ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00300</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA01</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Um beijo para Sofia</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Calebe Jangrossi Corrêa (Universidade Metodista de Piracicaba); Bruno Jareta de Oliveira (Universidade Metodista de Piracicaba); Glauco Madeira de Toledo (Universidade Metodista de Piracicaba); Lilian Bison (Universidade Metodista de Piracicaba); Everson Felipe Medeiros do Nascimento (Universidade Metodista de Piracicaba)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;infância, cinema, HIV, AIDS, tabu</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O curta "Um Beijo para Sofia" tem como intenção uma abordagem delicada e cuidadosa na apresentação de um tema que na última década passou a ser pouco discutido e exposto pelos veículos de comunicação, apesar de não ter perdido sua importância: a infância de um portador do vírus HIV e os tabus ainda existentes, que se evidenciam em diversas ocasiões do convívio social. No filme, a personagem principal é uma garota de 11 anos (Sofia) que se vê presa em uma realidade que a diferencia das demais crianças de sua convivência, mas conta com a ajuda de sua mãe e seu melhor amigo. O filme foi produzido como Trabalho de Conclusão de Curso da Graduação em Cinema e Audiovisual.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O projeto "Um Beijo para Sofia" é um curta metragem ficcional de gênero "drama" sobre a infância de um portador do vírus da Aids. Por ser um tema que ainda é tabu, propositalmente em nenhum momento é mencionado o nome da doença, que é revelada apenas por signos expostos ao longo da narrativa. A intenção é que o espectador tenha espaço para construir sua reflexão sem conceitos pré-estabelecidos. Segundo Melo et al (2016), na última década aumentou a taxa de detecção de gestantes com HIV no Brasil, apesar de ter reduzido a transmissão vertical (de mãe para filho), através de medidas preventivas. Ainda assim, crianças e adolescentes com HIV/AIDS enfrentam "a perda de familiares, a discriminação e preconceito e a possibilidade eminente de adoecimento e morte", conferindo a elas um lugar social distinto em relação aos outros na mesma faixa etária. No filme, Sofia vive sua infância com alegria. Todavia, ela acredita não poder revelar a doença mesmo aos seus amigos mais próximos, que a tratam normalmente e não a distinguem devido à doença. Outras crianças e os adultos, por outro lado, nem sempre tratam a questão com naturalidade. Foi proposto pelo grupo que a história retratasse a situação de portadores de HIV sem reforçar estereótipos. Portanto, Sofia foi definida como uma menina branca, de classe média, que estuda em um colégio particular no interior do Estado de São Paulo. Sua mãe (Cláudia), uma mulher que foi infectada por seu parceiro estável e pai de Sofia (apenas citado em uma ligação no filme), é uma profissional liberal, financeiramente independente, que cuida de sua filha com extrema dedicação. Em parte, quer satisfazer todos os desejos materiais da menina, como uma forma de tentar diminuir a carga de dificuldade que a vida lhe impõe. Porém, é uma atitude simples de outra criança, o melhor amigo de Sofia (Davi) que traz conforto para a menina. O curta "Um Beijo para Sofia" é destinado ao público juvenil, mas com conteúdo livre para todos os públicos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo do projeto é contrastar a delicadeza e naturalidade da infância com a superficialidade da sociedade que sustenta tabus num contínuo processo ilusório, através de uma abordagem que se afaste de estigmas, distanciando-se ao máximo de estereótipos comumente disseminados, como aqueles que ligam a infecção pelo vírus da AIDS exclusivamente a LGBTs ou às mulheres negras e de baixa escolaridade e renda ou que atribua culpa ao portador do vírus por sua infecção. A intenção é proporcionar uma pluralidade de olhares para a temática do HIV/aids.