ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00536</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO06</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Programa Identidade</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;FERNANDA PARANHOS MENDES RODRIGUES (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIANGULO); BRUNO CESAR CUNHA CRUZ (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIANGULO); JOAO PAULO FERNANDES TELES (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIANGULO); TULIO HENRIQUE ALVES AMANCIO (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIANGULO); FLAVIO SOARES (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIANGULO)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Identidade de Gênero, Programa de Entrevistas, Telejornalismo, Transgeneridade, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalho consiste em apresentar um programa de entrevistas denominado "Programa Identidade". Integrante de uma série nomeada de "Identidade", apresentada como Projeto Experimental do curso de Comunicação Social do Centro Universitário do Triângulo (Uberlândia, MG), buscou-se pela pesquisa, documentação e aplicação de técnicas de produção e edição, construir um material que, pelo método da história de vida, pudesse, geneticamente, (i) colocar em discussão as próprias questões de gênero [no caso específico, sobre identidade de gênero] e (ii) se posicionar teoricamente por um jornalismo eticamente profissional e humanamente responsável. Contando com o depoimento de quatro pessoas transgêneros, o material final permitiu apresentar as vivências e as convivências dos entrevistados, assim como também estabelecer um panorama significativo sobre ser trans no Brasil.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">"Pode o subalterno falar?". O questionamento, feito por Spivak (Cf. Spivak, 2010), para além de imbuir uma profunda reflexão sobre o "lugar de fala", é também desafiador do ponto de vista ontológico, teórico e empírico. Sabe-se bem que a noção de representatividade e de visibilidade suscita para a Comunicação [e especialmente para o Jornalismo], desde o começo, grandes desafios. Tais desafios, a certo ponto, foram, por muitas vezes, deixados de lado e, de determinada maneira, ainda não são tratados com o devido cuidado. É considerando isso, portanto, que o material apresentado pretende, por meio de entrevistas perfil, debater Gênero, especificamente as questões de orientação de gênero e pessoas transgêneros. O "Programa Identidade" (TV) é integrante de um projeto maior, denominado "Projeto Identidade", apresentado como projeto experimental do curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo do Centro Universitário do Triângulo - Unitri (Uberlândia, MG). Tal projeto, conta, além do programa apresentado, com um radiodocumentário e uma revista impressa, intitulados, respectivamente, de "Mães de Pedro" e "Revista Identidade". De forma geral, como documento jornalístico, o projeto Identidade, pretendia apurar informações que dizem respeito aos temas escolhidos a cada edição das veiculações e dar voz a grupos historicamente marginalizados.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O programa apresentado, em consonância com o [supramencionado] projeto maior ao qual está incluído [1], pretende, de imediato, colocar em discussão as próprias questões de gênero. Tais discussões, como é perceptível, se intensificaram no Brasil, entretanto, seja por interferência de grupos reacionários e conservadores, ou ainda pelo próprio desconhecimento sobre a causa, a questão ainda é vista com considerável discriminação e preconceito. A proposta, assim, ao dar voz às próprias pessoas transgêneros busca, através de suas histórias de vida, bem como por meio de suas trajetórias e especificidades, dar luz às questões no que concerne ao tema mais amplo. Tais objetivos primeiros são seguidos, portanto, pela necessidade de, utilizando de técnicas jornalísticas, instigar a discussão sobre as identidades que, muitas vezes não estão sob a luz dos veículos de comunicação, ao mesmo tempo que busca se posicionar teoricamente por um jornalismo eticamente profissional e humanamente responsável. De igual maneira e forma, pelo material apresentado, visa-se também contribuir para a eliminação de preconceitos comuns a tais grupos e cooperar no