INSCRIÇÃO: 00493
 
CATEGORIA: CA
 
MODALIDADE: CA05
 
TÍTULO: Miguel
 
AUTORES: MIKAELLY ÉVELIN MARTINS DE SOUZA (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE); Bruno Luiz de Oliveira Neto (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE); Gleicy Louis Souza Santiago (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE); Pablo Petterson Praxedes da Silva (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE); Samir Magoya de Medeiros Santos (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE); Ana Lúcia Gomes (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE)
 
PALAVRAS-CHAVE: Audiovisual independente, Audiovisual, Bullying, Curta-metragem, Roteiro
 
RESUMO
O bullying ainda é uma realidade enfrentada por centenas de estudantes durante praticamente todo o período escolar, o que dificulta a socialização de muitas vítimas. Afim de construir uma ferramenta que abordasse essa discussão, surgiu o roteiro do curta-metragem "Miguel", sobre Miguel, um garoto de 12 anos que sofre com essa realidade em sua escola. Com base em Field (2001) e utilizando o padrão Master Scenes o roteiro refere-se a um curta-metragem de drama-social com duração de treze minutos.
 
INTRODUÇÃO
Os casos de bullying nas escolas vêm ganhando cada vez mais espaço para discussão nos últimos anos, colocando o tema em recorrentes debates acerca dos seus impactos na vida da criança que sofre. No Brasil, um em cada dez estudantes é vítima frequente de bullying nas escolas (AGÊNCIA BRASIL, 2017), o que deixa nosso país em 4º no ranking mundial de países que mais praticam bullying, as vítimas sofrem agressões físicas e/ou psicológicas, além de serem excluídas dos grupos sociais. Apesar de ser foco de debate, o tema ainda requer muitas medidas para ser prevenido e erradico em nosso país. Um dos fatores que provavelmente colabora para a disseminação do bullying nas escolas se deve ao fato de muitas vezes não se ter um conhecimento do que é ou não considerado como bullying, tanto por parte do praticante, quanto por parte da vítima, o que dificulta as tomadas de decisão de pedir ajuda. O termo bullying deriva do termo em inglês "bully" (valentão, em tradução livre) e geralmente se caracteriza pela agressão física e/ou psicológica sem motivação e repetitiva vezes. A primeira vez que esse conceito surgiu foi em 1978 quando um professor norueguês estudava a relação das tendências suicidas dos jovens e as ameaças que recebiam. (FERREIRA, 2013). O roteiro do curta-metragem "Miguel" nasceu na disciplina Redação e Expressão Oral cursada no semestre 2017.1, do curso de Comunicação Social/Habilitação em Publicidade e Propaganda. O projeto surgiu como uma atividade de exercício de escrita que visava abordar o bullying na vida das crianças de uma forma ficcional e posteriormente, com a ajuda e orientação da Profª Ma. Ana Lúcia Gomes, o roteiro foi pensado como produto a ser submetido ao Expocom 2018. O roteiro traz a história de uma realidade imaginária criada por um garoto de 12 anos que frequentemente sofre bullying na escola e é vítima de piadas em relação ao seu peso, que acabam gerando vários transtornos em sua vida. Miguel, o protagonista, numa tentativa de fugir dessa triste realidade acaba criando esse novo mundo como uma válvula de escape.
 
OBJETIVO
O roteiro do curta-metragem "Miguel" objetiva principalmente abordar a temática do bullying nas escolas do Brasil de forma a construir uma sensação de urgência em debater o tema e buscar estratégias de minimizar os impactos dessa prática na vida das vítimas. Buscou-se também experimentar a produção audiovisual através do roteiro de ficção que usa o drama social para abordar o bullying. Através da construção de uma narrativa de fácil compreensão o roteiro aborda as consequências das atitudes envolvendo a prática do bullying no psicológico da vítima, mas de uma forma lúdica e ficcional na busca de gerar empatia no leitor. Proporcionando o debate acerca do tema e gerando discussões sobre os problemas causadas por essa prática e as possíveis pequenas atitudes que podemos adotarpara prevenir esses problemas, objetivou-se incentivar a produção audiovisual independente, brasileira e nordestina, voltada para questões sociais com problemáticas infanto-juvenil.
