ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00723</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RP11</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Cultivando Gerações</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;cesar augusto villar collino (Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho); Karina Mendes Martins de Carvalho (Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho); Maria Eugênia Porém (Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho); Renata Angelica Martinelli Miguel (Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho); Lucilene dos Santos Gonzales (Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho); Alana Nogueira Volpato (Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho); Victoria Burgatti Sanches (Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Planejamento de Comunicação, Planejamento estratégico de Relações Públicas, Desenvolvimento local, Feiras Livres, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo deste trabalho é apresentar o planejamento de Comunicação e de Relações Públicas "Feira livre do Bairro Bela Vista: Cultivando Gerações", resultado do trabalho integrado e multidisciplinar proposto entre cinco disciplinas do curso de Relações Públicas da Universidade Estadual Paulista - Unesp. Essa proposta teve como conceito norteador a promoção do desenvolvimento local por meio de ações de comunicação e de relações públicas voltadas para diferentes espaços da cidade de Bauru. Com base nesses conceitos, optamos por trabalhar com a Feira Livre do Bairro Bela Vista. Por meio de pesquisas, foi constatada baixa adesão do público infantil e jovem; assim o objetivo do planejamento foi integrar esse público à feira utilizando ações de comunicação que visaram desenvolver as potencialidades dos atores sociais envolvidos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Reconhecendo a ligação inexorável entre a comunicação e o desenvolvimento local, foi proposto, no ano de 2017, pela disciplina de Laboratório de Relações Públicas II em conjunto com outras disciplinas do curso de Relações Públicas, da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC), da Universidade Estadual Paulista (UNESP), a elaboração de um trabalho multidisciplinar. Seu objetivo foi despertar nos estudantes competências e habilidades ligadas às práticas de comunicação para promoção do desenvolvimento local. Para tanto, os estudantes envolvidos com as disciplinas foram estimulados a investigar situações em que o desenvolvimento local pudesse ser alavancado por meio de ações de comunicação. Para a elaboração deste trabalho, escolheu-se o Bairro Bela Vista, localizado na cidade de Bauru, por se tratar do bairro mais antigo da cidade e também por abrigar uma feira livre muito popular e tradicional. As feiras livres são constituídas por uma grande teia de relações, pois são mais do que um espaço meramente comercial: representam um ambiente de sociabilização e de construção de relacionamentos que se traduzem na troca de experiências e saberes entre o meio rural e o meio urbano, por meio de receitas de preparo dos alimentos, chás, informações nutricionais dos produtos e informações sobre técnicas de produção, entre outros. A feira livre foi escolhida justamente por abrigar várias formas de se pensar o desenvolvimento local, tendo em vista que historicamente estão inseridas em localidades, participam do cotidiano de moradores e cidadãos, fazem circular o dinheiro, geram renda, enfim, são muitas possibilidades que podem ser exploradas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com o desafio de potencializar o desenvolvimento local na região de Bauru, a escolha da feira livre do Bairro Bela Vista como universo de estudo foi uma opção enriquecedora, pois ela se constitui de uma rede de relações e possui grande importância comercial e social. Por meio de pesquisas de campo, notou-se que, embora esta feira esteja localizada nas proximidades de uma escola estadual, há pouca frequência do público infantil e jovem. Dentre vários outros fatores, a ausência desse público pode impactar em hábitos saudáveis de consumo futuros, na medida em que não há nenhuma estratégia de geração de vínculos e relacionamentos pensados justamente para atrair um público que futuramente pode se tornar consumidor cativo dos produtos ali comercializados. A partir dessa problemática, identificou-se uma oportunidade: utilizar o espaço essencialmente pedagógico da escola para aproximar crianças e adolescentes do ambiente da feira. Portanto, foi definido o objetivo do projeto: Integrar a feira com a escola por meio de ações de comunicação. Essa integração tem como intuito cultivar o hábito de crianças e jovens irem à feira e, a longo prazo, promover relacionamentos e vínculos afetivos, de alimentação saudável, educação ambiental e promover a cultura do campo na cidade. A ideia foi promover um círculo virtuoso de manutenção da feira por meio do desenvolvimento de uma cultura de bairro entre as crianças e jovens e, por meio disso, gerar o desenvolvimento local. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A feira livre é um ecossistema diverso e de extrema relevância, pois muitas pessoas dependem dela para sobreviver; além disso, vendem produtos saudáveis que deveriam estar na alimentação diária de crianças, jovens e adultos. As feiras, no entanto, atualmente são consideradas ambientes de fragilidade econômica, uma vez que precisam competir diretamente com as grandes franquias de supermercados e o hábito de ir à feira está ficando mais raro. Por esse motivo, nosso objeto de estudo foi a feira livre do Bairro Bela Vista, que acontece todos os domingos, das 6h às 12h, e isso se deu por três motivos: (1) todos os integrantes do grupo possuíam certa familiaridade com o tema, devido a idas frequentes à feira quando mais novos; (2) esta é considerada a terceira maior feira da cidade; (3) está localizada em um dos maiores e mais tradicionais bairros de Bauru. Com a escolha da feira, observamos a existência da Escola Estadual Torquato Minhoto que em todos os domingos é rodeada pela feira do Bela Vista, ficando exatamente no centro dela. Essa peculiaridade apresentou uma possível integração entre os espaços públicos e por esse motivo optamos por integrá-los. Essa escolha foi reforçada por meio da aplicação de uma pesquisa quantitativa envolvendo feirantes e consumidores da feira do Bela Vista. Com ela constatamos que: 70% dos consumidores entrevistados têm filhos, entretanto apenas 27,5% da amostra levam as crianças e jovens à feira. Esses dados nos indicaram que esse público não está sendo incentivado a frequentá-la. A partir dessas informações, identificamos a oportunidade de, por meio de um planejamento estratégico de Comunicação e Relações Públicas, integrar a escola com a feira possibilitando que os estudantes da Torquato Minhoto percebam a feira como um espaço de lazer, alimentação rápida e com produtos saudáveis, integrando-a em sua rotina. A longo prazo essa presença vai incentivar maior participação desse público na feira. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Definido nosso objetivo, iniciamos um processo de imersão no assunto. Entendemos que, como estudantes de Relações Públicas, nossos projetos acadêmicos devem atender às reais necessidades da comunidade em que estamos inseridos. Como forma de conhecer essas demandas e seu contexto, a pesquisa é etapa essencial, além de ser a primeira parte do processo de planejamento, (KUNSCH, 2003, p. 325). As pesquisas desenvolvidas foram divididas em cinco etapas: (1) levantamento de dados; (2) observação de campo semi-estruturada; (3) entrevistas em profundidade; (4) elaboração e aplicação de questionários; (5) tabulação de resultados; (6) diagnóstico; (7) mapeamento de públicos. 1) Levantamento de dados: realizamos uma pesquisa no site oficial da Prefeitura Municipal de Bauru a respeito das feiras livres que acontecem na cidade. Com isso, identificamos 44 feiras semanais em diferentes bairros, além da configuração de cada uma. A partir da escolha da feira do Bela Vista, iniciamos pesquisas sobre a história e imagem do bairro. Ao pesquisarmos em fontes oficiais e em matérias publicadas nos jornais da cidade, encontramos características específicas do bairro e depoimentos de moradores. Durante os meses de setembro e outubro de 2017, compilamos um clipping de notícias publicadas em sites com o G1 e JCNET (Jornal da Cidade, Bauru e Região) que citavam o bairro Bela Vista. Classificamos as notícias em abordagens positivas e negativas e identificamos os temas recorrentes sobre o bairro, o que possibilitou a análise do ponto de vista da mídia. 2) Observação de campo: após as pesquisas iniciais, ampliamos nossa compreensão sobre a feira por meio da observação de campo semi-estruturada. Estruturamos previamente três fichas de observação, uma considerando características estruturais e duas comportamentais, sendo uma com enfoque nos feirantes e outra nos consumidores. A partir de então, observamos os hábitos, vestuários, modos de agir e comportamentos comuns entre os diversos públicos frequentadores da feira. Constatamos que a feira acontece ao redor de uma escola estadual chamada Torquato Minhoto e que durante os finais de semana o espaço da escola é utilizado pelo programa Escola da Família que, de acordo com seu site oficial,  tem como objetivo criar uma cultura de paz, despertar potencialidades e ampliar os horizontes culturais de seus participantes . No fim desta etapa, observamos que no mesmo horário da feira, acontecem as atividades do programa Escola da Família que mantém as portas da escola abertas. Identificamos também que a feira é bastante extensa e conta com grande diversidade de produtos e pessoas. 