processo que se dá na busca de direitos civis e sociais indispensáveis, e que há muito são negados. ---- [1] Os objetivos aqui apresentados versam, em considerável igualdade, com a do projeto como um todo [os outros dois trabalhos ("Mães de Pedro: Radiodocumentário" e "Revista Identidade") que também foram submetidos à avaliação dos pareceristas deste egrégio evento], assim como parte da justificativa, bem como as considerações. A posição por parte dos autores respeita a própria concepção do material como um todo, que, tendo em vista as necessidades que o tema apresentava, decidiu, nas diferentes mídias, tratar, de diferentes maneiras, um assunto "único". Isso permitiu, sem dúvida alguma, a um alargamento de horizontes sobre o assunto, ao mesmo tempo que o tratamento geral pôde ser feito em considerável aprofundamento.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Como é sabido, na cultura ocidental moderna, em relação ao parâmetro que rege as identidades de gênero, "o conceito comum de transgeneridade é o de uma condição possível de indivíduos assumirem uma identidade de gênero, masculina ou feminina, diferente daquela que concorda com suas características biológicas, identidade essa designada por ocasião do seu nascimento" (Modesto, 2013: 50). Ainda que cientificamente considerada como uma questão natural, tal condição, ainda hoje, é apresentada como desvio patológico pela Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio do Cadastro Internacional de Doenças (CID). No Brasil, contudo, desde 2008 , o Ministério da Saúde oferece, pelo SUS, acompanhamento psicológico, tratamentos hormonais e cirúrgicos para redesignação sexual de tais pessoas, estes últimos regulamentados conforme a portaria nº 2.803/2013 (MS). A posição do SUS, contudo, não reflete uma realidade pacificada. O sistema social no Brasil e no mundo, cada um à sua forma, por puro preconceito, ainda exclui tais grupos -simbólica e praticamente. O Brasil, como aponta o relatório da Transgender Europe, é o país que mais mata pessoas trans no mundo todo -a grande maioria morta por crimes bárbaros. O auxílio psicológico e médico, pelo SUS, também não é uma realidade para todos, isso porque o número de ambulatórios voltados para a saúde de pessoas trans não chega a dez em todo o país. Assim, se considerarmos que o jornalismo, no espaço e no tempo, fora posto como instrumento de transformação social, cabe, à proposição apresentada, tentar, de alguma maneira, contribuir para uma mudança da violenta realidade brasileira contra tal minoria social. A mudança, fica claro, vem pela "educação" (nas palavras de uma das próprias entrevistadas), e como é sabido, as Ciências da Comunicação são parte fundamental em tal processo, que se dá dentro e fora das instituições formais de ensino. E assim como bem ensina Ana Dubeux (Cf. Dubeux, 2014), "o jornalismo precisa fazer sentido à vida das pessoas, do seu microcosmo, da sua cidade, de seu país, de seu planeta. Sem isso, ele morre mesmo sem morrer, escorre por entre as letrinhas impressas os digitais. Por essa razão, independentemente do meio, o ofício transcende ao informar. Mais do que nunca, cabe ao jornalismo transformar." Dessa forma, o programa em questão [, assim como os demais produtos do "Projeto Identidade",] se justifica pela própria urgência no tratamento do que é apresentado, utilizando da mesma naturalidade que a própria condição vivida pelos entrevistados se põe. Justifica-se também, considerando o projeto original como um todo, pela emergência dos debates referentes às minorias sociais e, por isso mesmo, da necessidade de um tratamento, na Comunicação, que seja eticamente profissional e humanamente responsável. A utilização de técnicas que aproximem o público das particularidades dos entrevistados, principalmente no programa de TV, enfim, torna tais justificativas próximas na prática profissional do jornalista e consistentes nas teorias da comunicação. Enfim, a benéfica transformação social [tão almejada por tantos], salta da utopia teórica e se transforma em realidade profissional. ---- [1] Como bem assinala Modesto (2013: 51) "numa construção discursiva do gênero, histórico-sociológica, partimos da explicação de sociedades fundadas no binarismo, homem/mulher, resultado do entendimento naturalizado, essencialista, de gênero: as pessoas são homens (machos) ou mulheres (fêmeas), biologicamente, portanto, masculinas ou femininas, conceitos estendidos ao social e baseados na categorização ideológica dos fenômenos, como normais, se assim for, ou patológicos, se não for. Desse modo, as pessoas transgêneros são consideradas doentes, sejam heterossexuais ou homossexuais."