ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00508</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RP03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;RP Hour: formatos inovadores para eventos acadêmicos</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Beatriz Bianchi Romera (Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"); Alana Nogueira Volpato (Universidade Estadual Paulista ); Bruna Onha da Cruz de Souza (Universidade Estadual Paulista ); Carolina Ferreira Raitz (Universidade Estadual Paulista ); Caroline Marcelino Avelino (Universidade Estadual Paulista ); Estela Cavalheiro Lobo (Universidade Estadual Paulista ); Fernanda Lazari Kawashima (Universidade Estadual Paulista ); Gabriela Jeovana Trinca (Universidade Estadual Paulista ); Gisele Florindo dos Santos (Universidade Estadual Paulista ); Matheus Henrique Barbosa Prandine (Universidade Estadual Paulista ); Tainá Rodrigues Santana (Universidade Estadual Paulista ); Tamiles De Grandi (Universidade Estadual Paulista )</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Gestão de eventos, Relações Públicas, RP Hour, valorização da profissão, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O evento "RP Hour: Como segurar essa barra que é cursar RP" foi realizado pelos estudantes do primeiro ano de Relações Públicas da UNESP Bauru, durante o segundo semestre letivo de 2017, como atividade da disciplina Gestão de Eventos. Com o objetivo de incentivar os estudantes do curso de Relações Públicas a se manterem motivados, a se engajarem e a valorizarem o curso e a Universidade, optamos por um evento acadêmico com um formato inovador, por meio de um encontro realizado em uma Chopperia da cidade, com mesas de conversa entre os estudantes e profissionais formados na mesma universidade, inspiradas no world café. Os resultados mostram que um novo formato para eventos acadêmicos estimula um maior interesse dos alunos em discutir sobre o curso e a universidade, o que leva o aluno a ter uma nova perspectiva sobre a realidade em que está inserido.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este artigo pretende mostrar como novos formatos para eventos acadêmicos podem influenciar no interesse dos alunos a cerca dos assuntos sobre o curso e a universidade, apresentando o evento RP Hour, uma atividade da disciplina Gestão de Eventos, realizada durante o segundo semestre letivo de 2017, que tivemos como tarefa desenvolver na prática todas as fases de um evento: planejamento, organização, execução e avaliação. O evento "RP Hour: Como segurar essa barra que é cursar RP", teve como tema a valorização do curso de Relações Públicas da Universidade Estadual Paulista - Júlio de Mesquita Filho, classificado como "Encontro", pois, seu objetivo foi reunir os alunos do curso de Relações Públicas, da UNESP Bauru, para discutir os motivos que os levaram a entrar na Universidade e as motivações para eles permanecerem nela. Encontro é uma: "Denominação genérica de vários tipos de reunião. Pode ser considerado um evento de caráter informal, (...). Um dos vários enfoques possíveis de "encontro" é uma reunião de pessoas de uma categoria profissional para debater temas antagônicos, apresentados por representantes de grupos. É necessário haver um coordenador para resumo e apresentação das conclusões. (FORTES; SILVA, 2011, p.218)" O nome RP Hour faz uma alusão a happy hour, ideia que caracterizou o evento realizado entre 18h e 21h, em uma Chopperia, por meio de mesas de conversa com alunos da graduação e com profissionais que atuam em diferentes setores e que se formaram em Relações Públicas na UNESP. Inspirados no modelo de world café, organizamos as mesas com os estudantes e, a cada 20 minutos de conversa, os profissionais mudavam de mesa, abordando temas variados, que foram previamente combinados com cada um. O evento também teve a intenção de discutir sobre o que o curso e a universidade podem oferecer (pessoal e profissionalmente), realizar dinâmicas que ajudassem os grupos a interagir e promover um evento com formato diferente e descontraído. