ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01090</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP06</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Spot Casa Lucas</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Carla de Melo Gonçalves Castro (Centro Universitário Newton Paiva); Douglas Magno Alves dos Santos (Centro Universitário Newton Paiva); Marcelo Pereira da Silva Júnior (Centro Universitário Newton Paiva); Ubiratam Vega (Centro Universitário Newton Paiva); Victor Augusto de Moura Xavier (Centro Universitário Newton Paiva); Flavyanne Eloisa Souza de Jesus (Centro Universitário Newton Paiva); Tauane Neves Ferreira Da Silva (Centro Universitário Newton Paiva)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Spot, Rádio, Tempo, Voluntariado, Casa Lucas</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O trabalho buscou relatar a produção de um spot produzido para a campanha Doe Tempo para a Casa Lucas  Casa de Acolhimento. A peça audiofônica teve o intuito de conscientizar as pessoas que ser voluntário em uma casa de acolhimento pode fazer a diferença na vida de uma criança. O spot brinca com a palavra tempo, utilizando ritmos mais tranquilos e acelerados para transmitir ao ouvinte a sensação do tempo passando. O trabalho foi realizado como atividade avaliativa na disciplina de Produção de Rádio do sexto período de Publicidade e Propaganda do Centro Universitário Newton Paiva, no segundo semestre de 2017, no contexto da campanha do OPUS. Este projeto, que possui caráter interdisciplinar, auxilia na criação de campanhas publicitárias para o terceiro setor, a partir das demandas de clientes reais, produzindo, para tanto, peças textuais, áudio e videofônicas e digitais, entre outras. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No Brasil, existem diversas instituições que ajudam e dão assistência a pessoas carentes. Até o século XIX, o auxílio a essas pessoas era responsabilidade da sociedade civil e não do Estado. A partir da década de 1930, o governo passa a desenvolver políticas públicas de assistência social. Em meados de 1970, as organizações da sociedade civil retornam sua participação no cenário da filantropia e dos movimentos sociais. Com isso começam a surgir as instituições do terceiro setor, que são organizações não governamentais (ONGs), organizações da sociedade civil de interesse público (Oscip), fundações e associações de cunho social. Em sua maioria, elas dependem do voluntariado e de iniciativas privadas para existirem (SILVA, citado por PIACENTINI, 2015). A adesão do cidadão brasileiro ao voluntariado é pequena. Segundo pesquisa do Datafolha realizada em dezembro de 2014 citada por Piacentini (2015), a média de pessoas voluntárias no país gira em torno de apenas 11% da população. A pesquisa aponta ainda que os jovens estão bastante distantes dessas iniciativas: cerca de metade dos voluntários possui ensino superior completo e dois em cada cinco pertencem às classes econômicas A e B. Ainda de acordo com o estudo, feito com 2.024 pessoas em 135 municípios, 40% dos entrevistados alegaram falta de tempo para não ser voluntárias, mas 60% dessas pessoas gostariam de exercer este tipo de trabalho. 29% nunca foram convidados, 18% nunca pensaram nessa possibilidade e 12% não sabem onde obter informações sobre isso. Neste sentido é que foi produzida a peça de áudio mencionada, utilizada como recorte deste estudo. A ideia, com esta produção, foi sensibilizar as pessoas, criando o que Vianna chama de imagens sonoras (2017) e considerando que, a partir da transmissão do texto de rádio, cria-se uma sugestão de sentido e imagens multissensoriais, produzidas como resultados da articulação dos elementos constituintes da peça radiofônica, conforme propõe Schaeffer (1970) citado por Vianna (2017).