 
JUSTIFICATIVA
A produção audiovisual de curta-metragem estava até recentemente associada a limitações técnicas, porém essa visão mudou-se e entende-se como curta-metragem narrativas com início, meio e fim (NATIVIDADE, 2014), com no máximo quinze minutos de duração que sua maioria não são produzidas com fins comerciais. Segundo Natividade (2014) "A percepção temporal do curta-metragem, unida à consciência dos realizadores de que a difusão dessa forma breve de expressão se dará por meios não convencionais, são as principais características de diferenciação e de autonomia dessa forma de expressão." Além de características técnicas, o que denota o curta-metragem como estrutura audiovisual eficiente em produzir narrativas cativantes é a liberdade de experimentação dada ao autor da obra. No Brasil, jovens autores e cineastas ainda na década de 1950 viram no curta-metragem uma maneira de mostrar suas habilidades sem a pressão de grandes produtoras de cinema, usufruindo a liberdade de experimentar nas pequenas narrativas (ALCÂNTARA, 2014, p. 19). Através da produção de curta-metragem é possível experimentar, dentro de uma narrativa relativamente curta, estéticas, padrões e estruturas que não são possíveis de experimentar em narrativas de longa-metragem, devido à fatores comerciais, por exemplo. Além disso, diante da experimentação do curta-metragem e da fuga da pressão mercadológica, é possível fomentar e incentivar a produção brasileira, que se vê cada vez mais necessária. A lei 12.485/2011, por exemplo, que assegura a existência de produções audiovisuais brasileiras na composição da programação das TVs pagas (ANCINE, 2012), proporcionando assim mais liberdade e fomentando a produção independente, retirando o monopólio das grandes produtoras. Ao exigir essa cota mínima de produção brasileira, a lei auxilia a cineastas brasileiros a experimentar suas estéticas visuais e narrativas, podendo assim agregar conceitos e discussões relevantes para o âmbito social. Partindo dessa premissa, a ideia foi trazer essa liberdade de experimentação do curta-metragem para o âmbito acadêmico e produzir um roteiro de curta-metragem baseado em um tema de alta importância para a sociedade, como bullying. Produzir medidas eficazes de combate ao bullying é um dos grandes desafios, pois se trata de um mal enraizado em nossa história. Existem diversas formas de praticar bullying que muitas vezes não são vistas como tais por quem pratica e por quem é vítima, dificultando a conscientização acerca do assunto. Além disso, falta construir uma noção generalizada da importância de dizimar essa prática, e de principalmente conscientizar os responsáveis por seus atos. "Ele (o curta-metragem) nos proporciona, por meio de sua estética peculiar e seu forte vínculo com o real, embora seja um enunciado da esfera artística, um contato com a realidade social, sob um ponto de vista ímpar, singular e crítico ao mesmo tempo, com que, por outro meio, não teríamos a mesma experiência." (ALCÂNTARA, 2014, p. 30) A partir disso percebe-se a relevância da produção audiovisual, neste caso o curta-metragem, voltada para o debate de temas sociais, como o bullying. Assim surgiu a decisão de construir um roteiro de curta-metragem que abordasse os males do bullying na vida de uma criança. O roteiro de audiovisual foi escolhido como plataforma deste trabalho por ter como principal característica a de narrar tramas sobre pessoas em determinados lugares que vivenciam determinado acontecimento (FIELD, 2001). Além disso, a estrutura de Atos do roteiro facilita a construção de uma narrativa audiovisual no sentido de abranger os principais processos vividos pelo personagem. Por fim, para realçar a importância do debate sobre bullying e realmente chocar o leitor, defendeu-se a construção do roteiro sob o gênero Drama-Social. Esse subgênero do drama é caracterizado por apresentar personagens em constante conflitos internos e externos, derivados da sensação de não pertencimento a lugar nenhum (NOGUEIRA, 2010).