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo deste artigo é demonstrar a importância de experimentar novos formatos para eventos acadêmicos, neste caso, como uma estratégia de incentivo em relação ao curso de Relações Públicas da UNESP  Bauru. O RP Hour, pelo horário de realização, espaço em que aconteceu e dinâmica, misturando happy hour e world café, se diferencia de outros eventos que acontecem para discutir sobre o curso e/ou a universidade. Objetivo Geral Incentivar os alunos de Relações Públicas da Universidade Estadual Paulista - Júlio de Mesquita Filho a valorizarem o curso e a universidade. Objetivos Específicos " Proporcionar uma oportunidade de auto avaliação para os alunos de Relações Públicas da Unesp Bauru, em que possam refletir sobre seu papel, suas responsabilidades e seus privilégios enquanto estudantes de uma universidade pública; " Demonstrar de que forma o curso pode contribuir tanto na vida profissional quanto pessoal dos estudantes, por meio do diálogo com profissionais de Relações Públicas que se formaram na Unesp Bauru e atuam em diferentes setores; " Promover um espaço de diálogo sobre saúde mental, projetos da universidade, mercado de trabalho, condições passadas e atuais da universidade, entre outros temas; " Incentivar os veteranos a mostrarem o lado bom da universidade e do curso para os calouros, construindo uma cultura de acolhimento e valorização; " Experimentar novos formatos para eventos acadêmicos, realizados de forma descontraída. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com a queda da receita do Governo do Estado de São Paulo, houve a diminuição de repasses de recursos para as Universidades Estaduais, tendo em 2016 acontecido o menor repasse de verba desde 2009, segundo reportagem do Estadão. A partir disso, houve a diminuição de vagas nas moradias estudantis, cortes de projetos de extensão, não abertura de editais para contratação de novos professores, etc., causando descontetamento e, consequentemente, greves. Nesse contexto, no final do ano de 2017, a partir de demandas dos estudantes de Relações Públicas, a coordenação do Departamento de Comunicação Social (DCSO), da Faculdade de Arqueitetura, Artes e Comunicação (FAAC), da UNESP, realizou um evento com os alunos e professores para discutir o Projeto Político Pedagógico de Relações Públicas (PPP), levantando pontos como: precarização da universidade, saúde mental no ambiente acadêmico e reivindicações dos estudantes em relação ao curso. Nesse evento, identificamos que muitos alunos estão insatisfeitos com o curso, com as aulas, com professores, com a faculdade e até mesmo com os companheiros de classe e, diante das discussões realizadas e dos esforços da coordenação e dos professores do curso para construírem soluções em conjunto com os estudantes, que idealizamos, planejamos e executamos o RP Hour. Outra questão levantada em relação ao alunos de Relações Públicas, especialmente pelos alunos ingressantes, é a grande incidência de veteranos que sempre mostram o lado negativo do curso para os calouros, diminuindo a perspectiva sobre como pode ser essa nova experiência, o que dificulta para que haja um maior interesse em aproveitar completamente o curso e/ou a universidade. Com isso, pensamos em um evento que trouxesse de volta a vontade dos alunos de estudarem na UNESP, optando por trabalhar a motivação dos estudantes, estimulando a reflexão e o diálogo com profissionais que pudessem compartilhar suas experiências e o que alcançaram, com um formato inovador, atraindo estudantes que muitas vezes reclamam da situação mas não estão motivados a participar dessas discussões. Acreditamos que os eventos são uma opção para promover mudanças nessa cultura. Segundo Margarida Kunsch (2003, p.386): "A importância da realização de um evento está, sobretudo no aproveitamento do instante, do ambiente ou da presença de pessoas, pois dessa atitude resulta a impressão final. O Evento quando bem planejado e executado, criará fatalmente um conceito positivo para a organização que o promove." Devido aos fatores citados acima, decidiu-se que o tema principal do evento seria motivação, pois com todas as dificuldades apresentadas, esse tema foi visto como pertinente e extremamente necessário para superar os obstáculos, principalmente para o primeiro e segundo ano de Relações Públicas, que ainda têm um longo período para percorrer na graduação. Para o formato do evento, era necessário que fosse feito algo diferente, pois em todos os anos são realizados diversos eventos na universidade, sendo todos eles, ou a maioria, palestras ou mesas redondas. Por isso, o objetivo era realizar um evento acadêmico diferente de todos os outros, com formato, local e dinâmicas inovadoras. Fortes e Benine (2011, p. 38) afirmam que: "É preciso compreender que o evento significa uma ação do profissional por meio de pesquisa, planejamento, organização, coordenação, controle e implantação de um projeto, visando atingir seu público de interesse com medidas concretas e alcançar os resultados projetados." Assim, escolhemos uma Chopperia como local de realização do evento, para inovar e incentivar os alunos a discutirem assuntos importantes de uma maneira descontraída e fora do comum. O evento consistiu em mesas de debates, com a presença de um convidado diferente a cada 20 minutos, promovendo discussões a cerca de assuntos variados relacionados aos objetivos do evento. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a realização do evento "RP Hour: Como segurar essa barra que é cursar RP", como atividade da disciplina de Gestão de Eventos, o grupo responsável pelo evento realizou diversas reuniões da organização para definição do tema, formato, local e data, planejamento dos detalhes, estratégias de comunicação, prospecção de convidados, bem como de potenciais patrocínios e apoios. A maior preocupação da equipe foi motivar os alunos com o tema proposto e conseguir sair do clichê. Segundo Cleusa Cesca (1997, p. 49) "Para ter os objetivos plenamente atingidos é fundamental que se faça um criterioso planejamento, que envolve: objetivos, públicos, estratégias, recursos, implantação, fatores condicionantes, acompanhamento e controle, avaliação e orçamento." Visando a distribuição igualitária de trabalho, tanto no período de planejamento quanto durante a execução do evento, e para melhor organização da equipe, nos separamos em comissões que, segundo Silva e Fortes (2011) é a primeira atividade a ser feita após a decisão de implementar o evento, uma vez que a realização de um evento é um processo que compreende "pesquisa, planejamento, organização, coordenação, controle e implementação do projeto"(SILVA E FORTES, 2011, p. 37). A comissão organizadora foi, portanto, dividida em cinco comissões específicas, que reuniam tarefas da área de comunicação, finanças, secretaria, cerimonial e infraestrutura, descritas resumidamente a seguir: &#9679; Comissão de Comunicação: responsáveis pela identidade visual do evento, administração da página do evento nas redes sociais e pelas peças de divulgação. &#9679; Comissão Financeira: responsáveis pelas inscrições, prospecção de patrocínio e apoio, bem como pela administração dos recursos captados. &#9679; Comissão de Secretaria: responsável pela gestão das demais comissões, ata das reuniões, e administração de pessoal de uma forma geral. &#9679; Comissão de Cerimonial: responsável por assegurar convidados e fazer contato com eles, além da recepção e apresentação do evento, por meio das Mestres de Cerimônias. &#9679; Comissão de Infraestrutura: responsável pela salvaguarda do local do evento, e todos os acessórios e adereços necessários para a decoração e infraestrutura. Para que o evento acontecesse de forma planejada, a comissão organizadora contou com a colaboração de empresas de Bauru que tinham o público-alvo em comum com o do evento. A empresa parceira que disponibilizou o espaço para o evento foi Chopperia Onze 41; as empresas de apoio foram London Eye, escola de idiomas que nos ajudou com 3 bolsas de estudo, e Gráfica Palamin, que nos ajudou com o cartaz e banner que foram produzidos apenas para exposição no dia do evento, já que, como o objetivo era atingir um número certo e específico de pessoas, não foi necessário espalhar cartazes por locais estratégicos, como a UNESP, por exemplo.; e as empresas que patrocinaram foram Loyal Pizzaria, Raphaello Gelateria, The Táxi, Thunder Games, Auto Escola Sem Limites e Barbearia Vitto. Para garantir o bom andamento das atividades, bem como o diálogo entre as diferentes comissões, mantivemos um cronograma semanal de reuniões, nas quais os integrantes da comissão organizadora descreviam o andamento das tarefas e tomavam decisões sobre o evento, além de reuniões feitas semanalmente durante as aulas da disciplina Gestão de Eventos. Criamos um grupo no aplicativo WhatsApp dedicado à organização do evento  para a manutenção de contato rápido e constante - e um dos integrantes sempre tomava nota do que era discutido em reunião, para repasse aos membros faltantes. O instrumento para controle das ações de planejamento e organização foi o checklist, específico para cada