</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Já na sua concepção inicial, o trabalho aqui apresentado, assim como o projeto por inteiro, suscitou diversos desafios. O primeiro deles, sem dúvida alguma, foi encontrado na tentativa de abolir certos preconceitos presentes até mesmo no grupo de produção. Como já amplamente citado, as pessoas transgêneros, historicamente, foram e são vítimas de uma exclusão simbólica e física evidente -o caso brasileiro, como já dito, deixa claro essa exclusão: este é o país que mais mata tal minoria social. A preocupação, portanto, foi que, antes mesmo de propor publicamente um trabalho que visasse a diminuição desse preconceito, seria necessário que o próprio grupo de trabalho redesenhasse seus pressupostos e expectativas. Para isso, foi necessário que se debruçasse sobre o estudo de teorias e práticas que versassem sobre a transgeneridade e suas transversalidades. (Cf. Butler, 1999, 2003; Foucault, 1993; Miskolci, 2009, 2017). Essa posição foi tomada frente ao célebre ensinamento de Lage (2001: 19) de que "preconceitos e pressupostos ajudam pouco e atrapalham muito em jornalismo". Passada tal fase, e já tendo marcados os entrevistados e o conhecimento prévio de suas trajetórias, foi necessário, assim, construir a maneira como as entrevistas seriam conduzidas. Inicialmente, e imaginando que isso pudesse contribuir para a construção do material e para a edição como um todo, pensou-se que a formulação de um tipo de questionário pré-estruturado fosse o melhor caminho. Contudo, ficou claro que tal organização poderia, de alguma forma, engessar as fontes e empobrecer, teórica e praticamente, o resultado final. Para isso, foi utilizado o método da história de vida. Cabe lembrar que, conforme indica Rouchou (2003: 2) "recorre-se à metodologia da História Oral para ouvir as narrativas de vida dos entrevistados. Ouvir e conhecer as vivências, suas lutas e significados. Se a discussão teórica sobre rumos, metodologia e ética em História Oral parece estar longe de chegar ao fim, o trabalho de campo continua, e é um dos elementos mais fascinantes do projeto. Apesar da necessidade de um olhar crítico sobre os depoimentos, é inegável também o envolvimento com esses indivíduos. A História Oral  a História também - recorre a outras disciplinas, pede ajuda à Antropologia, enquadra os fatos e documentos dentro de um contexto que a Ciência Política pode ajudar a iluminar." Assim, ao final, pôde-se contar com depoimentos em profundidade que, além de apresentar as vivências e as convivências dos entrevistados, pôde também estabelecer um panorama significativo sobre _ser_ _trans_ no Brasil. Para a produção do material, enfim, as tarefas ficaram divididas da seguinte forma: (i) produção: Bruno Cruz, Fernanda Paranhos, João Teles, Lorena Silva, Paulo Mota, Rayan Landin e Túlio Amâncio; (ii) apresentação: Tulio Amâncio; (iii) texto e edição de texto: Fernanda Paranhos; (iv) edição: Fernanda Paranhos. As imagens, assim como a edição final, foram feitas por técnicos responsáveis. Todo o processo foi acompanhado de perto pela orientação, no caso feita pelo professor mestre Flávio Soares. O trabalho foi apresentado em 07 de dezembro de 2017 para a banca de defesa do Projeto Experimental, que é, na instituição já mencionada, o último passo para a obtenção do título de bacharel em Comunicação Social.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O projeto apresentado contempla um programa de televisão com 18 minutos de duração, com exibição que contaria, em sua proposição inicial, com três blocos e dois breaks comerciais. Para a versão Web, A proposta, apresentada à banca de avaliação do projeto experimental, pretendia elaborar um programa de exibição em canal aberto, uma vez que temos como objetivo uma abrangência maior ao público alvo. Apesar disso, o formato escolhido para o Identidade tem a estética comum dos canais fechados e, por isso, pode também ser vinculado como série fechada. A estética aqui referida trata-se de um ambiente intimista que permite ao entrevistado