3) Entrevistas em profundidade: com as informações exploratórias já tabuladas, realizamos entrevistas semi-estruturadas com autoridades e pessoas que possuíam contato direto com a feira: o secretário da agricultura de Bauru, o diretor de abastecimento das feiras da cidade e um comerciante do bairro Bela Vista com comércio na mesma rua em que acontece a feira. Com essas entrevistas obtivemos informações suficientes para a elaboração da próxima etapa de pesquisa pois elas puderam esclarecer as relações da feira com a prefeitura de Bauru e os moradores do bairro. 4) Elaboração e aplicação de questionários: a partir das informações coletadas foi produzido um questionário cujo objetivo foi entender melhor a relação da feira com seus feirantes e consumidores. Para isso, elaboramos a primeira versão do questionário, realizamos pré-testes e com base neles aprimoramos nossas perguntas e desenvolvemos a versão final que foi aplicada. O seguinte passo foi a definição de uma amostra representativa do universo: definimos que seriam entrevistados 20 feirantes e 80 consumidores, totalizando 100 participantes. Dividimos a aplicação dos questionários em dois diferentes períodos. Metade dos questionários foram aplicados às 8 horas e outra metade às 10 horas, isso para que fosse possível abranger diferentes perfis de consumidores. 5) Tabulação de dados: tendo todos os questionários respondidos, a etapa seguinte foi a tabulação que trouxe informações cruciais para a idealização do objetivo geral e das ações do planejamento estratégico, como por exemplo: 69% dos entrevistados consideram a feira como um ambiente pedagógico; 90% veem a feira como um espaço social onde podem encontrar amigos e conversar; 70% dos participantes possuem filhos e somente 27,5% levam crianças e jovens à feira. 6) Diagnóstico: A feira do Bela Vista possui consumidores em sua maioria pais, acontece no entorno de uma escola, e não conta com a presença da geração mais nova. Possui um caráter pedagógico e social e não realiza nenhum tipo de ação voltada para esses aspectos. A respeito do diagnóstico específico de comunicação, identificamos que entre os feirantes, apesar de existir um relacionamento bastante amistoso, não existe uma unificação ou algum tipo de identificação do grupo. A comunicação dos consumidores com os feirantes e entre eles se mostrou excelente, muitos vão a feira somente para conversar e encontrar conhecidos. Não existe nenhuma forma de divulgação da feira do Bela Vista, entretanto o bairro aparece com certa frequência no único jornal impresso da cidade. As notícias que encontramos são, no geral, negativas e tratam desde problemas na infraestrutura até assaltos. Isso constrói uma imagem negativa da feira pela mídia e a falta de ações culturais e sociais no bairro. Observamos também que o Bela Vista possui uma imagem bastante tradicional, por ser um bairro antigo e de grande extensão. 7) Mapeamento de públicos: Com base no diagnóstico, identificamos nove diferentes públicos de interesse: a comunidade do bairro Bela Vista, os consumidores da feira, os feirantes, os estudantes, os professores e gestores da escola Torquato Minhoto, a prefeitura da cidade de Bauru, a imprensa local e os voluntários que trabalham no Programa Escola da Família. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com base nos diagnósticos, foi possível elaborar o plano Feira Livre do Bairro Bela Vista: Cultivando Gerações, contemplando ações estratégicas de comunicação com o objetivo de integrar escola e feira, gerando desenvolvimento local. A palavra  Cultivando remete ao plantio dos produtos comercializados na feira e  Gerações faz referência ao novo público que será integrado à feira. A identidade visual do planejamento está baseada em cinco mascotes: Pedro Pepino, Bela Berinjela, Tomas Tomate, Bento Brócolis e a Flora Couve-Flor. Eles são uma família de produtos orgânicos, e cada um deles representa um dos grupos encontrados na feira. Pedro e Bela são um casal de feirantes, Tomas é um menino que caracteriza o público infantil e Flora e Bento são um casal de terceira idade que frequentam a feira. O planejamento conta com 13 ações integradas de comunicação que podem ser divididas de acordo com o espaço em que acontecerão: (1) Escola Estadual Torquato Minhoto, (2) Escola da Família, (3) Feira do Bairro Bela Vista. Das ações que acontecerão na Escola Estadual Torquato Minhoto (1): 1.1 Contato com a Escola: A primeira ação na escola tem como objetivo reforçar a importância cultural e histórica da feira, em busca de apoio da gestão escolar e dos professores. Isso será feito por meio da apresentação de um vídeo que contará com relatos de feirantes. 