 
MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS
Para a construção do presente roteiro se utilizou primordialmente da empiria baseando no Método Indutivo, que utiliza da observação particular do pesquisador e valoriza a experiências pessoais para construção de uma ideia mais generalizada (GIL, 2008). Baseando-se, portanto, em experiências pessoais da infância e levantamento de informações sobre a temática, elencou-se as principais ocorrências derivadas do bullying que deveriam ser abordados durante a narrativa, como: o isolamento, as piadas, a agressão física e como a vítima responde a esse processo. ਀䐀甀爀愀渀琀攀 漀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 搀攀 攀猀挀爀椀琀愀 漀猀 愀甀琀漀爀攀猀 搀漀 爀漀琀攀椀爀漀 漀瀀琀愀爀愀洀 瀀漀爀 戀愀猀攀愀爀ⴀ猀攀 氀椀瘀爀攀洀攀渀琀攀 攀洀 猀甀愀猀 瀀爀瀀爀椀愀猀 栀椀猀琀爀椀愀猀 愀昀椀洀 搀攀 挀漀渀猀琀爀甀椀爀 甀洀愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 洀愀椀猀 昀氀甀搀愀Ⰰ 戀甀猀挀漀甀ⴀ猀攀 琀愀洀戀洀 搀攀椀砀愀爀 愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 漀 洀愀椀猀 挀爀甀愀 瀀漀猀猀瘀攀氀Ⰰ 洀攀猀洀漀 焀甀攀 愀猀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀 猀攀 琀爀愀琀攀洀 搀攀 挀爀椀愀渀愀猀⼀瀀爀ⴀ愀搀漀氀攀猀挀攀渀琀攀猀⸀ 伀 漀戀樀攀琀椀瘀漀  搀攀猀瀀攀爀琀愀爀 愀 挀漀渀猀挀椀渀挀椀愀 搀漀 氀攀椀琀漀爀⼀攀砀瀀攀挀琀愀搀漀爀 愀挀攀爀挀愀 搀攀猀猀愀 琀攀洀琀椀挀愀 琀漀 爀攀氀攀瘀愀渀琀攀 瀀愀爀愀 渀漀猀猀愀 猀漀挀椀攀搀愀搀攀⸀  Após definir os conceitos que seriam utilizados para a construção desta narrativa audiovisual, optou-se por escolher um padrão de formatação do roteiro e software que ajudassem na estruturação do roteiro. Assim, escolheu-se o padrão Master Scenes, esse padrão