ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01055</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP13</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Guerrilha  Quem pode mudar o Futuro? </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Priscila Glavina Berti (Universidade Guarulhos); Fábio Martins (Universidade Guarulhos); Maria Angelica Pereira de Carvalho (Universidade Guarulhos); Vinícius dos Santos Franco (Universidade Guarulhos); Lyzandra Rissi Marassi (Universidade Guarulhos); Stefany de Camargo Rodrigues (Universidade Guarulhos); Tamires Feitosa Lima (Universidade Guarulhos); Dayane Kelly da Silva (Universidade Guarulhos)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Guerrilha, Marketing Viral, Futuro, Responsabilidade Social, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A ação de guerrilha desenvolvida para o CAMP Pinheiros é parte do projeto experimental de conclusão de curso e teve como objetivo surpreender o público alvo, gerando simpatia a marca, além de aguçar o lado emotivo causando reflexão. Um dos intuitos era fazer com que o jovem entendesse qual o seu papel dentro do seu desenvolvimento e de que forma sua atitude pode transformar vidas. A ação foi desenvolvida com base em estudos exploratórios e o resultado final registrado em vídeo para divulgação em redes sociais e site institucional.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O projeto experimental dos alunos do oitavo semestre teve como desafio o desenvolvimento de uma campanha para uma entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos, de assistência social e reconhecida de utilidade pública. O CAMP Pinheiros foi fundado em 1979. Desde então proporciona à adolescentes formação ampla e inclusão no mundo do trabalho, oferecendo programas de aprendizagem profissional desde 2012.  A filosofia por trás de muita propaganda é baseada na velha observação de que todo homem é na realidade dois homens  o homem que ele é e o homem que ele quer ser. (William Feather) A meta ao longo do desenvolvimento da campanha foi tornar o CAMP Pinheiros reconhecido e confiável no mercado. O CAMP Pinheiros atua há 15 anos capacitando jovens antes de serem inseridos no mercado de trabalho, e foi constatado que apesar disso muitas pessoas e empresas não possuíam conhecimento de seu trabalho. Em prol disso foi desenvolvida a ação de Guerrilha que gera impacto positivo e simpatia com a empresa.  Os profissionais de publicidade são intérpretes. Mas diferentemente dos intérpretes de línguas estrangeiras, o pessoal da propaganda deve aprender constantemente novas linguagens. Eles devem entender a linguagem de cada novo produto, e falar a língua de cada novo público. ( Jef I. Richardson) </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A ação de guerrilha tem como principal característica chamar a atenção de quem passas por um local e fazer com que as pessoas interajam com a intervenção. Assim, com pouco investimento é possível amplificar o resultado gerado pelo boca a boca e também por ações posteriores, como divulgação em redes sociais, por exemplo. O objetivo dessa ação foi o de atrair o público, captar sua atenção e curiosidade, fazendo com que a marca tenha visibilidade, se posicione de uma forma inovadora e positiva em relação à concorrência resultando em interesse maior do público a conhecer o trabalho do CAMP Pinheiros.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A pesquisa desenvolvida pela Agência Experimental, formada por alunos do oitavo semestre para realização do projeto, mostra que 55,3% dos jovens consideram positiva e importante a realização de cursos profissionalizantes. A motivação para participarem de projetos como este, tem sido pelo conhecimento e o acesso ao mercado de trabalho, o que caracteriza que o jovem reconhece a importância e o motivo de realizar esse tipo de curso. Dentre os 480 jovens entrevistados, apenas 42 respondentes conheciam o CAMP Pinheiros, o que equivale a 8,8% da amostra, o que torna seu reconhecimento não favorável e fora do Top Of Mind. O marketing de guerrilha foi criado nos anos 70 por Jay Conrad Levinson como uma alternativa de empresas menores, sem recursos, para chamar atenção de forma criativa e combater grandes corporações. Porém, grandes empresas utilizam esse tipo de campanha para atingir seus objetivos, temos como exemplo o Burger King, KITKAT, Netflix, dentre outros grandes nomes. A Guerrilha pode ser utilizada como fuga de mídias tradicionais na busca por impacto, o que logo nos mostra que pode ser uma alternativa tanto pelo baixo custo quanto pela facilidade em elaborar a campanha para que o público tenha uma percepção e recordação do CAMP Pinheiros. Em 1984, Jay Conrad Levinson vislumbrou um campo de atuação para a palavra e criou o "guerrilla marketing", traduzido para o português como marketing de guerrilha. Ele descreveu o marketing