comissão, visando manter uma relação das atividades necessárias, situação da atividade (pendente, em andamento e concluída), pessoa responsável e data limite. Para a definição do formato, levamos em conta o público de interesse e a temática escolhidos, pois de acordo com Shiraishi (2011, p. 148) "os eventos devem ter uma linguagem adequada e própria, seja ela calorosa, emocional ou formal. A linguagem deve proporcionar interação com o público-alvo e permitir que ele se sinta um influenciador do processo e não mero espectador". Tínhamos o objetivo de despertar em um público jovem universitário - já entediado com o formato maçante e engessado das formalidades de eventos acadêmicos, muito recorrentes na Unesp, sendo realizados sempre da mesma forma, como palestras ou mesas-redondas - o entusiasmo pelo curso e pela profissão escolhidos, bem como pela instituição escolhida para a graduação, e encontramos no diálogo descontraído com profissionais que já passaram pela mesma instituição e experiências, uma forma inovadora de executar essa tarefa. No momento de execução do evento, os membros da organização se dividiram novamente em funções distintas: recepção, cerimonial, mediação e cobertura do evento. A primeira função consistia em recepcionar palestrantes e alunos participantes, indicando quais mesas e lugares deveriam ocupar. O cerimonial realizou a função de Mestre de Cerimônias, a partir de um roteiro redigido previamente, orientando os convidados e os inscritos no desenrolar do evento. No tocante à avaliação do evento, elaboramos um questionário via GoogleForms, sobre o evento, que foi disponibilizado para os participantes no encerramento do evento, que abordava questões sobre o local, a divulgação, a realização, os temas abordados e a satisfação geral dos participantes. As respostas foram coletadas ao final do evento pelos membros da comissão organizadora, que abordavam os participantes, disponibilizando smartphones conectados à Internet, registrando automaticamente as respostas. Como forma de motivar o máximo de pessoas a responderem o questionário, nossa principal forma de avaliação na perspectiva do público de interesse, elaboramos um kit com brindes e material de divulgação dos patrocinadores e apoiadores, que seria entregue a todos que respondessem ao questionário nos aparelhos entregues a todos que responderam a pesquisa quantitativa. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para resgatar o entusiasmo dos alunos de Relações Públicas e fomentar o interesse em participar do evento foram pensadas estratégias para atrair o público, em que a principal foi oferecer um evento acadêmico com um formato inovador que nos permitisse alcançar nossos objetivos. Entramos em contato com a Chopperia Onze41, localizada na Rua Henrique Savi, Bauru  SP, em uma região que a maioria dos alunos do curso residem, logo o local além de atender ao formato inovador, também tinha o atrativo do fácil acesso. Pensando no conforto, no maior controle do evento e na capacidade de pessoas que o local comporta, total de 90 lugares, incluindo a área externa, o número de inscrições para os estudantes teve um limite de 50 inscrições  sendo 49 efetivadas. Para chegar nesse número foi levado em consideração a quantidade de convidados, de pessoas da comissão organizadora e dos funcionários da Chopperia, para que houvesse no máximo entre 75 e 80 pessoas no local, não necessitando o uso da área externa e facilitando a circulação no local do evento. Por conta do limite de inscritos, o principal meio de divulgação foi o evento no facebook, sendo divulgado o local, horário, sobre, os convidados, os patrocinadores e o que teria no dia do evento e além de utilizar o aplicativo WhatsApp, enviando mensagens sobre o evento no grupo das salas do curso. As inscrições para o  RP Hour: Como segurar essa barra que é cursar RP , começaram no dia 08 de dezembro de 2017 e foram realizadas até o dia anterior ao evento, 13 de Dezembro 2017, a inscrição tinha o valor de R$ 5,00, que foi revertido em um vale cerveja para cada inscrito, uma forma de também atrair público, sendo divulgado no evento que todos ganhariam o vale cerveja 600 ml (Amstel ou Brahma) e porta-copos personalizado. A comissão organizadora se dividiu em turnos com duas pessoas para realizar as inscrições, no período da aula, e no dia 12 de dezembro, distribuimos sorvete da Raphaello Gelateria, um dos nossos patrocinadores, para