é utilizado por ajudar na compreensão por parte do leitor, pois exige que as cenas escritas demostrem as informações fundamentais da história. (MOSS, 1998). Utilizou-se também o software Final Draft 9, um software de texto utilizado na escrita de roteiros de TV e Cinema mundialmente conhecido e disseminado por grandes estúdios de Cinema e TV (ALBUQUERQUE, 2015), para auxiliar na construção e estruturação deste roteiro.਀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀䐀䔀匀䌀刀䤀윀쌀伀 䐀伀 倀刀伀䐀唀吀伀 伀唀 倀刀伀䌀䔀匀匀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䄀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀漀 瀀爀攀猀攀渀琀攀 爀漀琀攀椀爀漀 椀渀椀挀椀漀甀ⴀ猀攀 搀攀渀琀爀漀 搀愀 瀀爀漀瀀漀猀琀愀 搀攀 瀀爀琀椀挀愀 搀愀 攀猀挀爀椀琀愀 搀愀 搀椀猀挀椀瀀氀椀渀愀 搀攀 刀攀搀愀漀 攀 䔀砀瀀爀攀猀猀漀 伀爀愀氀Ⰰ 挀漀洀漀 椀渀挀攀渀琀椀瘀漀 渀愀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀攀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 搀攀 栀椀猀琀爀椀愀猀 焀甀攀 愀戀漀爀搀愀猀猀攀洀 琀攀洀愀猀 猀漀挀椀愀椀猀 爀攀氀攀瘀愀渀琀攀猀⸀ 䄀瀀猀 搀攀挀椀搀椀搀漀 漀 戀甀氀氀礀椀渀最 挀漀洀漀 琀攀洀愀 瀀爀椀渀挀椀瀀愀氀Ⰰ 愀 椀搀攀椀愀 搀愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 搀漀 挀甀爀琀愀ⴀ洀攀琀爀愀最攀洀 猀攀 戀愀猀攀漀甀 攀洀 瘀椀瘀渀挀椀愀猀 瀀攀猀猀漀愀椀猀 搀愀 椀渀昀渀挀椀愀 搀漀猀 愀甀琀漀爀攀猀 愀猀猀漀挀椀愀搀漀 愀漀猀 猀攀甀猀 挀漀渀栀攀挀椀洀攀渀琀漀猀 搀攀 洀甀渀搀漀 攀 爀攀瀀攀爀琀爀椀漀 搀攀 挀甀氀琀甀爀愀⸀  A partir disso a estrutura da narrativa de “Miguel” tomou forma como um curta-metragem, que segundo o Glossário da ANCINE (2008) são obras cuja duração não ultrapassam quinze minutos de duração. Levando em consideração que cada página do roteiro representa um minuto de duração, este roteiro possui por volta de treze minutos de duração.