1.2 Vídeo da turma do Tomas: Com o objetivo de tratar assuntos como alimentação saudável e meio ambiente dentro da feira, de forma lúdica e divertida para os alunos. Serão utilizados 16 vídeos distribuídos durante o ano letivo e todos contarão com a presença das mascotes do projeto. 1.3 História em Quadrinhos da turma do Tomas: Os quadrinhos também têm como objetivo tratar de assuntos importantes e relacionados ao ambiente da feira de maneira lúdica e divertida com os alunos. Para isso serão utilizadas histórias em quadrinhos envolvendo as cinco mascotes. 1.4 Horta das crianças: Durante esta ação uma horta vertical será criada pelos alunos em conjunto com feirantes e professores, de maneira a fornecer conhecimentos práticos e estimular o interesse dos estudantes por alimentos naturais. 1.5 Feira de trocas: Com a colheita dos produtos da horta será realizada uma feira de trocas entre os próprios estudantes com o objetivo de familiarizá-los com o ambiente de feira e estimular suas capacidades de negociação e relacionamento. Além disso, os produtos adquiridos poderão ser levados para casa e consumidos por toda a família. 1.6 Cupons de desconto: A última ação da escola, terá como enfoque os pais dos alunos que uma vez por mês receberão cupons de desconto em determinadas barracas, como uma forma de incentivar sua ida à feira do Bela Vista. Das ações desenvolvidas no Programa Escola da Família (2): 2.1 Contato com o Programa Escola da Família: A primeira ação será a apresentação do planejamento para os membros voluntários do programa de forma clara e objetiva com o propósito de conseguir seu apoio para a realização das ações. 2.2 Contação de Histórias: Com o objetivo de tornar o ambiente da feira mais atrativo para o público infantil, serão feitas contações de histórias com temáticas diversas sobre a feira, tanto para as crianças e jovens quanto para seus pais. Das ações na Feira livre do Bairro Bela Vista(3): 3.1 Contato com os feirantes: Esta ação será terá como objetivo a apresentação do planejamento de comunicação para os feirantes em busca de seu apoio para a realização das ações. 3.2 Apresentações musicais na feira: A ação envolve apresentações de bandas locais em pequenos shows de música que acontecerão uma vez por mês. O objetivo dessa ação é tornar a feira um ambiente mais atrativo e descontraído. 3.3 A escola vai pra feira: Este será um evento que levará os alunos da escola Torquato Minhoto à feira para que estes apresentem todo o trabalho desenvolvido e o que aprenderam durante as ações na escola. O objetivo do evento é unir todos os públicos envolvidos no planejamento. 3.4 Entrega de Press Kits: Como forma de divulgação do evento  Escola vai pra freira , serão entregues Press Kits para as mídias locais. Os kits dessa ação contarão com frutas e legumes comprados na própria feira, uma sacola retornável, pensando na preservação do meio ambiente, e um press release com as informações do evento. 3.5 Renovação das lonas: A proposta de renovação das lonas das barracas da feira, tem como objetivo criar uma identidade para a feira do Bela vista. As lonas serão entregues para os feirantes no início do evento  Escola vai pra feira . Durante a execução do planejamento, é essencial pré-estabelecer indicadores como uma forma de mensurar a efetividade das ações de comunicação propostas. Pensando em maneiras de avaliar a efetividade das ações de comunicação, dividiu-se o período de mensuração em dois momentos. O primeiro vai acontecer durante a execução do projeto por meio de auditorias, cujo objetivo será identificar possíveis desvios durante a implementação das ações e evitar que desvios futuros ocorram. Essas auditorias serão aplicadas após a realização de cada ação e contarão com indicadores específicos para cada uma delas. São esses: (1) Contato com a escola: Número de participantes na reunião; (2) Vídeos da turma do Tomas: Avaliação dos professores a respeito da aceitação dos vídeos pelos alunos; (3) Histórias em quadrinhos da Turma do Tomas: Avaliação dos professores a respeito da aceitação das histórias pelos alunos; (4) Horta das crianças: Interesse dos alunos em participar das atividades e quantidade de feirantes voluntários presentes durante a ação; (5) Feira de trocas: Interesse dos alunos em participar das atividades; (6) Cupons de desconto: Quantidade de cupons utilizados na feira; (7) Contato no Programa Escola da Família: número de participantes na reunião; (8) Contação de histórias: Número de participantes no Escola da Família durante