VII Colóquio Jornalismo de Resistência debateu a prática profissional no contexto de desinformação

5 de outubro de 2022

Com Laís Karoline Gueiros Guedes, jornalista voluntária na cobertura do Intercom 2022 sob supervisão do professor Rodrigo Martins Aragão (UFPB)

O VII Colóquio Jornalismo de Resistência reuniu convidados(as) remotamente no dia 8 de setembro para conversas sobre o exercício do jornalismo no Brasil em um contexto de desinformação, perseguição e ameaça aos profissionais da área. Coordenado por Felipe Pena (UFF), diretor Editorial da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), o evento foi mediado localmente por Nicoli Tassis (UFU) e Gerson de Souza (UFU) no Auditório Sead, no campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa.

A primeira mesa contou com a participação de Renato Rovai, diretor de redação da Revista Fórum, Pedro Chê, coordenador do movimento Policiais Antifascismo (RN), e Helena Chagas, ex-ministra-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (2011-2014). Na segunda mesa, falaram Paulinha Carvalho e Fábio Piperno, ambos jornalistas da Jovem Pan.

"Este colóquio surgiu há sete anos num contexto, em 2016, de grande efervescência política, com o que nós chamamos de golpe de Dilma Roussef. [...] Naquele momento, em 2016, a Intercom me provocou para chamar alguns jornalistas da chamada 'imprensa alternativa' que pudessem explicar qual era a narrativa por trás daquele golpe – e se haveria jornalistas que pudessem explicar as intenções de uma determinada imprensa mainstream. Isso foi colocado muito em xeque por todos nós, durante todo esse tempo, e acho que, neste momento em que a gente realiza o sétimo Colóquio Jornalismo de Resistência, a gente se vê numa posição um pouco diferente. É um momento em que o jornalismo é que sofre ataques”, afirmou Felipe Pena na abertura da segunda mesa. "A resistência do jornalismo deve se dar em várias frentes, mas principalmente num contexto em que comentaristas declaram a morte do jornalismo profissional, que declaram que todo jornalismo profissional está corrompido, que fazem elucubrações que são absolutamente fantasiosas, acho que é o momento de a gente tentar entender por que elas estão acontecendo. A quem interessa decretar a morte do jornalismo?", completou.

“Este evento sempre mexe muito conosco, por trazer um tema urgente e atual que são as formas de existência do jornalismo na sociedade. E a nossa forma contemporânea, mais do que nunca, é resistir”, comentou Nicoli Tassis. “A Intercom é um congresso de fomento acadêmico, mas sempre teve a tradição de caminhar muito próximo à prática profissional.”

Assista ao VII Colóquio Jornalismo de Resistência no YouTube da Intercom, clicando nos links:
Mesa 1
Mesa 2

O 45º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom 2022) reuniu cerca de 1,7 mil pessoas entre os dias 5 e 9 de setembro em João Pessoa, realizado pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) e organizado pelo Centro de Comunicação, Turismo e Artes (CCTA) e pelo Departamento de Comunicação (Decom) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com coordenação de Norma Meireles, professora da UFPB e diretora Regional Nordeste da Intercom. Saiba mais.

Fotos no site oficial do Intercom 2022

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