todos que já estavam inscritos e para quem se inscrevesse no dia. No dia do evento os inscritos foram divididos, previamente, em uma planilha com cinco grupos, com dez pessoas cada, mesclando o grupo por afinidade e com pessoas que não fossem tão próximas, pois queríamos que houvesse uma maior troca de ideias e conhecimento. Os grupos foram diferenciados por cor, em cada mesa foi colocado um adesivo colorido (vermelho, verde, amarelo, laranja ou azul) e ao chegar no evento cada pessoa recebeu uma etiqueta com seu nome e o adesivo que indicava a cor da mesa que a pessoa deveria ficar. Tanto os inscritos, quanto os convidados ao chegar no evento receberam o vale cerveja e foram guiados até seus lugares. O evento começou às 18h do dia 14 de dezembro de 2018, em cada lugar da mesa foi disponibilizado um papel e uma caneta para a realização da primeira atividade do evento: uma análise SWOT¹ sobre o papel do aluno na universidade e no curso. A atividade foi planejada para que os grupos pudessem interagir e discutir antes das rodas de conversa iniciarem. Após a atividade a cerimonialista apresentou os convidados e explicou como funcionaria as rodas de conversa. Foram cinco convidados, todos formados em Relações Públicas da UNESP Bauru, cada um falou sobre um tema combinado previamente. Para que todos pudessem conversar com os convidados, acontecia uma rotação em que cada convidado permanecia em cada grupo por 20 minutos, a cada troca a cerimonialista informava para que mesa cada convidado deveria ir. Os convidados, além de ex-alunos do curso também atuam no mercado de trabalho, e trouxeram novas perspectivas sobre o curso, a universidade e papel do aluno: &#9679; Bruno Astolfi: Atualmente trabalha como desenvolvedor de produtos na Tilibra e também é professor de pós-graduação na USC em Bauru, tratou sobre o tema:  O que é ser Relações Públicas?  , levantando pontos importantes sobre o papel do RP na sociedade. &#9679; Natália Gonzales: Com experiência em empresas familiares, multinacionais e em terceiro setor, é certificada internacionalmente em gestão de projetos sociais, especialista em comunicação organizacional e mestra em comunicação para mobilização social. Atualmente, trabalha na Sede de Projetos Sociais do Grupo Lwart, em Lençóis Paulista. Tratou sobre o tema:  Motivação , incentivando os alunos a permanecerem e ocuparem seu espaço, e mostrando a importância do lugar em que cada um está. &#9679; Mariany Granato: Mestra em comunicação e doutoranda em Mídia e Tecnologia pela UNESP. Tem experiência em marketing digital e é professora na Faculdades Integradas de Bauru (FIB) na disciplina de Comunicação Integrada e Marketing. Tratou do tema  Teoria x Prática no curso , trazendo para discussão um ponto sempre levantado pelos alunos, e mostrando a importância da teoria para se ter uma base no momento da prática no mercado de trabalho. &#9679; Carolina Sacramoni Barati: Fez MBA em Marketing na USP/Esalq, atualmente é analista de marketing na Tilibra, responsável pela área de licenciamento de marcas e também atua com pesquisa e inteligência de mercado. Tratou do tema:  Oportunidade , com objetivo de mostrar todas as possibilidades exitentes dentro da universidade, que vão muito além do ir às aulas, mas também participar de projetos, iniciações, intercâmbios, entre outros. &#9679; Daniele Modanez: Logo que se formou fez pós-graduação em Administração de Empresas na FGV e está há três anos na Tilibra. Tratou do tema:  Integração , com o objetivo de falar a importância dos alunos saírem da  bolha de RP e de conhecer a realidade dos outros cursos e saber fazer uma ponte entre outras profissões agregando mais conhecimento. Os temas foram divididos conforme o perfil de cada convidado, levando em conta suas experiências e informações coletadas com pessoas que convivem ou conviveram com eles. A comissão organizadora no evento ficou dividida em: um mediador do evento, responsável por solucionar eventuais problemas e dar apoio à equipe; duas pessoas responsáveis pela recepção dos inscritos; uma cerimonialista responsável pela recepção dos convidados e orientação nas atividades; cinco pessoas mediadoras de grupo, uma em cada mesa, responsáveis por garantir o foco nas conversas, além de recolher as fichas para retirada das cervejas dos inscritos e convidados; uma pessoa na cobertura do evento. No decorrer do evento foram realizados três sorteios de três