execução da ação; (9) Contato com feirantes: Quantidade de participantes na reunião; (10) Apresentações musicais na feira: Quantidade de participantes no evento; (11) Escola vai pra feira: Quantidade de participantes que interagirem com as crianças durante o evento; (12) Entrega de Press kit: Presença da imprensa no evento e clipping de notícias publicadas sobre o evento; (13) Renovação das lonas: Porcentagem de barracas utilizando a nova lona. O segundo período de mensuração será após a realização das ações propostas por meio da aplicação de uma pesquisa de opinião com todos os públicos envolvidos. Essa pesquisa terá como objetivo identificar a efetividade do planejamento e o cumprimento de seus objetivos pré estabelecidos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">As feiras são um espaço público de extrema importância para o desenvolvimento da região de Bauru que possui 44 feiras em diferentes lugares e são nelas onde campo e o urbano se encontram. As ações propostas têm abrangência de curto e longo prazo. Um exemplo de ação a curto prazo é a entrega de cupons de desconto aos pais dos estudantes da escola e o contato inicial com os públicos. Já a longo prazo o planejamento tem como objetivo criar o hábito nas crianças e nos jovens de irem à feira. Porém, independente do público e dos prazos, as 13 ações fazem parte de um planejamento estratégico de comunicação, e por isso, contam com ferramentas de comunicação integrada e visam o alcance do mesmo objetivo geral. O planejamento de comunicação  Feira livre do Bairro Bela Vista: Cultivando Gerações foi pensado com o objetivo de abrir portas para a criação de hábitos dos públicos envolvidos. Porém durante a elaboração de suas ações, levou-se em conta o grau de viabilidade de sua implantação, pois acreditamos que um projeto de comunicação que trará mudanças tão significativas para a sociedade precisa ser colocado em prática. Pensando nisso, fizemos um orçamento de todos os elementos envolvidos nas ações que totalizou em R$43.800,00. É importante destacar que está previsto nesse valor a produção das peças audiovisuais e impressas de acordo com os valores de mercado. Além disso é possível a amortização dos custos por meio de parcerias com as Secretarias de Educação e Cultura da cidade de Bauru, com gráficas da comunidade e por meio editais de outras organizações. Atualmente o planejamento está nas mãos do secretário da agricultura da cidade de Bauru e sua viabilidade está sendo avaliada. Caso seja aprovado, será aplicado no bairro Bela Vista e posteriormente adaptado à todas as feiras da cidade. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BUARQUE, Sergio C. Construindo o desenvolvimento local sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2008. 4 ed. <br><br>ENZ, Angélica. Manual de comunicación para organizaciones sociales: hacia una gestión estratégica y participativa. 1 ed. - Capital Federal: Asociación Civil Comunia, 2012. <br><br>FRANTZ, Walter. Associativismo, cooperativismo e economia solidária. Ijuí : Ed. Unijuí, 2012.  162 p.<br><br>GODOY, Wilson Itamar; ANJOS, Flávio Sacco dos. A importância das feiras livres ecológicas: um espaço de trocas e saberes da economia local. Rev. Bras. Agroecologia, v.2, n.1, fev. 2007.<br><br>KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada. São Paulo: Summus; Edição: 4ª, 2003.<br><br>LIMA, Fábia Pereira. A Dimensão Comunicacional da Estratégia: a estratégia organizacional como prática comunicativa na Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais. 2014. 408f. Tese (Doutorado): Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo: 2014.<br><br>OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2007<br><br>O programa Escola da Família. Escola da Família. Disponível em: <http://escoladafamilia.fde.sp.gov.br/v2/Subpages/sobre.html>. Acesso em: 18 nov. 2018.<br><br>Pesquisa de feiras livres da cidade de Bauru. Disponível em: <http://www.bauru.sp.gov.br/sagra/feiras.aspx> Acesso em: 5 Out. 2017<br><br>Pesquisa de notícias bairro Bela Vista. Disponível em: <https://www.jcnet.com.br/buscar.php?q=Bela+vista+> Acesso em: 25 out. 2017<br><br>REZENDE, Denis Alcides. Planejamento estratégico público ou privado: guia para projetos em organizações de governo ou de negócios. São Paulo: Atlas; ed. 2, 2012.<br><br>SOUZA, Eda C. Lucas de; LUCAS, Cristina Castro; TORRES, Cláudio Vaz. Práticas Sociais, Cultura e inovação: Três conceitos associados. R. Adm. FACES Journal Belo Horizonte · v. 10 · n. 2 · p. 210-230 · abr./jun. 2011<br><br>VERONESE, Marília Veríssimo; MARTINS, Marina Rodrigues. A comunicação nos empreendimentos econômicos solidários. Revista comunicação & educação. 15º ano, n 2, Maio/ago 2010.<br><br> </td></tr></table></body></html>