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A concepção do roteiro se deu após um reencontro do roteirista com uma amiga que é portadora do vírus HIV e foi trabalhado para ser produzido calcado no embasamento teórico e experiência prática adquiridos ao longo do curso de Cinema. Por se tratar de uma temática pouco discutida abertamente, pelo fato de ser considerada tabu, o filme surge da ideia de expor a realidade de muitas famílias que enfrentam a doença todos os dias e se sentem ameaçadas por uma sociedade munida de preconceitos e atitudes que tornam o peso destas famílias ainda maior. Além de dar espaço para a representatividade dessas pessoas que são mantidas numa proposital invisibilidade social, que intenciona manter o assunto intocado. A AIDS, o 'romance' inocente de crianças, a amizade, o preconceito e como o amor maternal pode mudar o modo de ver o mundo, ao tornar a caminhada menos árdua, são os tópicos abordados pelo filme, que pretende mostrar a realidade das pessoas que convivem diariamente com a doença, desmistificando e mostrando que, apesar de exigir uma rotina de cuidados, não é uma sentença de morte e que a criança com o HIV também tem muita vida pela frente. A mise-en-scène foi pensada e trabalhada após pesquisa sobre a temática, que incluiu trabalhos que avaliavam a Representação Social dos portadores de AIDS no Brasil (ANTUNES, CAMARGO, BOUSFIELD, 2014; GALVÃO, 2009) e dos estereótipos raciais (SANTOS, 2016; ROSO, STREY, GUARESCHI, BUENO, 2002) no campo da Psicologia Social, das Ciências da Saúde e da Linguística, a fim de tornar o filme mais que uma experiência estética, mas também uma experiência humana e política. Ao acompanhar a trajetória da personagem, o filme acaba por tratar de assuntos pertinentes a filosofia existencial. Esse tema foi objeto de estudo teórico da monografia de um dos co-autores desse trabalho, no semestre que antecedeu a produção do curta "Um Beijo para Sofia". No estudo, intitulado a Análise do filme "Synecdoche, New York" por meio da ótica existencialista (ASSONI; AURÉLIO; MEDEIROS, 2017), foram apresentados alguns conceitos do livro O mito de Sísifo de Albert Camus, como o conceito do absurdo. Segundo Camus, "numa esquina qualquer, o sentimento de absurdo pode bater no rosto de um homem qualquer. Tal como é, em sua nudez desoladora, em sua luz sem brilho, esse sentimento é inapreensível" (O Mito de Sísifo, p.25, 2007). No curta metragem, esse sentimento é representado quando Sofia se torna consciente da sua doença. Sua mente passa a vivenciar os conflitos em busca de uma explicação para os seus dilemas. O mundo a sua volta torna-se mais duro. Nesse momento as cortinas do mundo caem e o que se apresenta é um cenário difícil de decifrar, pois já não é auxiliado pelos símbolos que antes o representavam. Assim como disse Camus, "o mundo nos escapa porque volta a ser ele mesmo." (O Mito de Sísifo, p.28, 2007). Sofia, assim como Sísifo, passa então ao movimento de afirmação da vida, em alguns pontos chaves do filme. Ela se imagina feliz, apesar da sua dura realidade, e opta pela construção de sua vida a partir de sua singularidade. Assim, o curta "Um Beijo para Sofia", parte de uma experiência prática mas desdobra-se em estudos teóricos para buscar cumprir os objetivos traçados para o trabalho.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O argumento de "Um Beijo para Sofia" foi proposto em meados de 2016, após uma conversa do diretor/roteirista Calebe Jangrossi com uma amiga próxima, portadora do vírus HIV, relatando as experiências vividas por ela durante toda sua infância. Após isso, foram meses de preparo e criação da história em si. O roteiro passou por um total de quatro tratamentos até sua versão final, que se deu em março de 2017. Na sequência, foram levantados os recursos disponíveis (financeiros, de tempo, de equipamentos e de pessoas) e, então, fechada a proposta do projeto. Então, foi iniciada a fase de pré-produção, a partir de março de 2017, com definição de