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo geral do trabalho foi produzir uma peça de audio que transmitisse sugestão de sentido ao ouvinte, a partir do trabalho realizado pelo grupo com a Casa Lucas. A ideia do grupo ao criar esta campanha foi engajar este público para ser voluntário na Casa de Acolhimento. Para tanto, o grupo considerou que este engajamento poderia ocorrer por meio da criação de uma peça de áudio, que, em 45 segundos, sugerisse um tom emocional para levar as pessoas a aderirem à causa. Em outro contexto, o trabalho também visou a desenvolver um projeto prático, onde seria possível aos alunos desenvolver o conteúdo teórico ministrado pelos professores em sala de aula. Especificamente, o trabalho buscou pesquisar a importância do spot como elemento de comunicação, apresentando-o como um dos formatos da publicidade, buscando transmitir determinadas mensagens ao receptor, por meio da utilização de texto/interpretação, trilhas musicais e de efeitos sonoros. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Atualmente, no Brasil, somente 11% das pessoas são voluntárias em uma causa (DATAFOLHA, 2014 citado por PIACENTINI, 2015). Considera-se este número ínfimo se levar-se em consideração o tamanho da população do país e também se comparado a outros países do mundo. Ao falar em doação, o primeiro pensamento que vem à mente é a doação em dinheiro. Acredita-se que a ajuda financeira seja, substancialmente, importante, porém, não unicamente importante. Apenas o dinheiro não poderia mudar a situação de muitos adultos e crianças carentes que estão, hoje, vivendo em instituições do terceiro setor. O voluntariado no Brasil, segundo a pesquisadora em Ciência Política, Priscila Ermínima Riscado, em entrevista à Piacentini (2015), ainda está muito atrelado a pequenos grupos religiosos e dentro deste contexto a ideia de caridade.  O envolvimento das pessoas ainda é bem pequeno, se comparado a outros países do mundo. Não acho que a prática seja propriamente desvalorizada por aqui, mas não há uma  cultura do voluntariado, o que dificulta a proliferação , pondera a pesquisadora. Por meio da afirmativa acima, acredita-se que disseminar a ideia do voluntariado por meio da criação de uma peça audiofônica seria uma justificativa interessante para explicar a relevância deste trabalho, no contexto de uma campanha publicitária, para ressaltar a importância de tal mídia e a influência que ela pode gerar nas pessoas, positivamente. O intuito, com o trabalho, foi o de tentar desmistificar o atributo da falta de tempo, mencionado na pesquisa supracitada, informando ao ouvinte/receptor, por meio da peça de áudio, que o tempo é uma questão a ser relativizada e que as pessoas podem ajustar o seu tempo às suas prioridades. Dessa forma, o ouvinte poderá utiliza-lo da melhor forma possível e também para contribuir com o futuro de uma criança por meio do voluntariado na Casa Lucas. Trabalhar com a imaginação do ouvinte e com uma mensagem direcionada fez com que o spot se tornasse uma opção interessante para massificar esta informação.  Quem escuta rádio experimenta a real sensação de que as mensagens estão dirigidas particularmente para si. Às vezes adquirem um valor confidencial que habita em âmbito de intimidade entre emissor e receptor (DIDO; BARBERES, 2008, p.52). </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No Centro Universitário Newton Paiva, os alunos do sexto período de Publicidade e Propaganda participam de um evento interno chamado: OPUS UNIVERSITÁRIO, em que eles são subdivididos em grupos. Cada grupo fica responsável por criar duas campanhas, a primeira delas explicando a causa de uma instituição do terceiro setor escolhida pelo grupo; e a segunda, de caráter publicitário, criando um projeto de comunicação que divulgue esta causa a um determinado nicho(s), no sentido de criar um produto e tornar esta instituição auto-sustentável a partir da venda deste projeto. Como parte da divulgação, está prevista a criação de peças publicitárias impressa, audiofônica, videofônica e digital, como também já mencionado. No caso deste trabalho, o recorte do estudo se concentra na produção da peça audiofônica de 45 segundos elaborada para o cliente Casa Lucas, conforme será apresentado a seguir. Antes de produzir a peça, foi necessário desenvolver uma pesquisa bibliográfica, para criar um aporte teórico acerca da temática