conforto, confiança e tranquilidade para falar sobre sobre o tema proposto como em uma conversa. O local escolhido para a gravação foi o palco do Teatro Municipal de Uberlândia, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Como expressão máxima da arte, o teatro é espaço de liberdade, mas também de intimidade e, por isso mesmo, foi cenário perfeito para as entrevistas com os entrevistados. A baixa luz nos serviu como pretexto de um local aconchegante e, ao mesmo tempo, misterioso. A apresentação buscou mesclar a fala dos entrevistados com dados e questões relacionadas ao tema abordado. No programa apresentado são entrevistadas quatro pessoas trans, com personalidades e perfis diferentes. Sendo (i) Glendha Oliveira, mulher trans, cabeleireira e cantora, moradora da cidade de Uberaba [e é a intérprete da música "Poder Travesti" <https://www.youtube.com/watch?v=-sPShezE6jU> que é a trilha de abertura do programa]; (ii) Lucas Pietro, homem trans, empresário e Míster Trans Uberlândia em 2017; (iii) Rafael Pereira, homem trans, vendedor [conseguiu a alteração dos documentos recentemente mas ainda não atingiu o principal objetivo: a cirurgia de mastectomia]; (iv) Saionara Nogueira, mulher trans, professora da rede Estadual de ensino em Uberlândia [e foi a primeira trans a ter o nome social no registro de trabalho].</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Tendo apresentado as particularidades e implicações do trabalho indicado, cabe, enfim, salientar que, tanto o material específico, quanto o projeto como um todo visou, geneticamente e radicalmente, (i) colocar em discussão as próprias questões de gênero [no caso específico, sobre identidade de gênero] e (ii) se posicionar teoricamente por um jornalismo eticamente profissional e humanamente responsável. Isso porque, como dito, o jornalismo, no espaço e no tempo, sempre foi visto como instrumento de transformação social. A proposição apresentada, portanto buscou, de alguma maneira, contribuir para uma mudança de uma violenta realidade brasileira contra tal minoria social - que faz do Brasil o país que mais mata transgêneros no mundo. Em uma época em que o debate político se vê contaminado por ideias extremamente conservadoras, ou ainda completamente reacionárias, [e que, de certa forma, transparecem o comportamento de grupos que miram o fascismo,] é necessário que o jornalismo profissional se levante para a defesa dos princípios democráticos que incluem a garantia de direitos sociais às minorias e o respeito às diferenças. No caso específico do material apresentado, pelo relato dos próprios transgêneros [e suas mais diversas composições de personalidade], demonstrou-se que o _outro_, que ontologicamente é também um _eu_ [carregado de particularidades], tem muito a dizer. E se o jornalista, no âmago da constituição de sua profissão, é o porta-voz desse _outro_, é necessário, então que se reconheça o caráter provocativo que essa representação pode significar para uma sociedade que, mais do que nunca, necessita colocar os sentidos na percepção dos sinais dos tempos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BUTLER, Judith. Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do  sexo . O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. <br><br>________. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Editora Record, 2003.<br><br>DUBEUX, Ana. Informar não basta. Blog Chiquinho Dornas, Brasília, 16 nov. 2014. Disponível em <https://chiquinhodornas.blogspot.com.br/2014/11/ ana-dubeux-informar-nao-basta.html>. Acesso em abril de 2018. <br><br>FOUCAULT, Michel. A história da sexualidade 1: a vontade de saber. 11. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1993.<br><br>LAGE, N. A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. Rio de Janeiro: Record, 2001. Disponível em <http://nilsonlage.com.br/wp-content/ uploads/2017/10/A-reportagem.pdf>. Acesso em abril de 2018.<br><br>MISKOLCI, Richard. A Teoria Queer e a Sociologia: o desafio de uma analítica da normalização. Sociologias, v. 11, n. 21, 2009.<br><br>_________. Teoria Queer: um aprendizado pelas diferenças. Autêntica, 2017.<br><br>MODESTO, Edith. Transgeneridade: um complexo desafio. Via Atlântica, n. 24, p. 49-65, 2013.<br><br>SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar?. Editora UFMG, 2010.<br><br> </td></tr></table></body></html>