਀伀 爀漀琀攀椀爀漀 渀愀爀爀愀 愀 栀椀猀琀爀椀愀 搀攀 䴀椀最甀攀氀Ⰰ 甀洀 最愀爀漀琀漀 挀漀洀甀洀 搀攀 ㄀㈀ 愀渀漀猀Ⰰ 焀甀攀 猀漀昀爀攀 戀甀氀氀礀椀渀最 昀爀攀焀甀攀渀琀攀洀攀渀琀攀 渀愀 攀猀挀漀氀愀 攀洀 焀甀攀 攀猀琀甀搀愀 瀀漀爀 猀攀爀 挀漀渀猀椀搀攀爀愀搀漀 最漀爀搀漀⸀ 䴀椀最甀攀氀 猀攀洀瀀爀攀 挀漀渀瘀椀瘀攀甀 挀漀洀 攀猀猀攀 琀椀瀀漀 搀攀 爀攀挀攀瀀漀 瘀椀渀搀漀 搀漀猀 挀漀氀攀最愀猀 搀攀 攀猀挀漀氀愀 攀 攀猀琀 愀挀漀猀琀甀洀愀搀漀 愀 椀最渀漀爀ⴀ氀愀猀Ⰰ 攀 愀猀猀椀洀 挀漀洀攀愀Ⰰ 搀攀 昀漀爀洀愀 椀渀挀漀渀猀挀椀攀渀琀攀Ⰰ 愀 挀漀渀猀琀爀甀椀爀 攀洀 猀甀愀 椀洀愀最椀渀愀漀 甀洀愀 昀漀爀洀愀 搀攀 昀甀最椀爀 搀攀猀猀愀 搀甀爀愀 爀攀愀氀椀搀愀搀攀 愀漀 愀猀猀漀挀椀愀爀 猀攀甀猀 瀀爀漀戀氀攀洀愀猀 挀漀洀 漀 瀀攀猀漀 攀洀 甀洀 猀甀瀀攀爀瀀漀搀攀爀Ⰰ 甀洀 搀漀洀⸀  O curta se passa durante o horário de intervalo da escola, aproximadamente quinze minutos, e narra as consequências após um incidente ter acontecido no dia anterior, que Miguel julga ter despertado seus “superpoderes”. A narrativa acompanha Miguel, suas dúvidas e o mundo ao redor, culminando em um desfecho surpreendente.਀䄀漀 洀攀猀挀氀愀爀 攀氀攀洀攀渀琀漀猀 氀椀瘀爀攀洀攀渀琀攀 戀愀猀攀愀搀漀猀 攀洀 瘀椀瘀渀挀椀愀 瀀攀猀猀漀愀氀 攀 攀氀攀洀攀渀琀漀猀 搀愀 昀椀挀漀Ⰰ 挀爀椀愀渀搀漀 甀洀愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 焀甀攀 搀攀椀砀愀 琀渀甀攀 愀 爀攀氀愀漀 攀渀琀爀攀 爀攀愀氀 砀 昀椀挀漀 渀愀 瀀攀爀挀攀瀀漀 搀漀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀洀 瀀爀椀渀挀椀瀀愀氀Ⰰ 漀 爀漀琀攀椀爀漀 琀攀渀琀愀 瀀爀漀瀀漀爀挀椀漀渀愀爀 甀洀愀 攀砀瀀攀爀椀渀挀椀愀 搀攀 搀攀猀挀漀戀爀椀洀攀渀琀漀 愀漀 搀攀挀漀爀爀攀爀 搀攀 猀甀愀 瀀愀猀猀愀最攀洀⸀ 伀猀 攀氀攀洀攀渀琀漀猀 氀切搀椀挀漀猀 猀攀 洀攀猀挀氀愀洀 瀀愀爀愀 搀攀洀漀猀琀爀愀爀 愀猀 挀漀渀猀攀焀甀渀挀椀愀猀 搀漀 戀甀氀氀礀椀渀最 攀洀 猀甀愀猀 瘀琀椀洀愀猀Ⰰ 搀攀猀搀攀 愀猀 昀猀椀挀愀猀 愀琀 愀猀 瀀猀椀挀漀氀最椀挀愀猀⸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀䌀伀一匀䤀䐀䔀刀䄀윀픀䔀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䄀 椀洀瀀漀爀琀渀挀椀愀 搀攀 搀攀戀愀琀攀爀 愀猀猀甀渀琀漀猀 