cronograma e orçamento, seguido de elaboração do plano de patrocínio e da proposta de financiamento coletivo (Catarse-https://www.catarse.me/UmBeijoParaSofia). Posteriormente, foram realizadas reuniões com os departamentos de fotografia, arte e trilha sonora para que os diretores de cada área elaborassem suas propostas para o filme, bem como a seleção de elenco e busca de locações. Em outubro de 2017 foi realizada a fase de produção, sendo utilizadas seis diárias, sendo uma destinada a regravação de uma cena que se encontrou problema. Na fase de pós-produção foram realizadas a edição, coloração, construção de trilha sonora original, mixagem de som e finalização. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Roteiro do curta segue a estrutura em três atos, mostrando inicialmente a menina e seu universo que, na sequência, é abalado pelas incertezas que surgem na sua relação com a doença e, por fim, o momento no qual ela deve seguir em frente, ao encontrar leveza no ato de apoio de seu melhor amigo, Davi. Todavia, o desenvolvimento da trama segue um padrão diferenciado dos roteiros clássicos, com começo, meio e fim. O filme é um breve relato de uma família que convive diariamente com o vírus HIV, portanto, o expectador é lançado no meio da história da vida das personagens que, ao fim, deverão apenas seguir enfrentando seus dilemas diários. Por se tratar de um tema bastante delicado, ao invés de diálogos longos, o silêncio toma espaço, trazendo uma riqueza de ações e significados, a fim de dar espaço para o espectador construir e/ou desconstruir sua posição sobre o tema. O diretor e roteirista Calebe Jangrossi, optou por trabalhar com planos parados e compostos, afim de trazer sensações sonoras e visuais ao expectador, portanto há planos longos onde a direção de arte/fotografia/som foram essenciais para a construção narrativa de cada cena. O HIV nunca é mencionado explicitamente na história, porém a trama carrega signos que ajudam o expectador a montar esse quebra cabeça ao final do filme. Em especial está a construção do plano sequência final onde, juntamente ao poema  Intensa Tinta , cujo uso foi autorizado pela poetiza portuguesa Ana Carina Osório, a Direção de Arte constrói um cenário com fotos de personalidades que estão no imaginário coletivo quando se fala de HIV/AIDS (Cazuza, Renato Russo, Betinho, Henfil, Freddie Mercury, Michael Foucault, Isaac Asimov e Anthony Perkins). A equipe técnica de Produção foi formada por 20 alunos de cinema. A busca por locações e atores foi realizada durante cinco meses, primeiro através de testes via redes sociais, com vídeos e fotos enviadas pelos candidatos/responsáveis (no caso de menores), seguido de testes presenciais no estúdio da UNIMEP. A escolhida para a protagonista (Sofia) foi a Ana Sophia Delicato, de 11 anos de idade, nascida em Piracicaba e sem estudo formal na área de atuação. A opção por escolher uma criança que nunca havia atuado foi arriscada, porém muito satisfatória, pois pudemos ver a evolução e a criação espontânea da atriz para com a personagem. No elenco foram selecionados o ator mirim Caio Laranjeira e a atriz Fernanda Viacava, para os papéis de Davi e Cláudia, respectivamente. Ambos possuem vasta experiência em atuação para cinema e audiovisual, teatro e publicidade. O elenco de apoio foi composto por três não-atores e uma estudante de interpretação para teatro, além de 23 alunos do Colégio Piracicabano que tem aulas de teatro na grade curricular e viveram os estudantes da escola de Sofia. Todas as locações foram escolhidas e definidas em Piracicaba, cidade da concepção do filme. Além de espaços residenciais, foram utilizadas instalações do Colégio Piracicabano (escola de Sofia) e do Museu Martha Watts. A produção executiva fechou o plano de patrocínio, com o qual conseguiu parcerias com diversos estabelecimentos da cidade que nos ofereceram variados serviços de alimentação, transporte e logística, além do empréstimo de objetos de decoração, equipamentos de iluminação