escolhida  voluntariado, bem como de outros autores que conceituam o spot como peça utilizada na publicidade de rádio. Para tanto, recorreu-se a autores como Vianna (2004, 2017), que explicam a sugestão de sentido criada a partir da elaboração de peças de comunicação. Neste contexto, o grupo escolheu trabalhar com a ONG  Casa Lucas - Casa de Acolhimento , por se identificar com a temática, por ter sido bem acolhido pela instituição e por encontrar, na temática do voluntariado, um campo vasto de possibilidades de trabalho. Primeiramente, o grupo fez uma visita ao local, para realizar o briefing. A partir desta pesquisa, foi possível identificar que a ONG necessitava, entre tantas outras demandas, de mais voluntários. Em um segundo momento, foi feita então uma na internet sobre voluntariado no Brasil, buscando validar e identificar o tema que mais as pessoas alegavam para não se praticar o voluntariado. Após a pesquisa, o grupo visualizou que o tema  TEMPO era o termo que melhor traria identificação com o publico que pretendia-se atingir com a campanha. De posse dos dados, foi possível iniciar a elaboração do roteiro da peça, incluindo as informações técnicas do lado esquerdo e as locuções do lado direito. O roteiro foi desenvolvido pelos alunos com o objetivo de conscientizar sobre a importância do voluntariado para as crianças da Casa Lucas  Casa de Acolhimento. Ao todo, foram utilizadas quatro vozes com o intuito de alcançar o nicho que se pretendia, que abarca os adolescentes, adultos jovens de ambos os sexos e o público da terceira idade. Após a aprovação do roteiro técnico pelo professor da disciplina, os alunos escolheram as vozes das locuções, a sequência das falas e os efeitos sonoros. A peça de áudio foi gravada e editada no estúdio de rádio do Centro Universitário Newton Paiva, com o auxílio do trabalho do técnico da instituição. Os detalhes serão descritos a seguir. O spot  O tempo feito para a campanha publicitária da Casa Lucas  Casa de Acolhimento ganhou a premiação no OPUS UNIVERSITÁRIO como melhor peça radiofônica, dentre todos os grupos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Como já mencionado, a ideia de produzir o spot surgiu no contexto da disciplina de Produção de Rádio, como parte da avaliação do semestre. Inicialmente, o grupo produziu, em sala, locuções variadas de vários produtos, como textos de carros de som e radionovelas, entre outras dinâmicas de sala. Os alunos eram responsáveis pela redação, produção e edição deste material. Na segunda fase da disciplina, o foco dos alunos  já subdivididos em grupo - voltou-se à produção dos materiais integrantes do projeto Opus. No caso da disciplina de rádio, foi proposto que cada grupo produzisse duas peças, sendo o spot (obrigatório) uma delas. Após a primeira entrega do roteiro, foi produzido um material  monstro , um piloto, para que houvesse uma ideia de como seria conduzida a orientação sobre aquela peça. Após o piloto, percebeu-se que seria plausível criar uma peça que contivesse 45 segundos, maior do que o tempo médio de um spot (trinta segundos), mas um dos tempos utilizados para informar acerca de temáticas institucionais como esta - para spots, usualmente utiliza-se os quatro quartos do minutos, compreendidos pelos tempos de 15, 30, 45 ou 60 segundos - (VIANNA, 2017). Uma vez que o grupo propunha contar com um patrocinador para a realização desta campanha, haveria  verba para veicular uma mídia de tempo maior, que custaria também um pouco mais. O spot institucional de 45 segundos da campanha da Casa Lucas  Casa de Acolhimento buscou transmitir ao ouvinte a ideia de tempo decorrido. A metáfora do Tempo é o atributo nuclear da peça de áudio, uma vez que considera as respostas dadas pelas próprias pessoas à pesquisa já mencionada do Datafolha, como motivo central para que os cidadãos não optem por praticar voluntariado no Brasil. A sonoplastia, parte responsável pela construção de imagens e sensações no indivíduo apoiou-se no efeito tic-tac do relógio. Ela foi inserida com o propósito de imprimir a ideia de tempo passando. Por meio da