de guerrilha como uma estratégia capaz de "atingir as metas convencionais, tais como lucros e alegria, com métodos não convencionais, como investir energia em vez de dinheiro". De acordo com Ries; Trout (1986), assim como na guerra, as armas do marketing podem mudar, mas tanto um quanto o outro estarão sempre estruturados sobre dois pilares indispensáveis: a estratégia, que consiste em planejar um conjunto de operações visando a um objetivo; e a tática, que se refere à maneira de conduzir e aplicar a estratégia, no intuito de se obter o máximo de eficácia. Sobre essas bases os guerrilheiros planejam e desenvolvem suas ações, procurando otimizar seus recursos. Levinson (1989, p. 9) define Marketing de Guerrilha como  um método que utiliza as mais recentes estratégias de guerrilha no campo de marketing, para planejar, lançar e manter a maior ofensiva mercadológica possível. Inovação e criatividade são as armas utilizadas para combater o que ele chama de  exércitos convencionais", referindo-se às grandes organizações. Segundo Levinson (1989), a mais-valia de uma ofensiva é, efetivamente, ter mais controle do que na posição defensiva. Quando uma organização ataca, faz com que os concorrentes tenham que reagir, alterando seu planejamento inicial. O que normalmente acontece nestes casos é que essa reação possa ser exagerada, com atitudes que os prejudiquem. O ataque inesperado estimula a concorrência a cometer erros táticos, beneficiando a marca ofensiva. Com ataques em grande escala a empresa vai se fortalecendo, conseguindo, assim, a confiança do público-alvo. Por meio da mensagem divulgada, se eficiente, os clientes percebem que a marca se orgulha da qualidade dos produtos ou serviços que oferecem, e está apta a satisfazer as necessidades do consumidor. O ataque de marketing planejado e eficaz é uma demonstração de força e agressividade, capaz de desequilibrar a concorrência. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Os estudantes envolvidos no projeto realizaram estudo descritivo para maior compreensão do público alvo de forma que a ação fosse eficaz. Informações sobre locais com maior concentração do público alvo foram levantadas. A estrutura foi instalada no Parque da Juventude, em São Paulo, local com ampla passagem de jovens estudantes, onde os participantes não foram informados sobre a ação. Assim, ao se depararem com a resposta ao fundo da caixa sobre o questionamento de  Quem Pode Mudar o Futuro? , eram abordados pela equipe para depoimentos e recebimento de um brinde. Para que a ação fosse bem sucedida, foi elaborado um detalhado plano de ação. Assim foi desenvolvido um roteiro da ação e também determinados os planos e câmeras para que os participantes não percebessem estar sendo filmados. Dessa forma foi possível colher reações espontâneas, preservando a naturalidade e dando maior credibilidade dos registros feitos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O principal objetivo foi desenvolver uma ação de Guerrilha que surpreendesse o público de forma positiva, aguçando a reflexão sobre o questionamento feito e consequentemente sua resposta, resultando em aumento do share of mind da marca. Foi desenvolvida uma caixa  misteriosa envolvida por um tecido preto, que dificultou a identificação do que havia em seu interior. Ao fundo da caixa foi instalado um espelho e uma câmera escondida. Acima da caixa, do lado de fora, havia uma placa descrito  Quem pode mudar o futuro? . O participante ao abrir a caixa, se deparava com o próprio reflexo emitido pelo espelho, e a câmera escondida filmou a reação dos participantes.  Anunciar é fundamentalmente persuasão, e persuasão não é uma ciência, mas uma arte. (William Bernbach) A ação foi filmada para gerar o Marketing Viral. Os participantes cederam previamente o direito de uso de suas imagens.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O grande desafio desta guerrilha foi lidar com o imprevisível. Apesar de termos todas as pesquisas necessárias para desenvolvimento da guerrilha, só saberíamos o real resultado após a aplicação da ação. A insegurança do público reagir à Guerrilha conforme imaginávamos, era constante. Mas após o desenvolvimento conseguimos observar nitidamente o resultado da ação com o Público atingido. A reflexão, que foi um dos objetivos, foi nítida aos participantes. Hoje concluímos que a Guerrilha, apesar de não ser usada com tanta frequência, é uma excelente ferramenta de comunicação que permite a inclusão de empresas com pouca verba na mente dos consumidores. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">RIES, A.; TROUT, J. Marketing de Guerra. 25. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1986. <br><br>LEVINSON, Jay Conrad. Marketing de Guerrilha. São Paulo: Noval Cultura, 1989. <br><br>O'REILLY, A. Buzz - a Era Do Marketing Viral. São Paulo: Cultrix, 2003<br><br> </td></tr></table></body></html>