猀漀挀椀愀椀猀 搀漀猀 洀愀椀猀 瘀爀椀漀猀 琀椀瀀漀猀 攀洀 洀甀氀琀椀瀀氀愀琀愀昀漀爀洀愀猀 攀 昀漀爀洀愀琀漀猀 昀漀椀 漀 焀甀攀 瘀椀愀戀椀氀椀稀漀甀 愀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀攀猀琀攀 爀漀琀攀椀爀漀⸀ 吀爀愀稀攀爀 瀀愀爀愀 愀 攀猀琀爀甀琀甀爀愀 搀漀 爀漀琀攀椀爀漀 搀攀 昀椀挀漀 攀砀瀀攀爀椀渀挀椀愀猀 瀀攀猀猀漀愀椀猀Ⰰ 愀昀椀洀 搀攀 瀀爀漀搀甀稀椀爀 甀洀愀 栀椀猀琀爀椀愀 焀甀攀 搀攀猀瀀攀爀琀愀猀猀攀 愀 椀洀瀀漀爀琀渀挀椀愀 搀愀 搀椀猀挀甀猀猀漀 愀挀攀爀挀愀 搀漀 戀甀氀氀礀椀渀最 渀愀猀 攀猀挀漀氀愀猀Ⰰ 琀攀洀愀 攀猀琀攀 瘀椀瘀椀搀漀 瀀漀爀 戀漀愀 瀀愀爀琀攀 搀愀 瀀漀瀀甀氀愀漀 戀爀愀猀椀氀攀椀爀愀 攀洀 愀氀最甀洀 洀漀洀攀渀琀漀 搀愀 猀甀愀 瘀椀搀愀Ⰰ 搀攀猀瀀攀爀琀漀甀 渀漀 愀甀琀漀爀 愀 挀愀瀀愀挀椀搀愀搀攀 搀攀 戀甀猀挀愀爀 攀洀 猀甀愀猀 爀攀昀攀爀渀挀椀愀猀 瀀攀猀猀漀愀椀猀 渀漀瘀愀猀 漀瀀漀爀琀甀渀椀搀愀搀攀猀 搀攀 瀀爀漀搀甀漀 渀愀 最爀愀搀甀愀漀⸀   倀漀爀 昀椀洀Ⰰ 琀爀愀琀愀爀 搀攀 甀洀 琀攀洀愀 琀漀 爀攀氀攀瘀愀渀琀攀 瀀愀爀愀 挀爀椀愀渀愀猀 攀 愀搀漀氀攀猀挀攀渀琀攀猀 攀洀 昀愀猀攀 攀猀挀漀氀愀爀  渀攀挀攀猀猀爀椀漀 瀀漀爀 猀攀 琀爀愀琀愀爀 搀攀 甀洀 瀀切戀氀椀挀漀 焀甀攀 挀漀渀瘀椀瘀攀 挀漀洀 攀猀猀愀 搀甀爀愀 爀攀愀氀椀搀愀搀攀 琀漀搀漀猀 漀猀 搀椀愀猀 攀 洀甀椀琀愀猀 瘀攀稀攀猀 渀漀 猀攀 猀攀渀琀攀洀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀搀漀猀⸀ 䄀瀀猀 愀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀攀猀琀攀 爀漀琀攀椀爀漀Ⰰ 愀 猀攀渀猀愀漀 焀甀攀 昀椀挀愀  搀攀 戀甀猀挀愀爀 瀀漀爀 挀愀搀愀 瘀攀稀 洀愀椀猀 琀爀愀稀攀爀 瀀愀爀愀 愀猀 渀漀瘀愀猀 瀀氀愀琀愀昀漀爀洀愀猀 瀀漀猀猀瘀攀椀猀 搀攀戀愀琀攀 猀漀戀爀攀 琀攀爀洀愀猀 挀漀洀漀 攀猀琀攀猀Ⰰ 焀甀攀 瀀爀攀挀椀猀愀洀 搀攀 攀猀瀀愀漀 瀀愀爀愀 猀攀爀攀洀 挀愀搀愀 瘀攀稀 洀愀椀猀 搀椀猀挀甀琀椀搀漀猀⸀   㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀刀䔀䘀䔀刀쨀一䌀䤀䄀匀 䈀䤀䈀䰀䤀伀䜀刀섀䤀䌀䄀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀䄀䰀䈀唀儀唀䔀刀儀唀䔀Ⰰ 䔀搀甀愀爀搀漀⸀ 䘀椀渀愀氀 䐀爀愀昀琀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 栀琀琀瀀㨀⼀⼀眀眀眀⸀猀愀氀愀搀漀猀爀漀琀攀椀爀椀猀琀愀猀⸀挀漀洀⸀戀爀⼀㈀ ㄀㔀⼀ ㌀⼀昀椀渀愀氀ⴀ搀爀愀昀琀⸀栀琀洀氀 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㤀 搀攀 䄀戀爀椀氀 搀攀 ㈀ ㄀㠀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䄀䰀䌀숀一吀䄀刀䄀Ⰰ 