dinâmica do Spot, seria possível ao grupo trabalhar com a imaginação do público (Vianna, 2004, 2017) ao inserir um efeito do  tic-tac do relógio, trazendo uma maior pregnância para a campanha. A ideia era fazer o ouvinte refletir sobre o tempo e sobre como ele utiliza o seu tempo dentro do cotidiano. Nota-se, por vezes, a aceleração e ou desaceleração do efeito tic-tac, em conjunção com a dinâmica e ritmo das vozes escolhidas para as locuções. Na medida em que se propôs trabalhar o Tempo de maneira acelerada, a trilha foi  sobreposta , para imprimir um ritmo mais acelerado. Em outros momentos, quando o texto mencionava a falta de tempo ou algo do tipo, a trilha era um pouco desacelerada (apresentada em ritmo menos cadenciado) propondo a fazer um contraponto na peça, levando outra  linguagem e outra construção de sentido ao receptor (VIANNA, 2017), registrando que a pessoa é quem decide o que pode ou não fazer com o seu tempo; e que utilizá-lo para contribuir com uma causa seria algo mais interessante do ponto de vista humano e social. A palavra tempo dentro do spot foi utilizada como uma Anáfora, ou seja, por meio da repetição da palavra Tempo em toda a peça, buscando reforçar o tom da mensagem. Ao todo, foram escolhidas quatro vozes para fazer as locuções. Uma deles é a de um locutor profissional, convidado pelo grupo devido ao critério de proximidade. As demais vozes são de integrantes do próprio grupo e de alunos da instituição, também convidados para participar da produção. As vozes foram escolhidas de forma estratégica, considerando os timbres masculino/feminino, bem como tons diferenciados; por vezes, joviais e em outras, de pessoas de meia-idade e de idosos, para gerar identificação imediata com o público pretendido. O texto se inicia por meio de uma pergunta ( O que o tempo significa para você?), buscando instigar o ouvinte, na tentativa de fazê-lo se integrar à peça, tornando-se ser participante da indagação e da possível resposta à pergunta, como propõe Vianna (2017). Em seguida, vão sendo feitas as proposições ao ouvinte acerca de como ele se impõe diante do tempo e o que ele pode fazer para retrabalhar o tempo que tem. Assim é que foram integradas as locuções com frases do tipo:  você pode dar tempo ao tempo... ;  você pode correr atrás do tempo perdido... . Em frases como  ...ou ter saudade do tempo que passou , há uma reflexão nostálgica, mas, sobretudo, incisiva, de como as pessoas poderiam ter feito algo diferente com o seu tempo, mas não o fizeram. Em outros momentos, como na frase  ...dar tempo ao tempo , é possível ver a analogia do período com a vida corrida das pessoas, que, por muitas vezes, se sentem estressadas, envoltas na correria do dia a dia e que, sem sequer, conseguir refletir sobre suas ações, sobre sua vida. Por outro lado, o texto deixa evidente que há possibilidades de se retrabalhar o tempo e de criar outros rumos para a vida humana, quando se menciona a frase  Pode pensar no tempo que está por vir . Aqui, denota-se a esperança de pensar em dias socialmente e humanamente melhores, em que as pessoas vão começar a entender questões relacionadas à ajuda ao próximo. É possível  dedicar o seu tempo a alguém , como continua o texto do spot, assim como é possível  precisar de mais tempo , aqui, apresentado por meio da locução de uma idosa (sem efeitos na voz), fazendo uma referência direta à idade, criando um tom verdadeiramente emocional, chamando novamente a atenção de quem ouve a peça. Enfim, a forma como as pessoas utilizam o seu tempo não importa, porque a escolha será sempre um processo individual, que depende de cada uma. Aqui, o locutor deixa no ar, com a sugestão da trilha, de que o voluntariado por estar entre estas escolhas. Este momento é entremeado por uma trilha com um alarme, que se mantém na pela por 2 segundos em média, cuja ideia é, mais uma vez, retomar a atenção do receptor, dizendo a ele, de maneira simbólica, algo do tipo:  Atenção! Você está sendo realmente humano? Tem ajudado outras pessoas simplesmente doando tempo, uma conversa, um sorriso, um olhar algo parecido? . Em