e filmagem, entre outros. Apesar das parcerias, foi necessário o aporte de dinheiro dos integrantes do grupo e seus familiares para viabilizar o projeto. No financiamento coletivo (Catarse) apenas seis apoiadores contribuíram, totalizando a arrecadação de R$184,00. O orçamento do projeto foi de R$5.800,00, sendo que parte deste dinheiro veio do financiamento familiar do diretor. O cronograma do projeto foi pré-estabelecido dois meses antes das gravações, onde foram utilizadas seis diárias, sendo uma para a regravação de uma cena. A Direção de Arte foi criada e produzida pela diretora de arte Lilian Bison, integrante do grupo. Após leitura do roteiro, foi realizada a pesquisa sobre a temática, que incluiu trabalhos que avaliavam a Representação Social dos portadores de AIDS no Brasil (ANTUNES, CAMARGO, BOUSFIELD, 2014; GALVÃO, 2009) e dos estereótipos raciais (SANTOS, 2016; ROSO, STREY, GUARESCHI, BUENO, 2002). Assim, após a etapa de pesquisa, foi proposto que a história fosse retratada se afastando ao máximo de estereótipos comumente disseminados, como aqueles que ligam a infecção pelo vírus da AIDS a LGBTs ou às mulheres negras e de baixa escolaridade e renda. Bem como buscou se distanciar ao máximo da ideia do senso comum que liga a imagem do portador de HIV às características físicas que envolvem elementos como  doente ,  magreza , fraqueza ,  contagioso ,  infectado e características do comportamento, como  irresponsável (ANTUNES, CAMARGO, BOUSFIELD, 2014; GALVÃO, 2009). Por isso, foi estabelecido que a paleta de cores relacionadas à mãe de Sofia utilizaria tons quentes, acolhedores, destacando o seu papel de mãe cuidadosa e a de Sofia remeteria à infância. A partir da pesquisa e do briefing passado pelo diretor, a diretora de arte apresentou como proposta a referência visual das obras de Edgar Degas, que igualmente trabalha contrastes, não apenas de cores e de luz e sombras, mas também de situações cotidianas nas quais a delicadeza e a crueza da vida se contrastam, de forma sutil. Assim, foram selecionadas 17 pinturas (dentre 1253 obras), para definir as paletas de cores das personagens e das cenas. Todos os cenários e figurino do filme foram montados a partir de uma das pinturas. Para obtenção das cores utilizadas nos quadros foi utilizado o software disponível no site colourlovers (http://www.colourlovers.com/ ) e a ferramenta Adobe Kuler Color Wheel. Posteriormente, foram realizadas visitas nas locações e fotografados os locais, segundo os planos indicados na decupagem do filme. Essas fotos também foram analisadas para detecção das cores para posterior adequação, conforme a necessidade. Por exemplo, para o quarto de Sofia foram utilizados como referências principais os quadros Four Ballerinas On The Stage e Dancer In Front Af A Window, para criar a atmosfera onírica do local de refúgio de Sofia. O Diretor de Fotografia, Marco Escanhoela, usou as luzes nos tons mais naturais possíveis nas cenas fora do quarto de Sofia. Somente lá, a luz é trabalhada de forma a constituir o universo da criança. Trabalhamos com planos sequência, e a maioria das cenas com planos únicos. O filme foi gravado com uma câmera Sony A7sI e Sony A7sII e com lentes Canon 50mm 1,4, e Canon 20mm 2,8 e adaptador Metabones para suporte das lentes e Canon FD 75-200 f 3.5~5.6 com adaptador de EF Mount para E Mount. Filmamos em 24fps para melhor captação de qualidade possível para a câmera que utilizamos e na proporção 2.35:1 (Ultrawide) e também cenas em 4K. Slider, Move e Grua também foram usados para a composição da mise-en-scène. A criação da Trilha Sonora, por Marcelo Bertozzo, utilizou em suas composições o drama e a melancolia, além do estilo  sonho em momentos felizes e mágicos da narrativa. Especificamente nos créditos finais e nas cenas no interior do carro de Cláudia, foram utilizadas versões da música Exagerado, de autoria de Cazuza, Leoni e Ezequiel Neves, cujos direitos de reprodução (letra e melodia) foi obtido através da Editora Warner/Chappell Music