䨀攀愀渀 䌀愀爀氀漀猀 䐀漀甀爀愀搀漀 搀攀⸀ 䌀甀爀琀愀ⴀ洀攀琀爀愀最攀洀㨀 最渀攀爀漀 搀椀猀挀甀爀猀椀瘀漀 瀀爀漀瀀椀挀椀愀搀漀爀 搀攀 瀀爀琀椀挀愀猀 䴀甀氀琀椀氀攀琀爀愀搀愀猀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 栀琀琀瀀㨀⼀⼀眀眀眀㄀⸀甀昀洀琀⸀戀爀⼀甀昀洀琀⼀甀渀椀搀愀搀攀⼀甀猀攀爀昀椀氀攀猀⼀瀀甀戀氀椀挀愀挀漀攀猀⼀攀挀㐀挀㜀挀㔀㠀㌀攀搀昀昀㌀ 㘀㐀戀挀攀攀㜀㐀 ㄀㌀㈀愀㤀搀昀㐀⸀瀀搀昀 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㄀ 搀攀 䴀愀椀漀 搀攀 ㈀ ㄀㠀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䄀一䌀䤀一䔀⸀ 䜀氀漀猀猀爀椀漀 䐀攀 吀攀爀洀漀猀 吀挀渀椀挀漀猀 䐀漀 䌀椀渀攀洀愀 䔀 䐀漀 䄀甀搀椀漀瘀椀猀甀愀氀Ⰰ 唀琀椀氀椀稀愀搀漀猀 倀攀氀愀 䄀渀挀椀渀攀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀眀眀眀⸀愀渀挀椀渀攀⸀最漀瘀⸀戀爀⼀洀攀搀椀愀⼀吀攀爀洀漀猀开吀攀挀渀椀挀漀猀开䌀椀渀攀洀愀开䄀甀搀椀漀瘀椀猀甀愀氀开㈀㠀 ㌀㈀  㠀⸀瀀搀昀 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㤀 搀攀 䄀戀爀椀氀 搀攀 ㈀ ㄀㠀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䈀爀愀猀椀氀  漀 焀甀愀爀琀漀 瀀愀猀 挀漀洀 洀愀椀漀爀 瀀爀琀椀挀愀 搀攀 戀甀氀氀礀椀渀最 渀漀 洀甀渀搀漀Ⰰ 愀瀀漀渀琀愀 唀渀椀挀攀昀⸀ 倀漀爀琀愀氀 䐀䴀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀眀眀眀⸀搀洀⸀挀漀洀⸀戀爀⼀挀漀琀椀搀椀愀渀漀⼀㈀ ㄀㜀⼀㄀㄀⼀戀爀愀猀椀氀ⴀ攀ⴀ漀ⴀ焀甀愀爀琀漀ⴀ瀀愀椀猀ⴀ挀漀洀ⴀ洀愀椀漀爀ⴀ瀀爀愀琀椀挀愀ⴀ搀攀ⴀ戀甀氀氀礀椀渀最ⴀ渀漀ⴀ洀甀渀搀漀ⴀ搀椀稀ⴀ甀渀椀挀攀昀⸀栀琀洀氀 䄀挀攀猀猀漀㨀 ㈀㤀 搀攀 䄀戀爀椀氀 搀攀 ㈀ ㄀㠀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䘀䔀刀刀䔀䤀刀䄀Ⰰ 䴀愀搀愀氀攀渀愀⸀ 伀猀 䨀漀瘀攀渀猀Ⰰ 愀 䔀猀挀漀氀愀 攀 漀 䌀礀戀攀爀戀甀氀氀礀椀渀最⸀ 䐀椀猀猀攀爀琀愀漀 搀攀 䴀攀猀琀爀愀搀漀 攀洀 䤀渀猀琀椀琀甀琀漀 倀漀氀椀琀挀渀椀挀漀 搀攀 䌀愀猀琀攀氀漀 䈀爀愀渀挀漀⸀ 䌀愀猀琀攀氀漀 䈀爀愀渀挀漀Ⰰ 倀漀爀琀甀最愀氀Ⰰ ㈀ ㄀㌀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䘀䤀䔀䰀䐀Ⰰ 匀礀搀⸀ 䴀愀渀甀愀氀 搀漀 刀漀琀攀椀爀漀㨀 伀猀 昀甀渀搀愀洀攀渀琀漀猀 搀漀 琀攀砀琀漀 挀椀渀攀洀愀琀漀最爀昀椀挀漀⸀ ㄀㐀 攀搀⸀ 刀椀漀 搀攀 䨀愀渀攀椀爀漀㨀 伀戀樀攀琀椀瘀愀Ⰰ ㈀  ㄀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䜀䤀䰀Ⰰ 䄀渀琀渀椀漀 䌀愀爀氀漀猀⸀ 䴀琀漀搀漀猀 攀 吀挀渀椀挀愀猀 