bolsas de 50% na London Eye, escola de idiomas de Bauru, e três vales Sorvete Collegial da Raphaello Gelateria. Durante o evento, além das cervejas, foi levado para cada grupo uma porção de batatas e as pessoas que não queriam cerveja, foi dada a opção de trocar por outro refresco de mesmo valor da cerveja. Ao fim das rodas de conversa o microfone foi aberto para que os convidados, incluindo a professora orientadora do evento, e os inscritos falassem sobre a experiência no evento. Foi citado a necessidade dos alunos de Relações Públicas se engajarem mais em relação a universidade para que a qualidade do curso seja mantida e também sobre a importância de eventos incentivem que todos tenham a oportunidade de falar e dividir suas ideias. Depois do microfone aberto, foi passado para cada inscrito e convidado um formulário, para que a comissão organizadora tivesse um feedback, e foi entregue um kit com os materias de divulgação dos patrocinadores, um bom-bom e o porta-copos, e para os convidados foi entregue também um bilhete de agradecimento. No local houve uma apresentação de fotos que passou nas TV`s durante o evento e por fim, painéis com fotos das turmas dos últimos quatro anos de RP acompanhadas da pergunta:  O que faz você segurar essa barra que é cursar RP? , onde os alunos puderam escrever, deixando além de respostas, mensagens positivas sobre o RP Hour. (¹Ferramenta de diagnóstico muito utilizada no curso, com a qual os estudantes estão familizarizados, por meio da qual é possível identificar forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Com a realização do evento pode-se notar que, apesar de mesa-redonda ser o tipo de evento que mais acontece em Relações Públicas, o formato do RP Hour foi essencial para a promoção de debates sobre o curso, além de valorizá-lo de um jeito mais dinâmico e descontraído. Consideramos que o evento teve pontos positivos, pois, conseguimos colocar em pauta os problemas do curso na Universidade e as discussões foram fundamentais para tirar dúvidas, compreender o papel do aluno, entender mais sobre o mercado de trabalho e o ser RP. A partir da análise do feedbeck do evento, percebemos que a maioria das pessoas gostaram da maneira como os assuntos foram abordados, ficaram animadas com o formato e se sentiram mais a vontade em compartilhar ideias. Apesar das incertezas durante o processo, dificuldades encontradas, como conseguir patrocínio suficiente, e demorarmos para compreender como organizar um evento, todos nossos objetivos foram alcançados, tanto na atividade curricular, quanto no evento em si. O feedback positivo, as pessoas perceberem o diferencial e a preocupação que tivemos desde deixar todos acomodados até o fornecimento de um petisco, e perceber que discussões que muitas vezes são extremamente difíceis de acontecer entre os alunos de Relações Públicas, aconteceram de forma natural e dinâmica, e todos conseguiram participar e trocar ideias, foi um resultado satisfatório. Acreditamos que eventos com formatos inovadores podem ser um meio de atrair os estudantes para diversos assuntos que muitas vezes não são discutidos por ser engessado e maçante, no RP Hour podemos ver todos discutindo mesmo depois do evento finalizado. Eventos como esse podem ser uma forma de gerar debates e discussões entre pessoas com perfis diferentes, sendo uma grande fonte de conhecimento. No momento em que as Universidades Públicas se encontram, é necessário que os seus alunos encontrem formas de unir forças e ideias para que o ensino público não fique cada vez mais precário. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">CESCA, Cleuza G. Gimenes. Organização de Eventos: Manual para Planejamento e execução. São Paulo: Summus, 1997<br><br>ESTADO REPASSA MENOR VALOR EM 7 ANOS PARA USP, UNESP E UNICAMP. ESTADÃO. Disponível em: <http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,crise-faz-estado-repassar-menor-valor-em-7-anos-para-usp--unesp-e-unicamp,10000052179>. Acesso em: 23/04/2018.<br><br>FORTES, Waldyr; BENINE, Mariângela. EVENTOS: Estratégias de planejamento e execução. Summus, 2011<br><br>KUNSCH, Margarida K. K. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. São Paulo: Summus, 2003.<br><br>PEREIRA, Ethel Shiraishi.  Eventos em Relações Públicas: Ferramenta ou Estratégia? . In: FARIAS, L Alberto. Relações Públicas Estratégicas. São Paulo: Summus, 2011.<br><br> </td></tr></table></body></html>