Edições Musicais Ltda, após o pagamento no valor de R$1.000,00. Na Mixagem de Som, realizada por Léo Zimmermann, foram utilizados efeitos sonoros como o barulho de um relógio sempre que se está na casa de Sofia, para representar sua característica psicológica de luta contra o tempo, devido à noção de finitude em decorrência da doença. Na Edição, das 31 cenas escritas, quatro foram tiradas do corte final para atender o briefing da universidade. Após a definição do corte, foi realizada a coloração do filme, pelo Maurício Trez Ottani. Os efeitos e identidade visuais para os créditos do filme foram criadas pela Gabriela Torres.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A temática trazida na narrativa mostra um novo olhar para a doença que é considerada tabu e ainda rodeada de mitos e preconceitos. Através do filme, buscamos oferecer reflexões que possam tornar as relações humanas mais próximas e dar voz e corpo a tantos, que pouco são representados nos meios de comunicação. Todo o empenho por parte de todos os integrantes da equipe foi tremendamente satisfatório ao ver o resultado final, pois desenvolvemos um grande aprendizado utilizando na prática as ferramentas e habilidades adquiridas ao longo do curso de Graduação. Esperamos ter atingido nosso objetivo, apresentando a história de uma criança portadora de HIV preservando a delicadeza e naturalidade da infância, distanciando-a de estereótipos que culpabilizam e estigmatizam pessoas que já têm o ônus das dificuldades psicológicas e físicas que a doença lhes impõe. Desejamos que seja uma boa história e que ela demonstre coerência e dê prazer para quem a lê e assiste.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">ANTUNES, Larissa; CAMARGO, Brigido Vizeu; BOUSFIELD, Andréa Barbará S. Representações sociais e estereótipos sobre aids e pessoas que vivem com HIV/Aids. Psicologia: teoria e prática. São Paulo, v. 16, n. 3, p. 43-57, dez. 2014. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872014000300004&lng=pt&nrm=iso >. Acesso em: 04 de março de 2017.<br><br>ASSONI, Rafael; AURÉLIO, Marco; MEDEIROS, Felipe. Análise do filme "Synecdoche, New York" por meio da ótica existencialista, 2017. Monografia. Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP). Julho de 2017.<br><br>CAMUS, Albert. O mito de Sísifo. Tradução: Ari Roitman e Paulina Watch. 4. ed. Rio de Janeiro: Record, 2007.<br><br>GALVÃO, Alexandre Cavalcanti. Os muros (in)visíveis do preconceito: um estudo das representações sociais das pessoas que vivem com HIV/aids. 2009. 209 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações) -Universidade de Brasília, Brasília, 2009. Disponível em: < http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/7139/1/2009_AlexandreCavalcantiGalvao.pdf >. Acesso em: 04 de março de 2017.<br><br>LIMA, Fernando Henrique Rodrigues de. A construção do preconceito no sujeito portador de HIV: o poder do discurso midiático na representação do estigma social. 2014. 131 f. Dissertação Mestrado em Linguística Aplicada) - Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2014. Disponível em: < http://www.uece.br/posla/dmdocuments/FERNANDO%20HENRIQUE%20RODRIGUES%20DE%20LIMA.pdf >. Acesso em: 04 de março de 2017.<br><br>MELO, Márcio Cristiano de et al . Incidência e mortalidade por AIDS em crianças e adolescentes: desafios na região sul do Brasil. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 21, n. 12, p. 3889-3898, Dec. 2016 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232016001203889&lng=en&nrm=iso>. access on 25 Nov. 2017. http://dx.doi.org/10.1590/1413-812320152112.11262015. <br><br>ROSO, Adriane; STREY, Marlene Neves; GUARESCHI, Pedrinho; BUENO, Sandra M. Nora. Cultura e ideologia: a mídia revelando estereótipos raciais de gênero. Psicologia & Sociedade. Belo Horizonte, v. 4, n. 2, p. 74-94; jul./dez. 2002. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/%0D/psoc/v14n2/v14n2a05.pdf >. Acesso em: 04 de março de 2017.<br><br> </td></tr></table></body></html>