搀攀 倀攀猀焀甀椀猀愀 匀漀挀椀愀氀⸀ 㘀⸀ 攀搀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 䄀琀氀愀猀Ⰰ ㈀  㠀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䴀伀匀匀Ⰰ 䠀甀最漀⸀ 䌀漀洀漀 昀漀爀洀愀琀愀爀 漀 匀攀甀 刀漀琀攀椀爀漀㨀 甀洀 瀀攀焀甀攀渀漀 最甀椀愀 搀攀 䴀愀猀琀攀爀 匀挀攀渀攀猀⸀ ㄀ 攀搀⸀ 刀椀漀 搀攀 䨀愀渀攀椀爀漀㨀 䄀攀爀漀瀀氀愀渀漀Ⰰ ㄀㤀㤀㠀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀一䄀吀䤀嘀䤀䐀䄀䐀䔀Ⰰ 䌀⸀ 䌀甀爀琀愀ⴀ洀攀琀爀愀最攀洀 攀 愀 攀砀瀀攀爀椀洀攀渀琀愀漀 搀愀 氀椀渀最甀愀最攀洀⸀ 匀攀猀挀 吀嘀Ⰰ 匀漀 倀愀甀氀漀Ⰰ 渀⸀ 㠀㐀Ⰰ 洀愀爀漀⸀ ㈀ ㄀㈀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀眀眀眀⸀猀攀猀挀猀瀀⸀漀爀最⸀戀爀⼀漀渀氀椀渀攀⼀愀爀琀椀最漀⼀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㄀ 搀攀 䴀愀椀漀 搀攀 ㈀ ㄀㠀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀一伀䜀唀䔀䤀刀䄀Ⰰ 䰀甀猀⸀ 䴀愀渀甀愀椀猀 搀攀 䌀椀渀攀洀愀 䤀䤀㨀 䜀渀攀爀漀猀 䌀椀渀攀洀愀琀漀最爀昀椀挀漀猀⸀ 䌀漀瘀椀氀栀㬀 䰀愀戀䌀漀洀 䈀漀漀欀猀⸀ ㈀ ㄀ ⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀匀䄀一䌀䤀伀一䄀䐀䄀 䰀攀椀 ㄀㈀⸀㐀㠀㔀Ⰰ 焀甀攀 爀攀最甀氀愀 洀攀爀挀愀搀漀 搀攀 吀嘀 瀀漀爀 愀猀猀椀渀愀琀甀爀愀 渀漀 䈀爀愀猀椀氀⸀ 倀漀爀琀愀氀 䄀渀挀椀渀攀⸀䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀眀眀眀⸀愀渀挀椀渀攀⸀最漀瘀⸀戀爀⼀瀀琀ⴀ戀爀⼀猀愀氀愀ⴀ椀洀瀀爀攀渀猀愀⼀渀漀琀椀挀椀愀猀⼀猀愀渀挀椀漀渀愀搀愀ⴀ氀攀椀ⴀ㄀㈀㐀㠀㔀ⴀ焀甀攀ⴀ爀攀最甀氀愀ⴀ洀攀爀挀愀搀漀ⴀ搀攀ⴀ琀瘀ⴀ瀀漀爀ⴀ愀猀猀椀渀愀琀甀爀愀ⴀ渀漀ⴀ戀爀愀猀椀氀 䄀挀攀猀猀漀 攀洀 ㈀㄀ 搀攀 䴀愀椀漀 搀攀 ㈀ ㄀㠀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀唀洀 攀洀 挀愀搀愀 搀攀稀 攀猀琀甀搀愀渀琀攀猀 渀漀 䈀爀愀猀椀氀  瘀琀椀洀愀 昀爀攀焀甀攀渀琀攀 搀攀 戀甀氀氀礀椀渀最⸀ 䄀最渀挀椀愀 䈀爀愀猀椀氀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 栀琀琀瀀㨀⼀⼀愀最攀渀挀椀愀戀爀愀猀椀氀⸀攀戀挀⸀挀漀洀⸀戀爀⼀攀搀甀挀愀挀愀漀⼀渀漀琀椀挀椀愀⼀㈀ ㄀㜀ⴀ 㐀⼀甀洀ⴀ攀洀ⴀ挀愀搀愀ⴀ搀攀稀ⴀ攀猀琀甀搀愀渀琀攀猀ⴀ渀漀ⴀ戀爀愀猀椀氀ⴀ攀ⴀ瘀椀琀椀洀愀ⴀ昀爀攀焀甀攀渀琀攀ⴀ搀攀ⴀ戀甀氀氀礀椀渀最䄀挀攀猀猀漀㨀 ㈀㤀 搀攀 䄀戀爀椀氀 搀攀 ㈀ ㄀㠀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