/USP, 1984.<br><br>SALAVERRÍA, Rámon. Redacción periodística en internet. Barcelona: Eunsa, 2005.<br><br>VARÃO, Rafiza; SOUSA, Janara Kalline Leal Lopes de. Recriando o jornal-laboratório: uma experiência metodológica e editorial diferente. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 28. 2005, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de Janeiro: Intercom, 2005. Disponível em: Acesso em: 09 de abril de 2017.<br><br>VIEIRA JÚNIOR, Antônio. Uma pedagogia para o jornal laboratório. Tese de doutorado. São Paulo: USP, 2002.<br><br> </td></tr></table></body></html>