seguida, utilizou-se uma trilha genérica (trilha branca), que não necessita de pagamento ou da cessão de direito autoral, para trazer uma locução mais leve, mais branda, em um convite às pessoas para que elas se integrem àquela causa. Ao final do spot, o ouvinte é convidado a doar o seu tempo, sendo um voluntário. Os últimos segundos da peça trazem o nome da ONG  Casa Lucas  Casa de Acolhimento e a inserção do nome da empresa que está patrocinando aquele contexto. Ressalta-se que a escolha do nome do patrocinador não foi aleatória. A empresa em questão já promove trabalhos de cunho social, o que vem ao encontro de outra das proposições da disciplina: que os alunos considerassem tal contexto na produção de peças, levando em conta estratégias empresariais de envolvimento com causas de caráter social, cujas peças pensadas (pelo grupo) pudessem, realmente, ser veiculadas, com a ajuda financeira advinda dos patrocinadores. Sendo assim, seria possível pensar em uma campanha mais plausível, mais tangível, com a produção de peças que pudessem ser veiculadas em determinados veículos de comunicação. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O proposito deste trabalho era fazer o ouvinte refletir sobre o tempo e de como ele é maleável. Além disso, buscou-se desconstruir, na mente das pessoas, que, para ser voluntário, não é preciso apenas ter tempo, mas sim, vontade de ajudar e percepção de que muita gente necessita de ajuda. A partir dessa vontade e percepção, o ouvinte (no caso) encontrará um tempo para ajudar a ONG Casa Lucas  Casa de Acolhimento, prioridade da instituição, como pôde-se perceber com a realização do briefing. Foi utilizada esta mídia em especial para trabalhar com a imaginação do ouvinte e assim transmitir a ideia de tempo em movimento (VIANNA, 2004, 2017). Acredita-se que haja muitas possibilidades de captar a atenção do ouvinte/receptor por meio da criação de spots institucionais. De acordo com Reis (2008) o spot, enquanto formato, é muito versátil e adaptável. Ainda dentro deste contexto, Reis (2008) lembra que este formato permite que anunciantes independentes do setor econômico façam seu uso, em espaços de atuação geograficamente diferentes. Após a realização deste trabalho e da produção deste spot, o grupo também constatou que é possível utilizá-lo, no contexto da publicidade e propaganda, considerando o atingimento de diversos objetivos: seja para promover uma ideia, um produto, serviço, seja para dar visibilidade a uma marca, entre outros. O trabalho também proporcionou ao grupo experiência no contato com o estúdio de rádio, sendo possível compreender o sentido da utilização de vozes em uma locução, timbre, entonação e interpretação, assim como foi possível vivenciar as fases de produção e pós-produção da peça. Percebeu-se que não é simples o processo de escolha de trilhas, porque há critérios que precisam ser considerados, como o direito autoral. Assim, o grupo conheceu sites e outros locais que podem ser acessados para a obtenção de tais materiais. Percebeu-se, por fim, que o spot é uma arte; e que precisa-se ter o mesmo cuidado que um artista tem com sua obra. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> DIDO, J.Y; BARBERIS S. Lá Rádio em La escuela. Um recurso didático de grande valor educativo. Universidade Nacional de LA. As Argentina, Matanza, 2008. <br><br>PIACENTINI, Patrícia. Trabalho voluntário no Brasil. Parcela pequena da sociedade se engaja nesse tipo de iniciativa. Revista Pré.Univesp, 28/10/15. Nº.61 - UNIVERSO Dez 2016 | Jan 2017. Disponível em: <http://pre.univesp.br/trabalho-voluntario-no-brasil#.Wt0fUW4vyUk>. Acesso: 20 de Abr. 2018.<br><br>REIS, Clóvis. Propaganda no rádio: os formatos de anúncio. Blumenau: EDIFURB, 2008. <br><br>VIANNA, Graziela Valadares Gomes de Mello. Jingles e Spots: a moda nas ondas do rádio. Belo Horizonte: Newton Paiva, 2004. 196p.<br><br>________________________________________. Imagens sonoras no ar: a sugestão de sentido na publicidade radiofônica. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2017. 215p. <br><br> </td></tr></table></body></html>